Foto: Radio Vaticana

Em abril de 2013, os pais do jornalista americano assassinado James Foley participaram de uma vigília de oração na Universidade Marquette, dos jesuítas, em Milwaukee, Wisconsin, para rezar pelo seu filho, que à época estava desaparecido na Síria.

A informação é publicada por Catholic News Service, 20-08-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Antes que Diane e John Foley tivessem a confirmação de que seu filho tinha desaparecido, Diane disse ter sentido que isso iria acontecer – ele não havia lhe telefonado, como costumava fazer regularmente – e que quando ela e seu marido tiveram certeza, contaram com a fé católica que têm para lidar com a situação e usaram as orações para trazê-lo para casa.

“A fé tem feito parte de minha vida, mas esta experiência a aprofundou porque há esperança. A nossa esperança é que Deus vai cuidar do Jim [J. Foley]”, disse Diane ao jornal The Catholic Herald, em Milwaukee à época.

Esta fé profunda vai provavelmente ajudar o casal – membros da Igreja de Nossa Senhora do Sagrado Rosário, em Rochester – a enfrentar o fato de que o seu filho de 40 anos foi decapitado por militantes do grupo extremista Estado Islâmico.

Segundo uma notícia da Associated Press, autoridades americanas confirmaram o vídeo divulgado nesta terça-feira em que combatentes do Estado Islâmico decapitaram Foley, ex-aluno da Universidade Marquette formado em 1996 e que vinha trabalhando como jornalista freelance havia vários anos, na maioria das vezes em lugares de conflito no mundo. Em 2011, foi sequestrado num campo de batalha na Líbia e mantido prisioneiro em Tripoli por 45 dias.