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A esperança do irmão do Pe. Dall'Oglio: “Não desisto da ideia de poder abraçá-lo novamente”

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28 Julho 2017

“Quando penso em Paolo, tenho vontade de abraçá-lo, de lhe oferecer um ombro para se apoiar, para poder curar as suas feridas, se ele foi torturado”, diz Giovanni Dall’Oglio, irmão mais novo do religioso jesuíta sequestrado pelos jihadistas há quatro anos em Raqqa.

A reportagem é de Pietro del Re, publicada por La Repubblica, 27-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A vida de Giovanni também é animada por uma vocação, embora leiga, porque ele trabalha como humanitário da ONG “Médicos com a África Cuamm”, no Sudão do Sul devastado pela fome e pelos massacres étnicos.

Sobre o destino do seu irmão, ele continua otimista: “Tenho certeza de que ele goza da graça de nosso Senhor, ao qual se abandonou quando escolheu o seu caminho, que é o de dar a sua vida aos outros”.

Eis a entrevista.

Portanto, você continua acreditando em uma possível libertação dele?

Sim, porque, oficialmente, ele ainda está “ausente”, e depois porque não sabemos em quais mãos ele acabou. Ele também pode ter sido revendido por aqueles que o sequestraram às forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, do qual ele havia denunciado os horrendos crimes contra civis tanto à ONU quanto no Vaticano, e que o tinha expulso da Síria. Por fim, para quem quer que o tenha como prisioneiro, Paolo é um refém valioso para se usar como um último passe para salvar a própria pele.

Você não teme o fato de que, há dois anos e meio, Raqqa é governada pelo Estado Islâmico?

Não, porque Paolo é um homem sábio que estudou por muito tempo o Alcorão, que é apaixonado pelo Islã e que fala um árabe perfeito. Para mim, ele ainda está vivo.

Nesses anos, você nunca foi contatado por pessoas que prometiam notícias sobre Paolo que, depois, se revelaram infundadas?

Sim, de vez em quando há alguém que se faz de vivo, que talvez pede dinheiro para vender informações que não são sustentadas por nada. As autoridades italianas nos dizem, por sua vez, que não há nem provas de vida, nem provas de morte. Quanto ao resto, sempre recebemos um forte apoio do Estado e fomos recebidos tanto pelo presidente Mattarella quanto pelo papa.

Vocês são oito irmãos, Paolo é o quarto e tem dois anos e meio a mais do que você e o seu irmão gêmeo, Pietro. Que irmão ele foi?

Ele sempre foi próximo de mim nos momentos em que eu estava com dificuldades, sempre pronto para me dar uma mão. Quando criança, nós o chamávamos de “orangotango”, porque ele era muito bom em subir nas árvores. Mas, durante um acampamento de escoteiros, um amigo próximo dele caiu da árvore na qual eles tinham subido juntos e morreu. Seguramente, aquela experiência o marcou muito. Quando tinha 15 anos, ele decidiu que queria fazer a experiência de operário e passou os dois meses de férias de verão nos estaleiros de Fiumicino. O meu pai ficou orgulhoso. Em 1975, com o meu irmão Pietro, acompanhamo-lo até a Casa de Noviços Jesuítas de Frascati, onde ele deu aquele passo do qual, depois, estava orgulhoso por toda a vida. Lembro-me como se fosse ontem do abraço comovido com que nos despedimos. O nosso pai morreu há um ano e meio, e a ausência de Paolo no seu funeral pesou sobre todos nós como uma rocha.

Você o tinha advertido da periculosidade da sua missão em Raqqa?

Ele apenas me disse que queria me ver para me abraçar antes de fazer algo desafiador. Mas eu não pude saudá-lo, porque eu já estava no Sudão do Sul, na linha de frente com o Cuamm para ajudar os últimos do mundo. Nisso, eu sempre me senti em consonância com o meu irmão, e nos escrevíamos sobre os nossos respectivos compromissos. Ele me disse que iria fazer uma missão importante em Raqqa, mas eu não tinha entendido como ela era arriscada. Eu sei também que o meu irmão não poderia renunciar àquilo que ele fez, ou seja, tentar salvar os religiosos sequestrados, porque trairia a sua missão. Como está escrito no Evangelho de João: “Ninguém tem maior amor do que este: dar a vida pelos seus amigos”.

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