Quase metade dos municípios está em alerta ou com risco de surto para doenças do Aedes

Foto: PixaBay

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

13 Dezembro 2018

Novo levantamento apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (12) aponta que 47,5% dos municípios brasileiros estão em alerta ou risco de surto para dengue, zika e chikungunya.

A informação é publicada por G1, 12-12-2018.

Os números integram o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa). Em relação ao mesmo estudo divulgado em junho, houve queda no índice de alerta e risco. Antes, 60% das cidades estavam nesta condição.

Ao todo, 5.358 municípios de todo o país (96,2%) realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

Segundo os dados do LIRAa, 504 municípios brasileiros apresentam alto índice de infestação, com risco de surto para doenças transmitidas pelo mosquito.

De acordo com o ministério, estão com índices satisfatórios: Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE).

As capitais com índices em estado de alerta são: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já as capitais Palmas (TO), Boa Vista (RR) Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya por apresentarem Índice de Infestação Predial (IIP) igual ou superior a 4.

Dengue

Segundo o ministério, até 3 de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o país, um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 19,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano.

Chikungunya

Também considerando dados de até 3 de dezembro, foram notificados 84.294 casos de chikungunya em todo o país, redução de 54% em relação ao mesmo período de 2017 (184.344). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 40,4 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 81,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 191 mortes em 2017 para 35 neste ano.

Zika

Foram notificados 8.024 casos de zika em todo o país, redução de 53% em relação ao mesmo período de 2017 (17.025). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 3,8 casos/100 mil habitantes. Neste ano, foram quatro óbitos por Zika.

O governo federal entregou nesta quarta-feira (12) mil caminhonetes para reforçar o combate ao Aedes aegypti no País. A entrega foi feita em cerimônia no Palácio do Planalto. O presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participaram da solenidade.

O Ministério da Saúde informou que investiu R$ 109,4 milhões na compra dos veículos. No início do ano, outras 375 caminhonetes foram compradas e distribuídas para 26 estados do País.

"A aquisição dessas caminhonetes ela tem o objetivo de oferecer a nossa população a mais em vigilância, identificando possíveis focos da presença do mosquito Aedes aegypti", declarou Gilberto Occhi em entrevista no Palácio do Planalto.

Leia mais