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Montesinos e Romero, profetismo e política

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22 Dezembro 2011

"Que ideia!", alguém poderia dizer: o que tem a ver o famoso sermão de Montesinos, há 500 anos, que hoje se celebra por todas as partes, com a figura de Dom Romero, na segunda metade do século XX, que vai ficando em silêncio, até mesmo dentro da Igreja? "Profetismo e política" é um título que pode vincular essas duas figuras e, de algum modo, abre caminho para o compromisso dos cristãos em um mundo que, com seus deslumbrantes progressos, sofre a injustiça social e a exclusão dos mais fracos.

A opinião é do dominicano Jesús Espeja, professor do Instituto Teológico Pastoral da América Latina (Itepal-Celam), publicada no seu blog, La Iglesia se Hace Diálogo, 20-12-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O sermão de Montesinos foi a expressão de alguns missionários que, vendo as vexações desumanas dos colonos contra os índios, se deixaram impactar e levantaram sua voz: "Acaso estes não são homens? Como os tendes tão oprimidos e fatigados? Não estais obrigados a amá-los como a vós mesmos?". Logicamente, sua denúncia tinha um impacto político; exigia uma mudança de mentalidade e de estruturas na organização da sociedade. A mudança punha em perigo os interesses econômicos dos encomenderos espanhóis que reagiram tentando silenciar, por todos os meios, a voz profética.

Por muito tempo, manteve-se nos manuais de história uma lenda negra sobre aquele gesto dos dominicanos na La Española, que depois o Frei Bartolomé de Las Casas moldou em sua prática evangelizadora.

Anos atrás, foi notícia o assassinato de Óscar Arnulfo Romero, arcebispo de San Salvador, que, em um dia de 1980, foi premeditadamente eliminado enquanto celebrava a Eucaristia. Quando eu li suas homilias e escritos detidamente, eu já conhecia um pouco a situação em El Salvador e em outros povos da América Latina. Esse conhecimento logo me ajudou a entrar em sintonia com a preocupação e o pensamento do bispo mártir.

Impressionou-me especialmente a sua lucidez sobre a dimensão política da fé em uma conferência que ele deu na Universidade de Louvain, pouco antes de lhe arrancarem a vida. No entanto, pouco depois desse crime lamentável, eu assisti a uma conferência em que um alto cargo eclesiástico fazia este comentário: "É uma pena a morte sacrílega de Dom Romero que era um bispo. Mas o problema foi que ele se meteu na política". Eu não sei se fiz bem ficando em silêncio, mas não pude digerir aquele diagnóstico tão simplista e falso.

Passados já vários anos, vendo como tanto na América Latina quanto no próprio coração da nossa sociedade espanhola os pobres são cada vez mais irreverentemente coisificados e excluídos, vejo que a denúncia de Montesinos e a de Dom Romero, embora em uma situação histórica e cultural diferente, responde ao mesmo espírito evangélico: "Acaso estes não são homens?", gritava Montesinos. "A dignidade humana acima de tudo", "pare a repressão!", era o grito profético de Dom Romero.

A Igreja continua proclamando que "o profundo estupor com relação ao valor e à dignidade do ser humano se chama Evangelho". Mas a prática de acordo com essa convicção necessariamente deve ter uma incidência política. É verdade que a missão da Igreja não é diretamente política, mas sim religiosa. Mas como ser testemunhas do Deus revelado em Jesus Cristo, cuja imagem é todo ser humano, senão ouvindo a voz das vítimas, defendendo sua dignidade como pessoas e entrando assim em conflito com estruturas e e com aqueles que provocam a situação injusta ou não fazem o possível para mudá-la?

A Igreja, que nunca deve se identificar com nenhum partido político, não pode ficar de braços cruzados quando se nega a dignidade e os direitos fundamentais das pessoas. E a questão não é só que os bispos falem, nem que alguns cristãos, a partir de sua cadeira no Congresso, tentem gerenciar a política, buscando que todos possam gozar dessa dignidade. O desafio é para todos os batizados.

Uma conduta, desvinculada da cobiça insaciável, cujos valores máximos são a diversão e o consumo. Uma conduta que respire os sentimentos de Deus, manifestados no Natal: profundo estupor perante a dignidade do ser humano, compaixão eficaz perante o sofrimento das vítimas, atitude do bom samaritano que põe em jogo todas as seguranças para levantar os humilhados e ofendidos. Nessa conduta, é inevitável a incidência política da fé cristã.


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