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18º Domingo do tempo comum - Ano C - Que a ganância não endureça o coração

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Por: MpvM | 02 Agosto 2019

"Estamos no 18° Domingo do Tempo Comum, iniciando o mês de Agosto, em que a Igreja celebra as vocações. E, hoje, celebramos a vocação sacerdotal.

A palavra de Jesus no Evangelho de hoje e a liturgia desse 18° Domingo do Tempo Comum não podem ser reduzidas apenas à necessidade individual de conversão da ganância. Sabemos que tanto o pecado como as virtudes podem ser pessoais, mas também sociais e estruturais. Por isso, é necessário aplicar o Evangelho também ao contexto sócio, político, econômico e planetário, a fim de que ele nos ajude a iluminar as situações em que a ganância gera morte."

A reflexão é de Cristiane Rodrigues de Melo, fsp, membro da Congregação Pia Sociedade Filhas de São Paulo – Irmãs Paulinas. Ela é licenciada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR (2005), bacharel em Teologia pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP/PE (2015) e possui pós-graduação em Psicopedagogia pela UNOESC-SC (2016).

Referências bíblicas
1ª Leitura - Eclo 1,2; 2,21-23
Salmo - Sl 89,3-4.5-6.12-13.14.17 (R.1)
2ª Leitura - Cl 3,1-5.9-11
Evangelho - Lc 12,13-21

A liturgia deste domingo traz na primeira leitura (Ecl 1,2;2,21-23) um texto bastante conhecido e, ao mesmo tempo, desconcertante do livro do Esclesiastes que pertence ao grupo dos livros sapienciais. O sábio Qohéleth dirá: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade! (1,2)”.

Nesta leitura, temos uma reflexão sobre as grandes questões da existência humana, na qual o autor nos confronta sobre onde colocamos a nossa esperança. Diz o texto: “Um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou... Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol?" (2,21-22).

Neste momento histórico em que cresce de forma absurda o número de desempregados, não podemos pensar que o texto faz uma apologia ao desemprego. Como diz a canção de Gonzaguinha: “O homem se humilha se castram seu sonho. Seu sonho é sua vida e vida é o trabalho. E sem o seu trabalho, o homem não tem honra. E sem a sua honra, se morre, se mata. Não dá pra ser feliz, não dá pra ser feliz”.

O que o autor bíblico quer nos ajudar a perceber, apesar de seu tom cético e um tanto pessimista sobre o cotidiano da vida, é que trabalho, bens, inteligência, competência, sucesso se tornam vazios e sem sentido quando deixam de ser meios para sermos felizes e ajudar outras pessoas a serem, e se tornam fins em si mesmos na busca da plena satisfação dos próprios desejos.

O Salmo 89 reforça essa mensagem lembrando-nos de que somos seres contingentes, frágeis e passageiros: “iguais à erva verde pelos campos que de manhã floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca”. Só o Senhor é capaz de saciar nossos anseios, dirá o salmista, e dar sentido ao trabalho humano.

Na segunda leitura tirada da Carta de São Paulo aos Colossenses (3,1-5.9-11), presenciamos um texto cheio do que chamamos de dialética paulina, na qual o Apóstolo contrapõe o mundo celestial, perfeito, permanente ao mundo terreno, frágil e corruptível.

No entanto, mais do que uma tensão entre o agora e um futuro escatológico, o que temos é um apelo do autor bíblico que se embasa na certeza de que a vida cristã, pautada pelas coisas do alto, pode e deve, já, aqui na terra, mesmo que de forma imperfeita, desenrolar-se na plena identificação com o Ressuscitado.

As expressões “coisas do alto, celestes, coisas terrestres”, mais do que lugar, quer expressar situações internas do ser humano. Ou seja, em sintonia com as leituras anteriores dessa liturgia, a segunda leitura denuncia o pecado da idolatria que podemos chamar de cobiça e ganância, e anuncia que os verdadeiros bens se encontram em Cristo que é tudo em todos (3,11).

Por fim, no Evangelho de Lucas 12,13-21, Jesus é abordado por alguém que lhe pede para ser juiz na divisão dos bens entre irmãos. Indo até a raiz dos problemas, na mesma linha sapiencial da primeira leitura, Jesus chama a atenção para a ganância que leva a acumulação dos bens como busca da felicidade: “Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens” (12,15).

Jesus não está nos convidando ao conformismo. A busca pela justiça na forma de moradia, pão, segurança e educação para todos é desejada por Deus e pregada por Jesus. O que o Evangelho nos pede é atenção para que a ganância não endureça o nosso coração, levando-nos a agir como o homem da parábola que ajuntou um tesouro para si e esqueceu-se de compartilhar com seu irmão (12,19).

A palavra de Jesus no Evangelho de hoje e a liturgia desse 18° Domingo do Tempo Comum não podem ser reduzidas apenas à necessidade individual de conversão da ganância. Sabemos que tanto o pecado como as virtudes podem ser pessoais, mas também sociais e estruturais. Por isso, é necessário aplicar o Evangelho também ao contexto sócio, político, econômico e planetário a fim de que ele nos ajude a iluminar as situações em que a ganância gera morte.

Podemos deixar ressoar em nossa mente e coração: qual a finalidade dos bens que tenho ou busco? A quem esses bens servem?

E não podemos esquecer-nos de agradecer a Deus pela vocação sacerdotal. Peçamos por todos os sacerdotes para que Deus confirme sempre mais sua opção de servir a Deus e ao povo com simplicidade de vida e de coração, ajudando-nos a construir o Reino de Deus.

 

Leia mais:

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: O ego perdido nos celeiros
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: A chave da verdadeira liberdade
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: Evangelho de Lucas 12, 13-21
  • Comentário de Cristiane Rodrigues de Melo: 18º domingo do tempo comum - Ano C - Que a ganância não endureça o coração
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  • Comentário de Marcel Domergue: Ricos diante de Deus
  • Comentário de María Cristina Giani: Loucura que escraviza
  • Comentário de Raymond Gravel: Ricos em celeiros ou de coração? (Lc 12, 13-21)
  • À Luz do Evangelho Dominical. 18º Domingo do Tempo Comum
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