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O legado de Samuel Ruiz

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26 Janeiro 2011

"É pecaminoso não tentar novas respostas; é egoísta, cômodo e farisaico julgar e condenar apenas de longe, a milhares de quilômetros de distância, sem estar inserido em uma realidade muito diferente de outras. E quando não há abertura para dialogar sobre estes pontos, mas apenas desconfiança e desqualificação, nos desgastamos mutuamente e não discernimos os sinais dos tempos. A Teologia Indígena e o Diaconato Permanente entre os indígenas têm suas complicações, mas são uma busca digna de ser valorizada", escreve Felipe Arizmendi Esquivel, bispo de San Cristóbal de las Casas, em artigo publicado no sítio espanhol Religión Digital, 26-01-2011. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Ver

Terminou sua passagem por esta terra dom Samuel Ruiz García, bispo emérito de San Cristóbal de las Casas, que presidiu esta diocese de 1960 até 2000. Idolatrado por uns e odiado por outros, já concluiu a sua missão e pedimos seu descanso na paz eterna. Quando cheguei aqui como seu sucessor, já há quase 11 anos, uns me exigiam que não mudasse nada, que em tudo seguisse seus passos, que fizesse exatamente tudo como ele. Outros, ao contrário, esperavam que varresse tudo quanto o lembrasse e que não ficasse vestígio de seus quarenta anos episcopais nesta região de Chiapas. Haja desafio tão desgastante! Quanto custa ser ponte que possa unir lados tão extremos! Uns e outros te pisam; os daqui e os de lá. Mas só assim podes construir unidade, em meio a uma enorme e rica diversidade de atitudes e critérios humanos, teológicos, eclesiais e pastorais. Minha oração, então e agora, é pedir a luz do discernimento evangélico, para não competir, nem destruir, mas complementar.

Julgar

Que legado nos deixa Samuel Ruiz, e que não devemos perder, por suas raízes evangélicas?

Entre outros aspectos, enumero a promoção integral dos indígenas, para que sejam sujeitos na Igreja e na sociedade. A opção preferencial pelos pobres e a libertação dos oprimidos, como sinal do Reino de Deus. A liberdade para denunciar as injustiças diante de qualquer poder arbitrário. A defesa dos direitos humanos. A inserção pastoral na realidade social e na história. A inculturação da Igreja, promovendo as exigências do Concílio Vaticano II, que haja igrejas autóctones, encarnadas nas diferentes culturas, indígenas e mestiças. A promoção da dignidade da mulher de sua corresponsabilidade na Igreja e na sociedade. Uma Igreja aberta ao mundo e servidora do povo. O ecumenismo não só com outras confissões cristãs, mas com qualquer religião. Uma pastoral de conjunto, com responsabilidades compartilhadas. A Teologia Indígena, como busca da presença de Deus nas culturas originárias. O Diaconato Permanente, com um processo específico entre os indígenas. A reconciliação nas comunidades. A unidade na diversidade. A comunhão afetiva e efetiva com o Sucessor de Pedro e com a Igreja universal.

Vários destes aspectos são de fronteira, e portanto delicados, tanto para entendê-los conforme o Evangelho, como aplicá-los em comunhão eclesial. Não é fácil abrir caminhos para responder aos desafios da nova evangelização, porque às vezes não guardamos o equilíbrio necessário e podemos pular ou relativizar algumas normas; mas é mais pecaminoso não tentar novas respostas; é egoísta, cômodo e farisaico julgar e condenar apenas de longe, a milhares de quilômetros de distância, sem estar inserido em uma realidade muito diferente de outras. E quando não há abertura para dialogar sobre estes pontos, mas apenas desconfiança e desqualificação, nos desgastamos mutuamente e não discernimos os sinais dos tempos. A Teologia Indígena e o Diaconato Permanente entre os indígenas têm suas complicações, mas são uma busca digna de ser valorizada.

Quem pode negar a índole evangélica da opção pelos pobres? Quem pode não se envolver na libertação integral dos marginalizados? A quem podem deixar indiferentes as violações dos direitos humanos? Podes voltar o rosto e deixar o coração frio quando vês as injustiças contra os indígenas, contra a mulher, contra os diferentes? Que possa haver radicalismos ideológicos, é verdade; mas pode havê-los em uma parte e em outra. Como necessitamos a luz e a graça do Espírito, para ser fiéis ao projeto do Pai, encarnado em Jesus!

Agir

Tenhamos a abertura humana, cristã e eclesial, para discernir os caminhos do Espírito, à luz do Evangelho e dos desafios atuais, acompanhados pelo Magistério da Igreja, com humildade de uma e outra parte. E o definitivo: amemo-nos, respeitemo-nos, valorizemo-nos, perdoemo-nos, unamo-nos, dentro de nossas legítimas diversidades, pois o definitivo que nos salva é o amor.


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