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"O povo está cansado". Entrevista especial com Alejandro Buenrostro sobre as lutas populares no México

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29 Novembro 2006

O México está para explodir, Chiapas, Atenco, Oaxaca, governo paralelo de Obrador... Qual é a razão de tanta efervescência social?

O povo está cansado. O descontentamento popular está crescendo porque é muita a exploração, a injustiça. Os partidos e a classe política estão totalmente desprestigiados porque só buscam os próprios interesses, os privilégios. Os camponeses, indígenas, desempregados estão imigrando para poder sobreviver.

Como o interpreta o movimento de Oaxaca? Trata-se de algo novo no cenário do movimento social latino-americano?

É algo novo no cenário do movimento latino-americano. Oaxaca é o estado mais organizado em todo México, de 570 municípios 418 estão organizados em Municípios autônomos, segundo os próprios “usos e costumes” do povo. A propriedade da terra é comunal (coletiva), a via comunal tem sido considerada a nível nacional e internacional um obstáculo para o desenvolvimento capitalista. Oaxaca está organizada na Assembléia Popular de dos Povos de Oaxaca - APPO, que é uma assembléia de assembléias regionais e locais – e se constitui de um Conselho Popular e 23 Comissões de trabalho, buscando sempre a participação de todos os cidadãos – com horizontalidade.

Como a insurreição em Oaxaca é visto pelos intelectuais no México?

Os intelectuais que sabem escutar o povo consideram a APPO como uma manifestação madura de um Estado organizado. Oaxaca têm dirigentes e intelectuais indígenas que colocaram sua experiência na construção de autonomias, na reconstituição dos povos e na colaboração de marcos jurídicos de acordo com as reivindicações e realidades; são eles que influíram positivamente no movimento indígena nacional com a solidez e coerência de seus argumentos.

O movimento zapatista tem prestado solidariedade à APPO? A impressão que se tem é que mantém certa distância. Há diferenças substanciais entre os dois movimentos?

O movimento zapatista apóia totalmente a APPO, pois são aderentes da “Outra Campanha” e participam diretamente nas Assembléias de APPO. Os zapatistas respeitam a autonomia da APPO, e esta apesar de estar continuamente sendo acusada de ligação a grupos guerrilheiros, esclarece que não existe tal relação.

Sobre o subcomandante Marcos, que papel de fato ele joga no movimento zapatista?

O Subcomandante reconhece aos comandantes indígenas do Comitê Clandestino Revolucionário Indígena como pessoas sábias que indicam o caminho da dignidade. O Subcomandante Marcos – responsável da organização militar do EZLN e interlocutor do EZLN e das comunidades zapatistas a nível nacional e internacional - atua como exemplo de diálogo intercultural com os indígenas.

O Sr. trabalhou muito tempo com as comunidades eclesiais de base no México. Como está hoje esta igreja de base no México? E a Conferência Episcopal mexicana como se posiciona em relação a essa Igreja de base?

A igreja de base na diocese de San Cristóbal é o que chamam o “Povo Crente”, totalmente engajado na luta pela liberdade, democracia e justiça na vida cotidiana. O bispo emérito de San Cristóbal, Samuel Ruiz, e o bispo Raúl Vera, bispo da Diocese de Saltillo compreendem perfeitamente a luta do povo. A Conferência Episcopal mexicana tem bispos muito conservadores que não entendem a luta do povo.

Sobre a disputa entre Obrador e Calderón, qual desfecho possível? Os EUA irá interferir?

Os EUA já está interferindo. Para o capital o melhor candidato a Presidência de México, é Felipe Calderón que facilitará os caminhos para os capitais nacionais e internacionais. A disputa entre Obrador e Calderón é uma disputa entre o povo mexicano empobrecido, injustiçado e as oligarquias que estão no poder e as transnacionais. Obrador tomou posse como “Presidente legítimo” com apoio da “Convenção Nacional Democrática”, e o povo está organizado para a resistência – defesa do voto e a não imposição de um candidato espúrio; organizado para ter uma política que promova o desenvolvimento próprio, os interesses nacionais, os direitos fundamentais, o bem comum, organizado para elaborar uma nova Constituição Nacional. Felipe Calderón – tomará posse como presidente eleito, em primeiro de dezembro com o apoio do Presidente Fox, dos Partidos PRI (Revolucionário Institucional) PAN (Ação Nacional) e com apoio da força Pública: PFP – Policia Federal Preventiva; EMP – Estado Mayor Presidencial, Forças Armadas.

O Partido da Revolução Democrática (PRD) organizado na “Frente Amplia Progressista” (FAP) com o Partido do Trabalho (PT) e outro Partido (Convergência) tentará a impedir a posse de Calderón no Congresso da União. O povo de México que reconhece a Andrés Manuel López Obrador como presidente legítimo estará reunido na cidade do México no dia primeiro de dezembro para apoiar a ação dos deputados e senadores dos partidos que formam o FAP. É provável que Calderón tome posse, mas o desempenho de seu cargo vai ser muito difícil e com certeza – recorrerá muito a repressão. Obrador, presidente legítimo, passará com a FAP e a CND, da resistência e refundação das instituições e do Estado. Aproveitará o Congresso da União e as instituições do governo, onde estão os deputados e senadores do FAP, para lutar em todos os espaços possíveis.

O movimento social brasileiro olha com muita admiração para o movimento social mexicano, porém a sua articulação com o zapatismo sempre foi frágil, quais as razões?

A articulação dos movimentos sociais brasileiros com o zapatismo é frágil, como é frágil na realidade brasileira a articulação desses movimentos com a sociedade brasileira.


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