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20 Março 2018

“É forte a correlação entre os resultados positivos em conta corrente do balanço de pagamentos de Alemanha, Suécia e Dinamarca, países em que residem acionistas de muitas empresas “globais”. Na contramão, países que hospedam firmas globais, como África do Sul, Turquia e Brasil sil sil, apresentam correlação negativa. É farta a distribuição de dividendos e royalties para não residentes. Só falta vender a Petrobras, a Eletrobras e o Banco do Brasil para os rentistas estrangeiros”, escreve Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, em artigo publicado por CartaCapital, 20-03-2018.

Eis o artigo.

A dimensão mais importante das transformações da economia global nos últimos 40 anos é a progressiva abertura das contas de capital que se seguiu à reafirmação do dólar como moeda reserva em 1979.

Na cúspide da hierarquia de fatores que promoveram a globalização financeira está a expansão dos fluxos brutos de capital entre os países e regiões do planeta. Esse movimento ocorreu não apenas entre as economias centrais – particularmente entre Wall Street e a City Londrina –, mas também impulsionou o crescimento dos investimentos diretos e de portfólio nos emergentes. A globalização financeira ocorrida entre as três últimas décadas do século XIX e a Primeira Guerra Mundial foi menos intensa. Hoje os mercados financeiros são muito mais integrados e interdependentes.

Publicado recentemente, o Relatório Trimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS) investiga os efeitos da ampliação dos fluxos de investimento direto e de portfólio de não residentes na posição dos balanços de pagamentos dos países avançados e dos emergentes.

As consequências da desregulamentação financeira e da abertura das contas de capital vão muito além do que pode ser observado nos registros convencionais dos balanços de pagamentos. Os efeitos mais importantes da mobilidade e globalização do capital financeiro e produtivo são:

1. A redistribuição das relações de propriedade entre residentes e não residentes mediadas por grandes instituições financeiras ancoradas nas moedas dominantes.

2. O movimento que regula as taxas de câmbio das moedas não conversíveis dos emergentes – aqueles que se entregaram à abertura financeira e à flutuação cambial – passou a responder primordialmente à lógica da “avaliação dos estoques” entre a riqueza dos não residentes e as reservas em moeda forte.

3. Isso promoveu a dominância dos mercados organizados para negociação de derivativos destinados à proteção contra as flutuações de juros e câmbio.

4. Consolidação do poder do acionista, o que significa a preponderância de objetivos financeiros de curto prazo em detrimento do investimento produtivo.

Os efeitos do “descasamento de moedas” nos balanços dos agentes públicos e privados decorrentes da redistribuição da propriedade e do poder do acionista não é registrado com precisão nos resultados líquidos revelados pela contabilidade convencional dos déficits ou superávits em conta corrente entre os países.

Para os países cujas empresas estão sediadas em sua jurisdição há uma correlação positiva entre o resultado em conta corrente do balanço de pagamentos e os rendimentos do investimento direto abrigado em outros países. Isso ocorre quando os rendimentos não são distribuídos como dividendos para acionistas não residentes. O resultado positivo ou negativo decorre da diferença entre as posições “credora” e “devedora” do país, ou seja, da diferença entre os rendimentos do estoque de ativos no exterior os decorrentes de investimentos de não residentes.

Países “credores” cujos acionistas são residentes apresentam resultados positivos em conta corrente. Já os países ditos emergentes que hospedam empresas globais revelam uma correlação negativa entre a conta corrente do balanço de pagamentos e a posição “devedora” na relação entre o investimento estrangeiro doméstico e o investimento em outros países.

Exemplo: é forte a correlação entre os resultados positivos em conta corrente do balanço de pagamentos de Alemanha, Suécia e Dinamarca, países em que residem acionistas de muitas empresas “globais”. Na contramão, países que hospedam firmas globais, como África do Sul, Turquia e Brasil sil sil, apresentam correlação negativa. É farta a distribuição de dividendos e royalties para não residentes. Só falta vender a Petrobras, a Eletrobras e o Banco do Brasil para os rentistas estrangeiros.

Para completar o quadro, o relatório do BIS brinda os leitores com informações relevantes. Depois da crise financeira de 2008 e da tremenda expansão da liquidez promovida pelos bancos centrais mais poderosos, as grandes empresas transnacionais passaram a acumular caixa e ampliaram a participação dos ativos financeiros em seus balanços.

Diz o relatório: “A concepção convencional que trata as empresas não financeiras como tomadoras de empréstimos tornou-se anacrônica. Essas grandes empresas são, na verdade, provedoras de crédito para os Tesouros Nacionais e para outras empresas privadas mediante aquisição de títulos de dívida”.

As empresas também “financiam” as bolsas de valores ao comprar de volta as próprias ações (buy back) negociadas e abrigá-las em sua tesouraria, com o propósito de turbinar os preços e agradar aos acionistas, proporcionando, ademais, ganhos para os administradores remunerados com stock options.

O rentismo invadiu a área e ameaça fazer gol contra.

Leia mais

  • A financeirização da vida. Revista IHU On-Line, Nº. 468
  • Financeirização, Crise Sistêmica e Políticas Públicas. Revista IHU On-Line, Nº. 492
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