Caça predatória matou mais de 23 milhões de animais na Amazônia, diz estudo

Imagem: Ibama

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15 Outubro 2016

Um estudo revelou os danos provocados pela caça predatória a animais na Amazônia para obter couro ou pele ao longo do século 20. De acordo com a pesquisa, publicada na revista Science Advances, entre 1904 e 1969, cerca de 23 milhões de mamíferos e répteis selvagens de ao menos 20 espécies foram abatidos por causa de suas peles. Os números apontam que as espécies aquáticas foram as mais impactadas ao longo dos anos. 

A informação foi publicada por Agência Ansa e reproduzida por EcoDebate, 14-10-2016.

Segundo os pesquisadores, há dois períodos mais críticos: o primeiro entre as décadas de 1930 e 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de colonos chegaram à floresta para explorar a borracha, e o outro, nos anos 1960, por causa da indústria da moda. Os cientistas chegaram a esta conclusão após analisar registros portuários e dados estatísticos de órgãos governamentais.

De acordo com o estudo, mais de 80% dos habitats terrestres permaneceram imunes à caça devido à sua inacessibilidade. No entanto, mais da metade dos habitats aquáticos ficou à mercê dos caçadores, o que fez com que animais aquáticos e semiaquáticos se tornassem os mais impactados pela exploração.

Durante quatro décadas, entre 1930 e 1960, a comercialização dos bichos explorados movimentou cerca de US$ 500 milhões e esvaziou a maioria dos rios da região.

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