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Descarte inadequado de lixo e entulho em área de recarga compromete Aquífero Guarani

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25 Novembro 2016

O hábito da população de descartar objetos e materiais em qualquer local, principalmente em rios, lagos, lagoas e mares, pode comprometer o meio ambiente e também a população que vive nas redondezas, como é o caso da Lagoa do Saibro, em Ribeirão Preto.

A reportagem foi publicada por Jornal da USP, 24-11-2016.

A Lagoa do Saibro, localizada na Zona Leste de Ribeirão Preto, é de importância vital, pois é área de recarga do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce da América do Sul, e que faz o abastecimento público de várias cidades, incluindo Ribeirão Preto. Mas nem a importância da Lagoa do Saibro a fez escapar do péssimo hábito da população de descartar lixos e entulhos em qualquer lugar.

Estudo realizado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), analisou amostras de sedimento da Lagoa do Saibro e identificou a presença de vários contaminantes, compostos químicos chamados éteres difenílicos polibromados (PBDEs). Os PBDEs estão presentes em diversos bens de consumo, como colchões, estofamento de móveis e automóveis, carpetes, computadores, equipamentos eletrônicos, nylon, adesivos e isolantes de fios. Os valores encontrados de PBDEs na lagoa foram semelhantes aos de lagoas próximas a regiões industrializadas.

Segundo o professor Daniel Junqueira Dorta, da FFCLRP e orientador da pesquisa, a contaminação da lagoa está relacionada ao descarte inadequado de produtos que possuem os PBDEs, uma vez que a área não é industrial. “Infelizmente, como pode ser observado por reportagens sobre essa lagoa, diversos bens de consumo já foram retirados da lagoa, como armários e até mesmo carro. Além disso, o esgoto e a água de chuva que desembocam ou já desembocaram na lagoa podem trazer tais compostos”, afirma.

Segundo Dorta, as principais fontes de contaminação pelos PBDEs são pelo ar, por meio da poeira, e pela dieta, por meio do consumo de peixes, por exemplo, que vivem na área contaminada. “Devido às características físico-químicas, os PBDEs contaminam preferencialmente o sedimento e ambientes com maiores concentrações de gorduras; entretanto, nada impede que esses compostos também estejam presentes na água e contaminem quem a consumir”, diz.

O pesquisador lembra que o composto pode colocar em risco a saúde da população. “Na literatura pesquisas já demonstraram que os PBDEs podem induzir o crescimento anormal de órgãos reprodutivos femininos, ter efeitos neurotóxicos, alterações endócrinas e deficiência de aprendizagem e memória. “Estamos avaliando no laboratório a toxicidade deste composto, que tem mostrado capacidade de induzir danos às células e induzir morte celular”, esclarece o professor.

Brasil não cumpre Convenção de Estocolmo

Em 2001, na Convenção de Estocolmo, vários países, incluindo o Brasil, assinaram tratado que visava ao controle ou restrição da produção e consumo dos compostos presentes na lista de poluentes orgânicos persistentes (POPs), ou seja, que não se degradam facilmente.

Segundo Dorta, os PBDEs estão presentes na lista de POPs, entretanto, diferentemente de outros países europeus, no Brasil não há leis que regulamentam a proibição desses retardantes de chamas nem estão incluídos em análises de rotina de amostras ambientais. “É necessário que o Brasil crie políticas públicas para controlar e proibir a produção e uso desses compostos, pois além de contaminarem o meio ambiente, não são fáceis de se degradarem”, alerta.


Reserva de água no Aquífero Guarani (Ilustração: Divulgação)

O professor ainda relembra: “Concentrações altas já foram observadas até em ursos polares, que vivem bem distantes dos locais de produção, utilização ou descarte, o que demonstra a alta estabilidade desses compostos no ambiente e também a capacidade de se deslocarem para locais distantes das fontes de emissão”, observa o orientador.

No Brasil, existem poucas pesquisas que avaliam os PBDEs em qualquer tipo de amostra, seja ela ambiental ou biológica, porém no mundo todo existem vários grupos que avaliam esses compostos. “Nosso trabalho é muito relevante quando se pensa em preservação de uma fonte de água tão importante e, também, na preservação da saúde da população ribeirão-pretana”, conta Dorta.

Entre as próximas etapas da pesquisa está a avaliação dos mecanismos de ação tóxica dos PBDEs. “Além da nossa observação nas células, também analisaremos amostras de leite materno para ter uma avaliação da exposição humana a esses compostos”, conclui o professor.

A tese Risco da exposição aos congêneres de éteres difenílicos polibromados (PBDE-47, -99, -154, -209): Efeitos citotóxicos, genotóxicos, mutagênicos e quantificação ambiental, do Programa de Pós-Graduação em Química da FFCLRP da USP, foi defendida no último mês de outubro pela pós-graduanda Alecsandra Oliveira de Souza.

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