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O ''mea culpa'' do papa entre os imigrantes em Lampedusa para recordar os mortos no mar

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10 Julho 2013

Soaram como um "mea culpa" as palavras que o papa pronunciou nessa segunda-feira por ocasião da sua primeira viagem, um alerta contra a indiferença do mundo e também da Igreja. Palavras em nada justificatórias e que, ao mesmo tempo, representaram o fim daquela grande solidão que envolveu como uma capa de omissão o holocausto do Mediterrâneo, os 20 mil refugiados mortos no mar apenas nos últimos 15 anos.

A reportagem é de Paolo Rodari, publicada no jornal La Repubblica, 08-07-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em Agrigento, a diocese que governa Lampedusa a 120 quilômetros de distância, João Paulo II chegou há 20 anos para o seu grito de dor contra a violência e a máfia. Francisco ousa mais, de algum modo: supera a Sicília e aterrissa na ilha dos desesperados e dos últimos. Um dia que foi uma missa penitencial, quase um rito fúnebre, pelos refugiados, com aquela coroa de crisântemos amarelos e brancos jogada ao mar como perpétua memória. O papa rezou pelos mortos, como que pedindo perdão ao Altíssimo pela indiferença das pessoas, pela incapacidade de evitar um massacre. "O massacre dos inocentes", não por acaso, é o Evangelho de Mateus escolhido por Francisco para a missa do fim da manhã.

A sua mensagem vai ao coração de um pontificado que volta poderosamente para as origens do cristianismo. Como explica o arcebispo de Agrigento, Francesco Montenegro, "se quisermos mudar o mundo, é preciso começar pelos últimos", por aqueles para os quais os próprios lampedusanos rezam à noite, voltando os olhos ao mar: "San Giurllannu, senza ddannu". Isto é, São Geraldo, santo padroeiro da única paróquia da ilha, "defende-os dos danos".

Além do protocolo

O dia que precedeu a chegada do papa foi uma férvida expectativa. O programa não previa a oração de Francisco no pequeno cemitério dos refugiados a um passo da "Porta da Europa", o trecho de mar sobre o qual ele joga a coroa de crisântemos, e nem mesmo uma visita ao campo de refugiados. O cardeal Bagnasco, em visita há poucos meses, também não conseguiu entrar. Francisco poderia fazê-lo: "Apenas ele decide", explica o padre Federico Lombardi, porta-voz papal.

"Todos os 144 refugiados presentes na ilha irão encontrá-lo, metade no cais e metade na missa. A maior parte deles são menores de idade". O papa irá jogar a coroa de flores de uma lancha da Guarda Costeira, a mesma embarcação que, diz Lombardi, "trouxe a salvo nesses anos mais de 30 mil pessoas". Quanto ao pequeno cemitério, recentemente Francisco foi informado sobre uma reportagem da revista Famiglia Cristiana que conta sobre os primeiros três corpos encontrados sem vida há anos, justamente na "Porta da Europa" e depois sepultados na terra nua. Comovido, Bergoglio quis recordá-los.

Missa penitencial

Francisco pediu que todo o dia tivesse um caráter penitencial, em particular a missa que ele celebrou no fim da manhã. A conotação está toda nas orações do Missal Romano com o título "Pela remissão dos pecados". Mas também na leitura do livro do Gênesis, com o relato de Caim e Abel, o salmo responsorial com o refrão "Perdoai-nos, Senhor, porque pecamos". E, por fim, no Evangelho, com o massacre dos inocentes.

O papa celebrou a missa com um báculo feito com os pedaços de madeira dos barcos dos migrantes que aportaram na ilha. Do mesmo material também são feitos o ambão e o cálice. O altar, ao invés, estava coberto com velas de barcos, é uma plataforma apoiada em uma pequena barca de pescadores.

Como Savonarola

"Nos primeiros séculos, os cálices eram de madeira, e os prelados, de ouro. Agora é o contrário". Era 1493 quando Savonarola pronunciou essa invectiva contra a Cúria Romana. Palavras que lembram as do papa de ontem, a invectiva para lembrar a Igreja de que "não se difunde o Evangelho com o dinheiro". Justamente poucas horas antes da partida para Lampedusa, Bergoglio abordou novamente o problema da pobreza na Igreja. "Jesus envia os seus sem bolsa, nem alforje, nem sandálias", disse.

O "não" a bispos e políticos

O cardeal de Palermo, Paolo Romeo, tentou chegar à ilha com o papa. Assim como ele, diversos bispos sicilianos também tentaram. Mas o papa disse não a todos, cortando desde a raiz também os pedidos dos políticos. Com Francisco, estavam os moradores da ilha e os refugiados. Esperavam-se 10 mil peregrinos, embora no espaço onde foi celebrada a missa não houvesse lugar para todos.

Dezenas de voluntários: "Posso dizer com orgulho e gratidão que, graças à adesão voluntária de tantos moradores da ilha, a visita do papa terá um custo zero", diz a prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini. Nos muros das casas, eram muitos os manifestos que diziam: "Bem-vindo, Francisco". "Tu és único", lê-se em uma grande faixa suspensa em uma sacada perto do espaço onde o papa rezou a missa.


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