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A pastoral do abraço do Papa Francisco, segundo Víctor Codina

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Por: Jonas | 21 Julho 2015

“Francisco não se limita a falar dos pobres ou a optar por eles, mas, sim, aproxima-se dos pobres e os abraça. Não é simplesmente um abraço pastoral, é algo mais profundo, a pastoral do abraço. É um abraço que tem um profundo sentido profético de denúncia de um sistema que descarta e exclui”, escreve o teólogo jesuíta Víctor Codina, em artigo publicado por Religión Digital, 19-07-2015. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/X9vu1n  

Eis o artigo.

Por Pastoral se entende o cuidado dos fiéis cristãos, por parte de seus pastores, para encaminhá-los à plena salvação do Reino de Deus, por isso, podemos falar de diversos métodos pastorais. Em primeiro lugar, é preciso destacar a importância da palavra, oral ou escrita, para anunciar o evangelho do Senhor.

Porém, junto à palavra é preciso acrescentar as imagens e os sinais sacramentais que falam a nossos sentidos. E não podemos esquecer a música e os modernos meios de comunicação com todas as variedades informáticas recentes.

No entanto, o Papa Francisco acrescentou a estes métodos pastorais um caminho pastoral novo: a pastoral dos gestos significativos e, concretamente, a pastoral do abraço.

Desde o início de seu pontificado, Francisco realizou gestos muito significativos (não residir nos Palácios apostólicos vaticanos, vestir e viajar de forma simples, ir a Lampedusa...), mas, principalmente, abraçando crianças e doentes, anciãos e mendigos, gente com diferentes capacidades físicas, imigrantes africanos e asiáticos...

E em sua recente viagem a América Latina também abraçou a homens e mulheres privados de liberdade e a todos os que se aproximaram dele para lhe manifestar seu testemunho e seus pedidos. São abraços ternos e fortes ao mesmo tempo, sem palavras, como os abraços de Jesus nas crianças da Palestina, ou como o abraço de pai, da parábola, em seu filho que chegava em casa destroçado e dolorido.

A Igreja quer se manifestar deste modo, como uma mãe carinhosa, não como uma governanta rabugenta que com seu dedo erguido ameaça todos os que se desviaram do bom caminho... Como disse João XXIII, na inauguração do Concílio Vaticano II, em nosso tempo a Igreja prefere usar a medicina da misericórdia, mais do que a da severidade.

Não há que ser especialmente culto ou profissional para descobrir que o abraço expressa proximidade, afeto, carinho, solidariedade, empatia, amor. O abraço é, sem dúvida, algo comum na família e na sociedade, mas quando acontece no âmbito religioso expressa com gestos concretos o amor e a benevolência de Deus Pai para com seus filhos e filhas, seja qual for a sua situação física, cultural, social ou moral. É um abraço que antecipa o abraço eterno do Pai em suas criaturas, no final dos tempos.

Por isso, Francisco não se limita a falar dos pobres ou a optar por eles, mas, sim, aproxima-se dos pobres e os abraça. Não é simplesmente um abraço pastoral, é algo mais profundo, a pastoral do abraço. É um abraço que tem um profundo sentido profético de denúncia de um sistema que descarta e exclui. Por isso, Francisco abraça especialmente aqueles que não têm quem os abrace, os solitários, os marginalizados, os descartados, os feridos do caminho. E a estes manifesta a ternura e o carinho de Deus.

Certamente, a pastoral do abraço precisa ser complementada com outras mediações pastorais, mas é com segurança o caminho pastoral mais impactante, em muitos casos o mais necessário e o único possível quando as palavras e os gestos são incapazes de expressar algo muito profundo. Os setores populares são aqueles que melhor captam este tipo de pastoral. Ao contrário, o irmão mais velho da parábola não compreendeu a razão pela qual seu pai abraçava o filho desviado.

O abraço pastoral faz parte da dimensão de encarnação da salvação e da graça. Deus não nos acessa através de uma espécie de fluidos etéreos e invisíveis, mas, ao contrário, através de mediações sensíveis, físicas, corporais, sacramentais. O abraço pastoral é como um sacramento que expressa a dignidade de cada pessoa e o amor misericordioso do Pai, que se revelou a nós em Jesus e que o Espírito atualiza na história.

E por isso não basta o abraço litúrgico da paz na eucaristia, é preciso ir à rua e abraçar o pobre, o enfermo, a mulher abandonada, o ancião desamparado, o privado de liberdade. Como afirma o Papa Francisco, no abraço ao pobre estamos abraçando a carne de Cristo.

Francisco, em sua recente viagem pela América Latina, intensificou seus abraços e através desta pastoral do abraço nos aproximou da presença e ternura de Deus. Com seus abraços, manifestou-nos e expressou o abraço de Deus em seu povo. E nos abriu um caminho pastoral para que façamos o mesmo: a pastoral do abraço. Seremos capazes de segui-la?


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