Por: André | 27 Mai 2014
O jesuíta italiano Paolo Dall’Oglio (foto) teria sido assassinado imediatamente depois de ser capturado pelos milicianos da Al Qaeda em julho do ano passado em Raqqa (no norte da Síria). A afirmação é de um desertor do Estado Islâmico do Iraque e do Levante(Isis) citado pela ONG Liga síria para os direitos humanos. Por enquanto, não há nenhum elemento que confirme esta hipótese.
Fonte: http://bit.ly/RsKGvn |
A reportagem está publicada no sítio Vatican Insider, 26-05-2014. A tradução é de André Langer.
Até agora, houve notícias contraditórias dadas por diferentes fontes sobre o destino do padre Paolo, sequestrado em Raqqa no dia 29 de julho de 2013. Alguns, por exemplo os rebeldes sírios, deram-no como vivo em repetidas ocasiões, enquanto outras fontes indicaram o contrário. Neste caso, as afirmações do suposto testemunho foram citadas por uma plataforma de ativistas no exílio que conta com uma extensa rede de informantes no país.
Segundo a Liga síria para os direitos humanos, a história com luxo de detalhes foi narrada por Abu Mohammad Assuri, que se apresenta como um desertor das fileiras do Isis. Assuri afirma que o jesuíta romano foi assassinado com 14 tiros (de uma pistola 9 mm) no quartel-geral do Isis, em Raqqa, cidade que está nas mãos da organização de inspiração qaedista. A “execução”, de acordo com Assuri, teria acontecido poucas horas depois da captura do padre Paolo. Os verdugos, segundo sua descrição, teriam sido os irmãos jihadistas sauditas Kassab e Khilad Al Jazrawwi.
A informação não é verificável e no momento não foi confirmada. Não foi divulgada nenhuma imagem. O suposto desertor não oferece nenhuma notícia sobre o destino do corpo do religioso italiano.
A procuradoria de Roma está trabalhando para verificar a confiabilidade destas informações. O promotor Sergio Colaiocco colocou em marcha uma série de trâmites para confirmar ou negar esta informação.
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Síria. De acordo com ONG, o padre jesuíta Dall’Oglio “foi assassinado” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU