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23º domingo do tempo comum - Ano A - Tempo de esperança, de amor e de responsabilidade

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Por: MpvM | 04 Setembro 2020

"Nas leituras de hoje somos gentilmente conduzidos/as a estarmos vigilantes, resgatarmos a esperança, vivermos o amor ágape, deixando-se amar por Ele e assim amando profundamente nossos/as irmãos/as, como nos apresenta o evangelista Mateus (Mt 18,15-20). O pedido aqui é para amar, confiar e reunir-se em Seu nome."

A reflexão é de Andréia Cristina Serrato. Ela possui graduação em teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2005), mestrado em teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE/BH e doutorado em teologia sistemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2015). Leciona as disciplinas de Introdução à Teologia, Teologia da Espiritualidade, Mariologia, Escatologia e Cultura Religiosa na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Atualmente é assistente de coordenação na graduação de Teologia na mesma Universidade e contribui com assessorias sobre o tema Espiritualidade Cristã na arquidiocese de Curitiba.

Leituras do Dia
1ª Leitura - Ez 33,7-9
Salmo - Sl 94,1-2.6-7.8-9 (R. 8)
2ª Leitura - Rm 13,8-10
Evangelho - Mt 18,15-20

Hoje, a liturgia deste vigésimo terceiro domingo no tempo comum elucida um tempo de esperança, de amor e de responsabilidade com nossos/as irmãos/as. Somos convidados/as a nos desinstalarmos e não sermos indiferentes às situações de conflito e desvios para se viver o amor de Deus. Experimentar o amor misericordioso como decisivo, indicando a necessidade da reconciliação na vida cotidiana.

Na primeira leitura  (Ezequiel 33, 7-9), conhecemos sua missão de profetizar para um povo exilado em que Deus está ciente do que se passa com seu povo. Exílio é tempo de muitas dificuldades que vai das desesperanças às injustiças. Assim o profeta anuncia ao povo, chamando sua atenção para serem sentinelas para a casa de Israel. Estão como observadores, em um ponto alto, vigiando o caminho e os acontecimentos, são alertados ‘ao ouvir a mensagem do Senhor, avise-os para que mudem seu comportamento’. Ser sentinela é estar atento e animar os exilados de Judá para que não se percam na desesperança. Ao contrário, avisem sobre a esperança da Salvação, e sejam anunciadores, profetas para que o injusto mude seu comportamento.

Interessante que assim como Ezequiel fala ao povo exilado, relemos o texto, e olhamos na atualidade para um povo confinado por causa da pandemia COVID-19. Momento também de grandes dificuldades, de desesperanças e com o profeta somos convidados/as a manter nossa esperança e vigiar, ficar atentos para ouvir sua mensagem para a conversão.

Com o Salmo (Sl 94,1-2.6-7.8-9 (R. 8)), oração de espiritualidade profética, o salmista alegra-se em imaginar que o povo escute sua voz e não feche o coração, ou seja, que mantenha a aliança com Javé, esse povo que implora por justiça. Recorda-nos que atualmente vivemos momentos de profunda desesperança com dificuldades políticas, econômicas, sociais e ecológicas. E também clamamos por justiça e compaixão. As mesmas angústias lá relatadas estão aqui demonstradas e perguntamos: como estamos vivendo e onde estamos referenciando nossa existência?

A 2ª. Leitura de hoje, - a dívida do amor mútuo, escrita por São Paulo na carta aos Romanos (Rm 13,8-10) - nos foi dada por alguém que foi tocado profundamente pela graça de Deus e fez a experiência profunda do ressuscitado. Nenhuma lei é maior que amar seu próximo como a si mesmo, embora essa é a única dívida que se deve ter - a dívida do amor mútuo. O verdadeiro cumprimento da lei se dá no amor, este que “não faz nenhum mal ao próximo, pois o amor é o cumprimento total da Lei”. Viver essa “lei” é viver as mesmas coisas que o Cristo viveu, é deixar-se olhar por ele para sair transformado/a, mudar de rota, de direção, assim como fez Paulo. Mas essa rota é aquela que coloca o ser humano em seu caminho de amor.

Que amor seria esse senão o verdadeiro amor de Deus experimentado por nós? Somos amadas e desejadas por Deus, desde o ventre materno, criadas por e para o amor, assim amarmos. Esse amor de Deus é amor ágape, que dá espaço para o ser humano ser livre e coloca sua criatura em conexão novamente com seu criador. Assim podemos nos perguntar: que amor está em nós? Deixamo-nos conduzir pelo amor ágape ou manipulamos esse amor para nossas próprias satisfações? Deixar-se amar é deixar-se encontrar por Deus. Simone Weil, uma mística francesa, fala que o pouco que nos abrirmos a Deus e dermos espaço para ele, este atravessará o universo inteiro a nosso encontro, nós devemos esperá-lo (Weil, Simone, Attente Dieu), 78. Como espero ser encontrada/o por este amor de Deus?

Nas leituras de hoje somos gentilmente conduzidos/as a estarmos vigilantes, resgatarmos a esperança, vivermos o amor ágape, deixando-se amar por Ele e assim amando profundamente nossos/as irmãos/as, como nos apresenta o evangelista Mateus (Mt 18,15-20). O pedido aqui é para amar, confiar e reunir-se em Seu nome.

A correção fraterna e oração comum são preciosidades que no foram dadas. Nessa lógica do amor de Deus que nos amou primeiro, somos seres amantes desejosos de amar em comunidade. Acolher o pecado, aquilo que o desvia o irmão de sua essência, é resgatá-lo para viver novamente esse amor em nova vida. Devolve-lhe a dignidade. Corrigi-lo é amá-lo com todas as suas fragilidades, fraquezas, vulnerabilidades. Deus também se fez fraco e, na sua fraqueza, ressuscitou.

E o texto de hoje pede ainda para ser insistente, não desistir do irmão se ele não ouvir da primeira vez. O amor-perdão de Deus é um amor misericordioso como nos recorda o papa Francisco em seu livro: O nome de Deus é misericórdia. Contudo além da correção fraterna e da certeza desse amor de Deus esse perdão e resgate passa pela aceitação da própria pessoa, perdoar-se, amar-se, aceitar-se. O texto explicita que esse processo para o cristianismo é um caminho comunitário: “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”. O evangelho de hoje nos ajuda a perguntarmo-nos como está nossa relação com a comunidade de fé, com nossos/as irmãos/as, comigo mesmo e com o mundo. Deixo espaço para que essa correção fraterna aconteça e oriente-me na mudança de direção para o único caminho que é viver as mesmas coisas que o Cristo viveu? Deixo-me encontrar por Deus e ‘religar’ minha “conexão” com Ele?

Tempos de exílio, tempos de confinamento, em ambos vivemos momentos de injustiça, insegurança, incertezas. Esses tempos terminam e nos restam novos tempos. Com isso temos a oportunidade de ressignificá-los a partir do Cristo.

Retornamos ao profeta Ezequiel e ao salmista, os dois nos recordam para fixarmos e olharmos no futuro, resgatar os sinais de esperança do momento em que vivemos, voltar nosso olhar para o mundo, suas mazelas, seus sinais de desesperança para ressignificá-los no caminho da encarnação, da vida e da esperança. Paulo, na carta aos Romanos, e o evangelho de Mateus nos desvelam o amor mútuo e fraterno, única lei a ser vivida. Resta-nos novos tempos, novos corações, irrigados pelo amor, não mais árido e sim generoso e humilde, na confiança de que “tudo o que vocês ligarem na terra será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra será desligado no céu”.

Tempo então de sermos como o profeta Ezequiel: denunciadores da injustiça e da desesperança, anunciadores da Boa Nova do Cristo vivendo seu amor. Com a liturgia de hoje, somos convidados/as a cultivar um coração aberto e generoso, batendo através das dores do mundo, pulsando solidariedade e conversão.

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: A correção fraterna inspirada pelo amor
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Viver relações comunitárias sadias e reconstrutoras
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Uma comunidade de irmãos e irmãs
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: A fé e o amor caminham juntos
  • Comentário de Enzo Bianchi: Onde há perdão e reconciliação, aí está Jesus
  • Comentário de Enzo Bianchi: A arte da correção fraterna
  • Comentário de José Antonio Pagola: Habitar num espaço criado por Jesus
  • Comentário de José Antonio Pagola: Ele está entre nós
  • Comentário de Raymond Gravel: Ser e viver juntos
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