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Seminário da Semana Social Brasileira revela aumento da frustração com o governo

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Por: Cesar Sanson | 23 Mai 2013

“Uma novidade percebida nesses dias do Seminário Nacional da 5ª Semana Social Brasileira é que não se fizeram ouvir vozes em defesa do governo. Em encontros anteriores similares a esses, de militantes cristãos, as críticas ao governo sempre eram respondidas com as ressalvas dos avanços. Agora é visível certo cansaço com o tratamento que parcela dos movimentos sociais vem recebendo do governo”. O comentário é de Cesar Sanson, professor da UFRN, integrante da coordenação ampliada da 5ª Semana Social Brasileira.

Eis o artigo.

Terminou nessa quarta-feira, dia 22, em Brasília, o 4º Seminário preparatório para a 5ª Semana Social Brasileira (SSB). Na pauta, o balanço das iniciativas realizadas até agora, semanas regionais e diocesanas e os próximos passos - debate de conteúdo e metodologia - rumo ao momento nacional que acontecerá em setembro. A 5ª Semana tem como tema central o debate do Estado brasileiro a partir do mote “Estado para que e para quem?"

Nesses dias do Seminário ouviram-se fortes críticas ao governo e ao seu modelo “crescimentista”. Dentre os aproximadamente 90 participantes, viu-se um clima de frustração com a pouca ousadia do governo na área social e indignação com retrocessos como no recente caso da demarcação de territórios indígenas.

O público majoritário, oriundos das pastorais sociais, organismos vinculados à CNBB e movimentos, manifestou desalento com os rumos do Estado brasileiro. Um grupo de representantes dos povos e comunidades tradicionais destacou sua preocupação com os grandes projetos que colocam em ameaça os seus territórios e consequentemente suas tradições, culturas, modo de vida e até mesmo sua existência enquanto grupo social.

Às críticas aos grandes projetos, somaram-se outras como as remoções de milhares de famílias para dar lugar às obras para realização de grandes eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o modelo energético que garante grandes lucros as empresas transnacionais e penaliza a população com altas tarifas e degrada o meio ambiente, as iniciativas de flexibilização da previdência, a sociedade do trabalho que esconde por detrás do ‘pleno emprego’ um mercado de trabalho profundamente precarizado, ausência de investimentos maciços em saneamento básico, falta de uma política ousada de mobilidade urbana que coloque o transporte público de qualidade no centro de investimentos urbanos, a dificuldade em convencer o governo a aumentar a fatia do PIB para investimentos na área da saúde e educação, o sorvedouro sem fim dos pagamentos dos encargos da dívida pública que engole metade do orçamento público brasileiro.

A crítica, entretanto, mais forte ouvida nesses dias foi a postura incompreensível do governo diante da ofensiva contra os povos e comunidades tradicionais operacionalizada em diversas frentes, particularmente contra os povos indígenas. O governo aceitou o jogo dos ruralistas ao retirar da Funai a responsabilidade das demarcações. O próprio governo reforça ainda ações anti-índigenas através da Portaria 303 da Advocacia Geral.

Uma novidade percebida nesses dias do Seminário Nacional da Semana Social Brasileira é que não se fizeram ouvir vozes em defesa do governo. Em encontros anteriores similares a esses, de militantes cristãos, as críticas ao governo sempre eram respondidas com as ressalvas dos avanços. Agora é visível certo cansaço com o tratamento que parcela dos movimentos sociais vem recebendo do governo. Cansaço e irritação com a indiferença, com o tratamento protocolar, do “ouvir por um ouvido e deixar sair por outro”, da pouca consequência no trato das agendas do movimento social como, por exemplo, entre outros, do marco regulatório entre organizações sociais e o Estado.

O Seminário pode ser um indicador de que os ventos da tolerância com o governo podem estar mudando de lado. A tese de que as coisas não estão boas, mas poderiam estar piores se o governo fosse outro, convence cada vez menos. É latente o descontentamento e a insatisfação com os gestores do Estado brasileiro, muitos deles oriundos das fileiras populares.


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