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Benigni, diretor de cinema, apresenta o livro do Papa: “Ele é um verdadeiro revolucionário”.

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14 Janeiro 2016

Estão presentes “um cardeal vêneto, um prisioneiro chinês e um cômico toscano”, que seria Roberto Benigni. Eles apresentam juntos o primeiro livro do Papa Francisco, O nome de Deus é misericórdia, um colóquio entre o Pontífice e o jornalista Andrea Tornielli, editado, na versão italiana, por Piemme e publicado desde ontem em 86 países. O cardeal é o secretário de Estado vaticano Pietro Parolin, o cardeal é Zhang Agostino Jianquing, que tem 30 anos, muitos dos quais transcorridos nas prisões italianas. Mas, é precisamente o cômico que parece evocar uma anedota no exórdio de sua intervenção, para depois acabar citando, em linha com o seu estilo, santo Agostinho, Bento XVI e o teólogo luterano Dietrich Bonhoeffer. E, quando deve descrever Bergoglio, diz: “É um revolucionário, como o definiu Eugenio Scalfari que está presente na sala e que é um revolucionário também ele”.

A reportagem é de Andrea Gualtieri, publicada por La Repubblica, 13-01-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

Certamente, a revolução está na misericórdia, tema ao qual o Papa vêneto “do fim do mundo” dedicou o seu lema episcopal e o Ano Santo apenas iniciado. Mas, o golpe magistral de Benigni está no uso de uma metáfora que chama em causa toda a Igreja e colhe aplausos na sala do Agostinianum de Roma, por trás das Colunatas de São Pedro. O ator recorda a passagem claudicante com a qual se está habituado a ver aparecer Francisco e diz: “Vocês o veem quando caminha: parece quase que está carregando um peso”. Às vezes, acrescenta Benigni, “parece fatigado e de fato está”, porque “está realizado uma obra incrível”: “Está puxando toda a Igreja, está transportando-a para um lugar do qual quase nos tínhamos esquecido: para o cristianismo, para Jesus Cristo, para o Evangelho”. Benigni cita o Evangelho em ampla medida. Ele o faz ao seu modo, recordando a cura da sogra de Pedro, primeiro milagre citado no texto de Marcos: “É a desforra de todas as sogras. Mas Jesus a cura, porque depois ela se pôs a servi-lo, na prática ele queria fazer um pequeno almoço”. E a passagem não é irridente: serve para recordar que “Jesus não desdenha os sadios prazeres da vida” e que o “cristianismo se constituiu com a alegria”.

Depois Benigni faz referência ao Evangelho de Lucas (“mas não gostaria de errar, pois estamos no Vaticano”) e ao episódio de Zaqueu que sobe na árvore para ver Jesus: “Eu me sentia como ele antes de encontrar o Papa: sapateava”. E revela: “Como criança queria me fazer de Papa, mas quando o dizia todos riam de mim e assim entendi que eu devia ser um cômico”. Como cômico recitou em Pap’olho, cunhou a expressão “Wojtylácio”. Como intérprete dos Dez Mandamentos, ao invés, foi citado, durante o Te Deum de 2014, precisamente por Francisco que o definiu como um “grande artista italiano”. E agora é ele que exalta o Pontífice que “puxa” a Igreja “através da misericórdia” e “para os últimos”. Como em Lampedusa, primeira viagem do pontificado, ou como em Bangui, onde foi aberta a primeira Porta santa no coração da África mais abandonada e dilacerada pelos conflitos.

Bergoglio, diz Benigni, “de misericórdia está repleto, é uma “cascata de misericórdia”. Mas, a sua perspectiva “não é uma visão adocicada, condescendente, ou pior ainda, transigente: é uma virtude severa, um desafio não só teológico mas social e político que vai ao encontro dos pecadores e dos pobres”. E é também uma resposta a quem invoca uma prevalência da justiça: “A misericórdia – comenta Benigni citando o magistério de Francisco – é a justiça maior, não a cancela, não a corrompe, não a abole”.


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