16 Dezembro 2013
"Se Jesus Cristo, o Filho de Deus em carne humana, havia decretado canonização imediata ao dizer “não existe maior prova de Amor do que dar a Vida por seus irmãos,” Mandela é hoje canonizado, pelo seu povo da África do Sul, por todos os que demandaram Joanesburgo a fim de homenagens especiais, mesmo as próprias autoridades políticas do mundo inteiro, que por lá deram as caras", escreve Antonio Cechin, irmão marista e militante de movimentos sociais e populares gaúchos.
Eis o artigo.
“O Espírito sopra onde quer!” É o que diz a Bíblia enfaticamente, mas que dificuldade, para os cristãos batizados e evangelizados, ler os Sinais dos Tempos, outra expressão bíblica que, na Catequética da Libertação de modelo latino-americano de Igreja, nós, os Catequistas, dizemos ao jeito do papa Francisco de Evangelizar, “o Espírito Santo em ação, aqui e agora, no evento Mandela!”
Ontem foi sepultado Mandela, depois de sete dias de cerimônias de canonização por parte de seu povo africano, com cantos, danças, muitas palmas, alegria incomensurável, acorrida em massa junto às relíquias do santo-mártir da Libertação e da Paz.
O único Mestre dos cristãos, que é o Homem-Deus de Nazaré, canonizou a todos quantos em seu seguimento, são mortos, por explícita ligação com sua Fé Cristã ou em defesa de valores autenticamente humanos e especificamente cristãos, como é o caso do valor Justiça.
Na primitiva Igreja, bastava um cristão ser assassinado pelo simples fato de ser cristão, que imediatamente a Igreja o considerava santo, sem nenhuma espécie de processo de beatificação ou de canonização. Bastava a simples prova do martírio. Em cima de seu túmulo, colocava-se um altar e sobre os restos mortais do novo santo, celebravam-se a missa e os demais sacramentos.
Se Jesus Cristo, o Filho de Deus em carne humana, havia decretado canonização imediata ao dizer “não existe maior prova de Amor do que dar a Vida por seus irmãos,” Mandela é hoje canonizado, pelo seu povo da África do Sul, por todos os que demandaram Joanesburgo a fim de homenagens especiais, mesmo as próprias autoridades políticas do mundo inteiro, que por lá deram as caras. Só uma pergunta esclarece tudo: Já poderia o “dono do mundo” presidente Obama, sendo negro, não comparecer ao evento Mandela?!... E que tal o aperto de mãos entre o imperador do mundo capitalista e o dirigente da republiqueta socialista da Ilha, também chamada pelo nome de Cuba?!
Já se apregoa por aí que se Francisco de Assis foi o personagem mais importante de todo o segundo milênio, como tal declarado pelos formadores de opinião do mundo inteiro por ocasião da entrada no terceiro milênio – ano 2000 – Mandela já nome sem dúvida mais importante do primeiro centenário do terceiro milenio.
Roma, hoje ainda, quando tomba um mártir cristão, sem necessidade de milagre algum, provado o martírio, o canoniza imediatamente. Não podia mesmo ser diferente se quer, nossa Igreja, ser obediente a nosso único Mestre Jesus.
As provas da heroicidade-santidade de Mandela aí estão:
1) as solenidades de suas exéquias e enterro, com essas massas populares acorrendo, pulando e cantando durante uma semana inteirinha;
2) a afluência da quantidade de governos de países do mundo inteiro, cada qual querendo tirar sua casquinha. Alguns de maneira autêntica sendo mesmo cultuadores dos valores testemunhados por Mandela, mas creio que a maioria deles por puro farisaísmo, não podendo de jeito nenhum se omitir em ocasião tão propícia para tirar proveito político. Fariseus que são apenas aparência, sempre existiram, desde Jesus Cristo até hoje.
Veja-se aí a notícia de hoje, no jornal virtual do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, os jornais da classe dominante do mundo inteiro já chamando de vilão nosso querido papa Francsisco, pelo simples fato de ter dito que o capitalismo é um sistema intrinsecamente mau pelos males extraordinários que causa aos humanos do mundo inteiro, particularmente os pobres.
Concluindo:
Meus irmãos de Fé e pessoas de Boa Vontade:
O mundo não está tão perdido assim como as cassandras apregoam. Prova disso é o Sinal dos Tempos, evento Mandela, esse Herói-Santo reunindo em torno de si, outros heróis e santos, admiradores e amigos, mas também fariseus, particularmente gente grande do mundo inteiro, loucos cada qual, para extrair sua casquinha, a fim de parecerem perante a opinião pública mundial, aquilo que não são e com isso faturar politicamente. Quem te viu e quem te vê!...
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Mandela, o santo da Paz - Instituto Humanitas Unisinos - IHU