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Em Cannes, Wim Wenders fala sobre produzir filmes que sejam importantes

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06 Junho 2017

Ao indicar os filmes de Fellini e Rossellini como os seus favoritos, deve ter ficado claro que, em relação a cinema, Papa Francisco é exigente de um jeito inusitado.

Francisco recentemente gravou uma série de entrevistas concedidas ao lendário diretor alemão Wim Wenders. Essas entrevistas são a base do "Papa Francisco - Um Homem de Sua Palavra", um documentário profundo adquirido na semana passada pela Focus Features no 70º Festival de Cinema de Cannes.

A informação é de A.J. Goldmann, publicada por Religion News Service, 03-06-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Na semana passada, Wenders apareceu em Cannes, juntamente com o seu amigo, o Rev. Dario Edoardo Viganò, para participar do Festival Sacré de la Beauté, uma celebração de religião e arte que ocorreu simultaneamente ao festival de cinema nos últimos quatro anos.

Viganò é prefeito da Secretaria de Comunicação do Vaticano, título que lhe foi concedido por Francisco em 2015. Em Cannes durante intensas 24 horas, Viganò foi o primeiro enviado do Vaticano ao festival de cinema mais famoso e glamouroso do mundo.

Wenders, de 71 anos, encontrou o monsenhor no Festival de Veneza de 2004, onde o diretor recebeu o Prêmio Robert Bresson do Vaticano pelo "testemunho sincero e intenso da difícil passagem em busca de significado espiritual em nossas vidas". Os dois ficaram amigos. Por sugestão de Viganò, Wenders concordou em ser o convidado de honra do Festival Sacré de Beauté.

Na Festa da Ascensão, na quinta-feira, 25 de maio - nono dia do festival de cinema -, um dia inteiro dedicado à espiritualidade no cinema iniciou com uma Missa na Igreja de Notre Dame de Bon voyage: a igreja católica central de Cannes, a poucos passos do Palais du Cinéma, sede do festival de cinema.

Após a missa, Wenders e Viganò participaram de uma mesa redonda com jornalistas, clérigos e políticos no Palais d'Orsay, em uma varanda com uma vista deslumbrante para o Mediterrâneo.

"O tempo do cinema é sempre um tempo de vida muito condensado", disse Wenders, em meio a acepipes gourmet e taças de vinho rosé. "Você trabalha por três anos em um filme que depois vai ser visto em 90 ou 100 minutos, então ele tem que valer a pena", explicou. Como cineasta, ele continuou, é preciso justificar seus projetos a partir desse ponto de vista.

"O principal não é a história, mas algo mais essencial, que é: por que estamos aqui e para que estamos vivendo? Estranhamente, todo filme tem que responder a isso. E se você é um homem religioso como eu, que acredita que há um Deus que nos ama nos observando, o filme deve refletir isso de alguma forma. Senão, o que eu fiz em três anos?", refletiu ele.

Após a mesa redonda e um leve almoço, Wenders e Viganò se direcionaram ao American Pavilion, um local de encontro para membros da indústria, para um painel chamado "Making Movies that Matter" (Produzindo filmes importantes).

Junto deles estavam Anne Facérias, fundadora do Festival Sacré de la Beauté, e o moderador Bruno Chatelin, fundador da filmfestivals.

A indústria cinematográfica não é exatamente conhecida como um bastião do sentimento religioso. Mas as palavras de Wenders e Viganò ressoaram para o público, que parecia secular em sua maioria.

"Como cineasta, posso garantir que não se pode querer fazer um filme importante", explicou Wenders, acrescentando que muitos filmes supostamente importantes tornam-se totalmente insignificantes.

"Mas, às vezes, esse milagre acontece, que um filme que é caro ao coração de alguém, como o cineasta, torna-se caro aos corações de outras pessoas e, de repente, o fato de ser importante aparece como algo realizado e sentido em conjunto - o público e o cineasta. Então, penso que a única coisa que importa é essas junções milagrosas de felicidade e de significado.

É quando você toca em algo que tocou o público e o público precisava daquilo naquele momento", continuou Wenders.

Em seu site, Wim Wenders enumera alguns de seus filmes favoritos, como "A Regra do Jogo", de Jean Renoir, e "Era uma Vez em Tóquio", de Yasujiro Ozu. Nenhum deles é religioso ou espiritual de forma convencional. Mas sua profunda humanidade e sensibilidade artística fornecem ideias sobre o que significa estar vivo.

"Você vê o que importa, não porque é jogado no seu colo, mas porque pode descobri-lo", disse Wenders, advertindo sobre esforçar-se demais para transmitir mensagens em filmes.

Assim como o diretor tem que escolher filmes com cuidado, Wenders acrescentou que às vezes os filmes escolhem seus diretores. "Se você não sente que é a única pessoa que pode fazer o filme, é melhor nem chegar perto", disse ele. "Se você realmente sente que o assunto chama você, precisa de você, precisa corresponder a essa responsabilidade."

Estes critérios podem parecer drásticos para o sucesso no cinema. Wenders reconheceu que nem todos os seus filmes eram realmente importantes. Talvez não, mas ele fez vários que eram, incluindo obras-primas como "O Amigo Americano" (1977), "Paris, Texas" (1984) e - sem dúvida, seu filme mais famoso - "Asas do Desejo" (1987), sobre anjos cuidando de Berlim, ainda separada.

"Wim faz filmes que mexem profundamente com o coração e a mente", afirmou Viganò, em italiano, acrescentando que sua amizade ajudou-o a entender como os filmes de Wenders refletem a alma do diretor.

São Benardino de Siena é o santo padroeiro da publicidade e das relações públicas. Santa Clara de Assis é a santa padroeira da televisão. Viganò lamentou que o cinema (ainda) não tenha um santo padroeiro.

Para suprir essa lacuna, Vigano propôs os anjos: os anjos da Bíblia, de Dante, de Rilke e, sim, de "Asas do Desejo". "Os anjos são feitos de luz e movimento, assim como o cinema", esclareceu Viganò, que recebeu um misto de aplausos e risos em resposta.

O diretor parecia lisonjeado, mas também um pouco desconfortável em companhia tão ilustre.

"Com um filme que se passava em Berlim há mais de 30 anos, eu inventei personagens que foram muito inspirados, sim, na Bíblia e em Rilke. Mas pensei que fossem personagens de ficção, escandalosamente fictícios. E fiz o filme. Não tinha ideia de como fazê-lo. Fiz sem script. E todos os dias alguém me ajudava, milagrosamente. E, lentamente, eu entendi que tinha um dedo desses anjos lá: que eles estavam me dando um presente incrível e eu só podia aceitar que precisava receber e passar adiante.

"Então eu recuso qualquer responsabilidade pela 'ação angelical' neste festival ou em qualquer outro lugar. Mas fui abençoado por conhecê-los um pouco", concluiu o diretor. "E espero que todos vocês tenham essa experiência às vezes".

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