Caça predatória matou mais de 23 milhões de animais na Amazônia, diz estudo

Imagem: Ibama

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

15 Outubro 2016

Um estudo revelou os danos provocados pela caça predatória a animais na Amazônia para obter couro ou pele ao longo do século 20. De acordo com a pesquisa, publicada na revista Science Advances, entre 1904 e 1969, cerca de 23 milhões de mamíferos e répteis selvagens de ao menos 20 espécies foram abatidos por causa de suas peles. Os números apontam que as espécies aquáticas foram as mais impactadas ao longo dos anos. 

A informação foi publicada por Agência Ansa e reproduzida por EcoDebate, 14-10-2016.

Segundo os pesquisadores, há dois períodos mais críticos: o primeiro entre as décadas de 1930 e 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de colonos chegaram à floresta para explorar a borracha, e o outro, nos anos 1960, por causa da indústria da moda. Os cientistas chegaram a esta conclusão após analisar registros portuários e dados estatísticos de órgãos governamentais.

De acordo com o estudo, mais de 80% dos habitats terrestres permaneceram imunes à caça devido à sua inacessibilidade. No entanto, mais da metade dos habitats aquáticos ficou à mercê dos caçadores, o que fez com que animais aquáticos e semiaquáticos se tornassem os mais impactados pela exploração.

Durante quatro décadas, entre 1930 e 1960, a comercialização dos bichos explorados movimentou cerca de US$ 500 milhões e esvaziou a maioria dos rios da região.

Leia mais