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No deserto da imaginação, o florescer da Primavera Secundarista

Fonte da Imagem: Wikimedia/Creative Commons

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Por: Ricardo Machado | 15 Novembro 2016

"Para quem só é capaz de ver o mundo por meio de institucionalidades, os secundaristas são assustadores e é bom que o sejam. O discurso que criminaliza os movimentos de ocupação, às vezes, assusta os estudantes, todavia não passa de erva daninha em meio às flores. E por mais que o sol do conservadorismo queira desertificar os jardins do pensamento livre, o máximo que conseguirão é acelerar a fotossíntese, afinal a Primavera Secundarista já foi plantada, o florescer desponta", escreve Ricardo Machado, jornalista e mestre em comunicação.

Eis o artigo.

No tribunal do Facebook ouvi dizer que os estudantes das ocupações secundaristas, e das universidades, são vagabundos e manipulados, que não gostam de estudar e que não sabem o que é a PEC 241 ( "- PEC 55!", corrigiu-me um estudante), que eles depredam escolas e não cuidam do local. Ouvi dizer, enfim que eles eram a escória da escória do sem fim do mundo.

Como o que me move é a dúvida, não o dogma, resolvi propor uma aula aberta aos alunos ocupantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, da cidade de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. O que vi no movimento estudantil do Ocupa IF Sapucaia (e isso, creio, pode ser observado em muitos outros locais ocupados) é um grande grupo de estudantes altamente organizados, divididos em diferentes comissões, que, pelo que notei, mantém a escola em perfeita organização e limpeza. Inclusive fizeram reparos em tomadas e em estruturas mais simples da escola que estavam mal cuidadas.

A decisão de eu dar uma aula para os alunos ocupantes foi decidida em assembleia geral, alguns dias antes de minha visita. Quando cheguei à escola, um grupo de estudantes que estava trabalhando, sim trabalhando, na portaria pediu que eu me identificasse e preenchi um caderno que tinha, aparentemente, o nome de todas as pessoas que acessavam a escola. Dois dias após minha aula, no domingo a noite, passei à frente do colégio e eles estavam lá na portaria, trabalhando.

Logo após minha chegada, fui dirigido à Comissão das Oficinas, alguns estudantes me levaram a uma sala de aula com projetor, mas que não funcionou. Em poucos segundos encontraram outra sala, lá sim, com projetor a pleno e com um computador pessoal de um aluno que foi usado para eu exibir minhas projeções. Enquanto eu me deslocava, vários secundaristas foram informados do novo local onde seria realizada a oficina e em poucos instantes cerca de 20 jovens estavam sentados em semicírculo diante de mim. O debate tinha como tema o jornalismo e aula foi intitulada "Para além da pauta - Complexificando o caminho tortuoso da interpretação sobre o jornalismo".


Ao fundo, Ricardo Machado em meio aos alunos secundaristas do IF Sul - Sapucaia (Fonte da imagem: Ocupa IF Sapucaia)

Fiquei com os alunos durante 1h30min falando sobre jornalismo e produção jornalística na companhia de Flusser, Einstein e Newton (sim, os físicos), Euclides da Cunha e outros. Discutimos sobre Canudos, sobre o Golpe Civil-Militar de 1964 e sobre as Jornadas de Junho de 2013. Tive que adverti-los inúmeras vezes para não me chamarem de senhor, que "tu" já estava de bom tamanho, mas esses "vândalos" tem o hábito de prestarem deferência a quem lhes ensina algo, ainda que modestamente.

Houve reflexão e autocrítica. Houve debates e aprendizados. Houve tensão e emoção. Houve Vida, assim, com "V" maiúsculo. Uma Vida que não se resigna ao ordinário. Ao fim restou-me os mais sinceros agradecimentos e esse texto é, mais que um relato, uma forma de agradecê-los uma vez mais pelo convívio e por tanta generosidade para com este escriba não dogmático.

Para quem só é capaz de ver o mundo por meio de institucionalidades, os secundaristas são assustadores e é bom que o sejam. O discurso que criminaliza os movimentos de ocupação, às vezes, assusta os estudantes, todavia não passa de erva daninha em meio às flores. E por mais que o sol do conservadorismo queira desertificar os jardins do pensamento livre, o máximo que conseguirão é acelerar a fotossíntese, afinal a Primavera Secundarista já foi plantada, o florescer desponta.

É como tenho dito, não amolem os estudantes. É gostoso!


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