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Parque Indígena do Xingu comemora 57 anos

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18 Abril 2018

Já são 24 anos de parceria com o ISA em projetos de fortalecimento cultural, soberania alimentar, desenvolvimento de alternativas econômicas, educação e proteção territorial.

A reportagem é de Isabel Harari, publicado por Instituto Socioambiental – ISA, 17-04-2018. 

O Parque Indígena do Xingu comemora 57 anos no próximo sábado (14). São décadas de história, entre desafios e vitórias conquistadas pelos 16 povos indígenas que fazem parte do que hoje é conhecido como Território Indígena do Xingu (TIX).

O PIX foi a primeira grande Terra Indígena demarcada pelo governo federal, fruto da iniciativa do então presidente Jânio Quadros. Os irmãos Villas Bôas fizeram uma série de incursões na região na década de 1950 e foram os principais incentivadores da demarcação. O PIX foi homologado em 1961, com o nome de Parque Nacional do Xingu, com a intenção de proteger um importante complexo cultural, em uma região estratégica do ponto de vista ecológico.

O TIX é a região que engloba o Parque Indígena do Xingu e três Terras Indígenas adjacentes, demarcadas nas décadas seguintes – Pequizal do Naruvôtu, Wawi e Batovi. São 2,8 hectares, oito mil pessoas que compõem uma sociobiodiversidade única em uma região de transição entre Cerrado e Amazônia.

O Xingu enfrenta hoje uma série de desafios: nos últimos 30 anos, 66% das florestas nas adjacências do TIX foram desmatadas e substituídas por grandes monoculturas de base agroquímica, trazendo graves consequências para os modos de vida dos povos indígenas da região. As secas, os agrotóxicos, as pragas e o fogo descontrolado impactam diretamente na disponibilidade de recursos naturais importantes para os índios.

Grandes obras de infraestrutura, como estradas e ferrovias, também apresentam uma grave ameaça para a integridade do território e dos povos que ali vivem. O projeto de ferrovia conhecido como Ferrogrão, a EF-170, por exemplo, pretende cortar as bacias dos rios Xingu e Tapajós, passando rente à fronteira oeste do TIX. Ainda, a implementação de lotes da rodovia federal BR-242, a apenas 12 quilômetros da fronteira sul do TIX, pode impactar os principais rios que formam o Xingu e eliminar importantes remanescentes florestais da região.

O ISA está ao lado dos povos do TIX desde 1994, atuando em temas variados como fortalecimento cultural, soberania alimentar, desenvolvimento de alternativas econômicas, fortalecimento das associações e iniciativas de proteção territorial.

Separamos algumas imagens da história recente do TIX:

1- Os indígenas estão colocando em prática prática seu Plano de Gestão do Território Indígena do Xingu por meio de projetos estruturados pelas próprias comunidades. O AIC, Apoio a Iniciativas Comunitárias, é uma parceria entre ISA e a Associação Terra Indígena do Xingu (Atix), cujo objetivo é estimular a execução de pequenos projetos com foco na soberania alimentar, fortalecimento cultural e desenvolvimento de alternativas econômicas. Em sua primeira edição, em 2017, 19 projetos de 8 povos foram aprovados e já estão em execução.

Yawalapiti realizam oficinas de resgate dos cantos tradicionais, projeto submetido ao AI (Foto: Associação Yawalapiti Awapá)

2- No terreiro das casas dos Wauja, encontram-se uma enorme variedade de pimentas. São espécies manejadas tradicionalmente pelas mulheres, que estão cada vez mais organizadas na produção e comercialização. Além das Wauja, as Kisêdjê e Kawaiwete estão se organizando cada vez mais em busca de alternativas de geração de renda por meio da produção da pimenta. Este produto já faz parte da economia local, por meio da venda de seus excedentes e dos sistemas tradicionais de trocas. Com a demanda por comercialização em escala cada vez maior, novos modelos de gestão e adaptações de tecnologias se fazem necessários.

Trinta e oito mulheres wauja participaram de a oficina de boas práticas de produção da pimenta (Foto: Renato Nestlehner/ ISA)

3- Os Kisêdjê são referência em restauração com seu projeto de plantio de pequi em consórcio com pastagens. A produção do óleo de pequi, Hwin Mbê, é um incentivo para a plantação de novos pequizais e a recuperação de áreas degradadas, gerando mais alimento e renda sustentável para a comunidade.

Mulheres kĩsêdjê coletam pequi para produção do óleo (Foto: Rogério Assis/ ISA)

 4- Os Matipu acabaram de construir uma casa para beneficiamento e armazenamento do mel, a primeira no Alto Xingu. O projeto teve ampla participação da comunidade e contou com apoio do AIC.

