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17 Outubro 2018

"O passado não é simplesmente o que precede, ou prepara, o presente. É parte integrante dele. Está no presente, como este é interno ao futuro", escreve Roberto Esposito, filósofo italiano, professor da Escola Normal Superior de Pisa e ex-vice-diretor do Instituto Italiano de Ciências Humanas. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 15-10-18. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Amanhã é a data em que lembramos o septuagésimo quinto aniversário da trágica expulsão de Roma de mais de mil judeus, enviados à morte nos campos de extermínio nazistas. Nunca como neste ano, deve ser lembrado, contado, explicado, como o fez de maneira excelente Alberto Angela na televisão no sábado à noite, com toda a força do impacto das imagens e dos testemunhos dos sobreviventes. Já o tinha feito, no final da guerra, Giacomo Debenedetti em um texto, mais tarde várias vezes reeditado, com o título, seco e afiado, 16 de outubro de 1943. A data lembra não só um evento dramático da história italiana. Abre uma ferida que não pode ser curada apesar das tentativas, sombrias e desajeitadas, de expulsá-la da memória coletiva do país. A expulsão dos judeus de Roma não testemunha a fraqueza italiana diante da ferocidade alemã. Mas revela a verdade do fascismo. Sua natureza essencialmente criminosa.

As leis raciais são um episódio horrível não apenas por suas consequências nefastas, mas porque pervertem o significado do direito na terra que o viu nascer. Concebido como um abrigo dos inocentes contra a violência arbitrária, naquelas leis o direito tornou-se o próprio instrumento da violência. Não o que defende a vida humana da morte violenta, mas o que a entrega sem defesas.

Isso hoje deve ser repetido por diversas razões. Primeiro, porque há algum tempo a questão do racismo voltou tristemente à atualidade na Itália. Mas também porque é justamente na Itália que cruza com o recente projeto de retirar, ou redimensionar, a história entre os possíveis temas do exame de maturidade escolar.

Sobre essa normativa, incompreensível e inaceitável, já os historiadores italianos expressaram a mais clara contrariedade. O fato de os alunos nos últimos anos tenham escolhido cada vez menos o tema da história não é um bom motivo para eliminá-lo da lista de opções. Como se fosse um artigo a ser retirado do mercado porque não é mais solicitado. Enquanto seria necessário, pelo contrário, fazer exatamente o oposto - criar as condições para um interesse renovado pela história, como não apenas Angela, mas os novos programas de Rai Storia estão fazendo. São transmissões que combinam o rigor da reconstrução histórica com a sugestão da narrativa através das imagens. Os resultados, como a audiência, são surpreendentes. Como confirmação do fato de que às vezes é suficiente usar novos instrumentos para difundir para um amplo público temas que pareciam reservados a poucos apreciadores do assunto.

Mas a data do dia 16 também nos diz algo mais, talvez ainda mais importante, sobre o significado da história. Isto é, que nossa própria existência é por si só histórica. Talvez por esse motivo o mais importante livro de filosofia do século XX seja intitulado Ser e Tempo. Tudo o que temos ao nosso redor, incluindo nós mesmos, tem uma dimensão temporal. Por essa razão, por mais que possa ser "condenada", a memória não pode ser apagada por decreto. O passado não é simplesmente o que precede, ou prepara, o presente. É parte integrante dele. Está no presente, como este é interno ao futuro. O que chamamos de "contemporaneidade" não é apenas a última era depois da antiguidade e da modernidade. Indica, de acordo com seu significado literal, a coexistência dos tempos dentro de cada tempo. Portanto, também do nosso. Ninguém pode decidir esquecer a própria proveniência, porque aquela raiz não está apenas atrás, mas diante de nós. Então aquelas crianças, aquelas mulheres, aqueles homens levados à morte em 16 de outubro de 1943, sempre farão parte das nossas vidas.

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