03 Abril 2017
“As utopias morreram, as ideologias agonizam, e eu também não ando me sentindo muito bem. “Esquerda” e “direita” são termos obsoletos. Vêm da divisão física entre os progressistas e os conservadores nas assembleias legislativas francesas depois da Revolução. Quer dizer, têm mais de 200 anos. Não significam mais nada. Ou significam?” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 03-04-2017.
“Os que propõem a “flexibilização” dos direitos dos trabalhadores conquistados em anos de luta, como a que pretendem hoje em Brasília, babariam com o que veriam no velho século: homens, mulheres e crianças trabalhando 15 horas por dia, sem qualquer amparo, e sem qualquer direito legal ou moral, fora seus magros salários. A perfeição. Antes que a pregação socialista a estragasse”– Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 03-04-2017.
“Século 19, terra de sonhos. Para a esquerda e a direita, juntas”– Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 03-04-2017.
“Michel Temer vai ao TSE tentar provar que era vice o suficiente de Dilma para assumir em seu lugar depois do impeachment, mas não o suficiente para ser cassado junto com ela. Qualquer jurista sério, qualquer pessoa razoável, sabe que seria ilegal separar os companheiros de chapa no julgamento. O relator do processo, ministro Herman Benjamin, parece ser as duas coisas, e pedirá a cassação da chapa. Gilmar Mendes vai tentar matar no peito” – Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia – Folha de S. Paulo, 03-04-2017.
“Nem a complacência interessada com que o poder econômico e a imprensa/TV tratam Michel Temer –conduta que serve proteção para um lado e ilusão para o outro– consegue escapar desta realidade deprimente: Temer e Henrique Meirelles estão aturdidos, perdidos no emaranhado de suas afirmações e logo recuos, incapazes tanto de fazer quanto de simplesmente compreender” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“E a verdade daí decorrente é que, em dez meses, a situação do Brasil só se agravou, arrastando nesse despenhadeiro todos os não dotados de recursos fartos. Sob o domínio da incompetência e da perplexidade, o Brasil sufoca” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
"Governo Temer é aprovado por 10%" (pesquisa CNI/Ibope, que em dezembro indicava 13%). Aquele número reflete o tamanho da legitimidade com que Michel Temer se põe a agravar as distorções da Previdência. E reduzir ainda mais o valor do trabalho, com a terceirização indiscriminada” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“Na história brasileira, não há nada semelhante a esse governo que perde, em sua média, um figurão por mês, levado por acusação de improbidade (em um caso, por tê-la encontrado dentro do palácio presidencial)” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“Devastado pelos bandoleiros dos subornos, negociatas, desfalques, e estelionatos com nome de "sobras de campanha", este país agora está sofre a ameaça de ser destroçado por um governo de ineptos, protegido em troca de alguns retrocessos de legislação” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“Política é feita de nuvens, certo, que ora são escuras, mas podem se dissipar. No momento, porém, o clima no Congresso está muito ruim, para surpresa também deste jornalista. Temer está à beira de passar as tropas em revista as ameaçando de tiros na cabeça em caso de motim” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“Caso o tempo feche de vez, ninguém será vitorioso em 2018” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“Mesmo sem pânico financeiro pela derrota das "reformas", a perspectiva de crescimento baixaria. O presidente tomaria posse em 2019 para governar sob penúria, sem dinheiro. Aliás, até no cenário de reformas aprovadas e crescimento bom haveria refresco nas contas federais apenas em 2021” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“O alerta vale também para a esquerda, que deve pensar melhor no que deseja. Na hipótese de contribuir para a ruína de Temer e suas reformas e, mais improvável, de vencer 2018, terá de governar uma terra arrasada e um povo com expectativas irrealistas de reviravolta econômica e social” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-04-2017.
“Eles sabem que eu sou uma pessoa politizada e me chamam pra todo tipo de partido que você possa imaginar, tudo quanto é tipo de cargo que existe. Só que eu nunca fui mordido por isso, acho que minha contribuição é através das músicas, através das minhas opiniões, e acredito que a política atual não oferece espaço para pessoas bem-intencionadas. Agora não dá pra se meter nisso, não” – MV Bill, rapper – revista Trip, 30-03-2017.
“A ascensão de João Doria no PSDB é sinal do desespero que tomou conta dos partidos tradicionais. Diante da aniquilação que a Lava Jato vem produzindo, surge todo tipo de ideias bizarras, sonhos pueris e ambições midiáticas. A destruição partidária pode levar o Brasil a cronificar a instabilidade deflagrada com o impeachment de Dilma Rousseff” – Andre Singer, cientista político – Folha de S. Paulo, 01-04-2017.
“É verdade que PSDB e PT encontram-se numa tremenda encalacrada, assim como tudo o que foi construído desde a redemocratização. Tendo se envolvido, ao que parece, no sistema corrupto de financiamento político vigente a partir de 1945, os irmãos-adversários podem acabar ambos tragados pela Lava Jato. Mas se buscarem atalhos em lugar de uma renovação profunda, aí, sim, a porta será aberta para aventuras que nunca terminam bem” – André Singer, cientista político – Folha de S. Paulo, 01-04-2017.
“Os exemplos de Jânio Quadros e Fernando Collor estão aí para nos lembrar” – André Singer, cientista político – Folha de S. Paulo, 01-04-2017.
“Os jovens evangélicos ganharam um dia para chamar de seu no calendário paulista. Lei promulgada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) estabelece 19 de setembro como data da comemoração. Ao justificar a criação do "Dia da Juventude Evangélica", o autor da proposta, deputado Adilson Rossi (PSB), afirmou que cristão deixou de ser considerado "um termo pejorativo" e que "virou até moda ser chamado de evangélico" – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-04-2017.
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