Construção da Casa do Mel na aldeia Matipu (Wemerson Ballester/RFN)

5- A iniciativa vai se somar ao mel produzido em outras regiões do território, cujo trabalho foi reconhecido internacionalmente. O trabalho com o mel, realizado em parceria com o ISA há quase duas décadas, já se consolidou como uma importante alternativa de geração de renda articulada com o modo de vida dos povos indígenas. A iniciativa tem como objetivo organizar e assegurar a segurança alimentar dos povos e canalizar os excedentes das produções para um mercado formalizado, com responsabilidade social e ambiental.

Ianukula Kaiabi Suia (dir.) e Yakari Kuikuro (esq.), da Atix, recebem prêmio em Nova York (Foto: Ronny Hansen/RFN)

6- As sementes coletadas pelas mulheres Ikpeng, as Yarang, são usadas na restauração de áreas degradadas no entorno do TIX e representam uma importante fonte de renda e articulação comunitária. Os Wauja, Kawaiwete, Matipu e Yudja também fazem parte do núcleo do TIX da Associação Rede de Sementes do Xingu, iniciativa que completou 10 anos e é a maior rede de comercialização de sementes nativas do Brasil.

Yarang, mulheres coletoras de sementes, saem em grupo para fazer as coletas (Foto: Guaíra Maia/ISA)

7- Os Kawaiwete lutam para manter suas roças tradicionais, e vem realizando uma série de iniciativas para recuperar variedades agrícolas. A roça é um elemento central na cultura das 26 comunidades Kawaiwete que vivem no TIX, eles detêm a maior diversidade de produtos da roça na região, e querem manter e ampliar essa condição em nome de sua cultura e segurança alimentar.

Tuim Kawaiwete em sua roça na aldeia Samaúma (Foto: Isabel Harari/ISA)

8- Os Kawaiwete, juntamente com os Wauja e Ikpeng, estão construindo estratégias para lidar com as mudanças ambientais do entorno que mudaram a força do fogo e impactam seu território. Há tempos eles têm percebido e sentido que a natureza está diferente e vêm demonstrando uma preocupação com os impactos do aumento de incêndios em seu território. Neste sentido, o ISA iniciou em 2007 ações para levantar as mudanças ocorridas dentro do TIX para buscar entender de que forma essas populações usam o fogo.

Kawaiwete fazem levantamento dos impactos dos incêndios na aldeia Samaúma (Foto: Marcus Schmidt/ISA)

9- Os povos também estão organizados no GT de proteção territorial, e por meio de GPSs, imagens de drones, expedições e um aplicativo digital de monitoramento, o Open Data Kit (ODK), monitoram índices de queimadas, desmatamento e obras de infraestrutura dentro e no entorno do TIX.

Kawaiwete observam o histórico de incêndios no TIX. Na foto à direira, Tari desenha o mapa de planejamento de queima das roças (Foto: Adryan Nascimento/ ISA)

10- Fruto de intensa articulação de todos os indígenas, construíram seu Protocolo de Consulta, documento que detalha de que forma os indígenas devem ser consultados sobre qualquer projeto ou iniciativa que os afetem.

O Winti Suyá Kisêdjê explica ao Protocolo de Consulta na ocasião do lançamento, em 2016 (Foto: Luís Donisete)

11- Os indígenas também estruturam seu Plano de Gestão, que traz acordos internos e propostas para o governo e organizações da sociedade civil sobre as principais questões da gestão ambiental e territorial do TIX.

Plano de gestão foi fruto de anos de trabalho dos indígenas e seus parceiros (Foto: Luís Donisete/ ISA)

12- Está em curso um projeto de instalação de sistemas de geração de energia solar para as aldeias do TIX. A iniciativa pretende se tornar uma referência em soluções de energia renovável, descentralizada e fácil de operar em comunidades isoladas. Até 2019, o ISA e ?A TIX, em parceria com o Instituto de Energia e Ambiente da USP (IEE-USP) vão levar a várias aldeias do Xingu, sistemas de geração de energia solar para 55 escolas, 22 postos de saúde e mais uma dezena de pontos comunitários de apoio às atividades produtivas no TIX.

Alunos foram capacitados para instalar e fazer a manutenção dos paineis solares nas aldeias do Xingu (Foto: Todd Southgatte/ ISA)

Acesse o Almanaque Xingu Socioambiental Parque Indígena do Xingu, produzido em comemoração aos 50 anos do PIX.

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