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Peru. Palácio gelado, ruas fervendo

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01 Agosto 2017

Em uma mensagem de balanço lida perante um Congresso hostil, controlado por uma maioria fujimorista, o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, o pediu desculpas por ter subestimado o que chamou de “tarefa titânica”. No dia seguinte, fez um roque ministerial. A economia retrocede.

A reportagem é de Carlos Noriega, publicada por Página/12, 30-07-2017. A tradução é de André Langer.

Professores há mais de um mês em greve tomam, novamente, as ruas de várias cidades do país, bloqueiam avenidas e rodovias e são reprimidos pela polícia. De um lado, voam bombas de gás lacrimogêneo e do outro, pedras. Os professores recuam e voltam aos protestos e piquetes exigindo aumento de salários. Eles pedem que o presidente Pedro Pablo Kuczynski cumpra a promessa que lhes fez, de aumentar o salário básico para dois mil soles mensais (620 dólares) em seu primeiro ano de governo. O Executivo diz que fará isso apenas no próximo ano. Os médicos da saúde pública também estão em greve. Estas cenas, que se repetem nos últimos dias, demarcam o cumprimento do primeiro dos cinco anos do governo de PPK, como todos chamam o veterano economista neoliberal e gestor de interesses empresariais de 78 anos, que chegou ao poder derrotando Keiko Fujimori.

Enquanto as ruas vão esquentando, no Palácio do Governo, um presidente que parece desconectado da população e que dá os primeiros sinais de fragilidade política, declarava a um meio de comunicação local que neste primeiro ano de gestão aprendeu que governar “não é fácil”. Em um ano, sua aprovação caiu de 62% iniciais para 32%.

Em sua mensagem de balanço lida, na sexta-feira, perante um Congresso hostil, controlado por uma maioria do partido do encarcerado ex-ditador Alberto Fujimori, PPK pediu desculpas por ter subestimado o que chamou de “tarefa titânica”. Com essa frase iniciou e terminou a autocrítica. E a essa breve autocrítica se seguiu um discurso de pouco mais de uma hora que não anunciou mudanças, mas, ao contrário, uma continuidade daquilo que fez neste primeiro ano. Um ano que foi muito complicado para o governo, tanto no campo econômico como no político.

Um dia antes de ir ao Congresso, e quando diversos setores pediam uma renovação no Executivo, o presidente fez mudanças em seu gabinete ministerial. Mas as poucas mudanças – duas ministras novas e um roque ministerial – não modificam em nada a característica central do gabinete: um conjunto dominado por tecnocratas com estreitos vínculos com os setores empresariais e poucas habilidades políticas.

Neste primeiro ano de governo, acelerou-se o retrocesso da economia. O crescimento para este ano, previsto para mais de 4%, mal chegará aos 2%. Os investimentos públicos e privados tiveram uma queda significativa.

“No início da sua gestão, o governo fez um ajuste econômico sem haver razão para isso, um erro que contribuiu para aprofundar a desaceleração econômica. O governo colocou todos os ovos da reativação econômica no destravamento de grandes projetos de investimento privado, e isso não funcionou. A esses erros do governo somam-se os efeitos econômicos do escândalo da corrupção da Odebrecht e as consequências das enchentes provocadas pelo fenômeno El Niño, o que também contribuiu para a queda da economia”, assinalou ao Página/12 o economista Humberto Campodónico, professor da Universidade de San Marcos.

Em um esforço de otimismo, PPK prometeu retomar no próximo ano um crescimento acima de 4%, mas faltaram anúncios concretos de como vai fazer isso. Enfatizou a disciplina fiscal. “Continuaremos com a disciplina econômica e financeira. Não queremos um gasto público desenfreado”, disse.

De sua mensagem, na qual falou sobre um “contexto internacional favorável”, fica a sensação de que aposta suas esperanças de uma recuperação econômica em um importante aumento dos preços internacionais dos minerais, o principal produto de exportação peruana e baluarte da sua economia.

“Para reativar a economia é urgente que o governo aumente significativamente os investimentos públicos, o que é possível fazer porque o país tem recursos necessários que não estão sendo usados. Mas, em sua mensagem, PPK disse que isso não vai acontecer, o que é um problema. Em todos os países do mundo anunciam-se medidas para romper a dependência dos preços das commodities, mas o governo peruano não tem interesse em uma diversificação produtiva que rompa a dependência dos preços dos metais”, assinala Campodónico, ao comentar a mensagem do presidente.

No campo político, o governo de Kuczynski acabou encurralado por uma agressiva oposição fujimorista, à qual o governo, carente de operadores políticos, não soube responder. O fujimorismo ataca o governo e o enfraquece, mas o seu afã opositor não toca no modelo econômico neoliberal.

“Este é um governo fraco e submetido pelo fujimorismo, um governo direcionado claramente para os setores empresariais. Com um grupo de tecnocratas, PPK quer administrar o país como se fosse uma empresa, e isso fracassou. A lógica deste governo é prescindir do que acontece nos setores sociais, com a equivocada crença de que tudo se resolve com investimentos. O resultado são os protestos sociais que estamos vendo e diante dos quais não se vê um governo que dê soluções”, declarou a este jornal o historiador e analista político Nelson Manrique.

Na sua fala sobre a política externa, PPK enviou uma mensagem de apoio à oposição venezuelana. Assinalou que a Venezuela atravessa “uma decomposição democrática e uma crise humanitária” e assegurou que seu governo tem “o compromisso de agir” diante disso.

O primeiro ano da presidência de Pedro Pablo Kuczynski, de direita, teve uma celebração fria, muito formal, sem presença de povo.

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