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13 Mai 2017

"O bom pastor “chama cada uma de suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora”, onde encontram pastagem. Diferentemente do mercenário, é capaz de dar a vida por suas ovelhas. “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ao chamar as ovelhas pelo nome, o bom pastor as conduz para fora. Aqui tropeçamos com alguns aspectos sobre os quais vale a pena determo-nos um pouco. A pergunta básica consiste em identificar o que é que nos mantém por tanto tempo prisioneiros de nós mesmos, paralizados, ensimesmados como caramujos. Seis situações muito reais emergem de imediato: a fome, a mentira, a ambição, o medo, a dor e a vingança", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais, 07-05-2017.

Eis o artigo.

Retomemos a metáfora do Bom Pastor, narrada pelo Quarto Evangelho (Jo 10,1-21). Embora seja uma imagem retirado do universo rural da época, torna-se facilmente inteligível mesmo num mundo sempre mais urbanizado e pontilhado de grandes metrópoles. Jesus põe em contraste a figura do bom pastor, por uma parte, e do mercenário, por outra. Enquanto este último abandona as ovelhas, dando espaço ao lobo e ao assaltante que “dispersam o rebanho”, o primeiro tem familiaridade com as ovelhas e estas o seguem porque também “conhecem a sua voz”. Um é estranho às ovelhas que, por isso, não o seguem; outro é a própria porta pode onde elas podem passar.

O bom pastor “chama cada uma de suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora”, onde encontram pastagem. Diferentemente do mercenário, é capaz de dar a vida por suas ovelhas. “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ao chamar as ovelhas pelo nome, o bom pastor as conduz para fora. Aqui tropeçamos com alguns aspectos sobre os quais vale a pena determo-nos um pouco. A pergunta básica consiste em identificar o que é que nos mantém por tanto tempo prisioneiros de nós mesmos, paralizados, ensimesmados como caramujos. Seis situações muito reais emergem de imediato: a fome, a mentira, a ambição, o medo, a dor e a vingança.

A fome debilita, paraliza e animaliza. Quem a duras penas busca o “pão nosso de cada dia”, encontra-se impossibilitado de lutar pela terra e pela pátria, pela liberdade e pela dignidade humana. Embora possua asas para voar, tem os pés amarrados ao chão bruto da mera sobrevivência. Quem disputa migalhas sob a mesa, como pode contemplar o que se passa para além da própria janela!? Antes de falar da Nova Nova, o bom pastor deve garantir-lhe a pastagem.

Mentira tem pernas curtas, diz o ditado popular. Pela experiência, sabemos que ela necessita de uma série de outras para sustentar-se. Cada uma se ramifica, gerando novos atalhos tortuosos. Mentira reclama mentira, e o círculo vai-se ampliando em forma espiral. Chega-se a um labirinto sem saída. Depois que entramos na ratoeira, torna-se difícil voltar atrás. Tecemos os fios de nossa própria prisão. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, diz o bom pastor (Jo 8,32).

Não é diferente com a ambição. Busca basicamente dinheiro, poder, prestígio, títulos e influência. Quanto mais possui de cada uma dessas coisas, tanto mais pretende acumular. Cada uma delas se multiplica em ações e reações “noturnas” e todas se complementam reciprocamente. Além disso, a ambição não conhece fronteiras nem alteridade. Tudo pisa, tudo atropela, tudo compra e tudo vende. Tudo se torna moeda e mercadoria em função do objetivo. Conquistado o trono de ouro, por quê recorrer ao bom pastor?

No caso do medo, entramos em terreno minado, areia movediça. Quem não cultiva seus medos, uns mais secretos outros menos? Quantos fantasmas abrigamos no coração e na alma? Quantas vezes sentimos o chão fugir debaixo de nossos pés? O futuro parece um túnel sem luz nem saída. Os medos nos paralisam, amarram pernas e braços. Aqui passamos a oscilar perigosamente à beira de um abismo sem fundo! Como superar a sensação de fraqueza e impotência pela confiança absoluta no bom pastor? Como dar esse salto no escuro?

A exemplo do medo, a dor cega, ensurdece, prende e paralisa. Seja ela física, emocional ou psíquica – o certo é que concentra toda nossa atenção. Com efeito, todas as forças e energias lutam para afugentá-la. A mordida tenaz da dor, como a do frio, requer um empenho total para fugir a esse “cão sem nome e as vezes sem remédio”. Nada mais entrelaçado entrei si do que o mistério da doença e do sofrimento com o mistério da fé e da religião. Dor e medo, fome e solidão são irmãos siameses: os quatro nos levam a clamar pelo bom pastor em termos de “pronto socorro”.

Por último, como diz Stendhal, a vingança se vinga de si mesma. Atinge e fere em primeiro lugar aquele que a desencadeia. Novamente caímos numa ratoeira da qual é difícil libertar-se. Ofensa chama ofensa, veneno chama veneno, sangue chama sangue – sempre em grau crescente. Como frear essa sede e essa vontade de vingar-se? A resposta está no “Evangelho da Misericórdia”, cuja moeda é o perdão, diz o Papa Francisco – reflexo luminoso e transparente do bom pastor.

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