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Parisienses estão divididos entre apoiar a sustentabilidade ou ceder ao conforto do ar-condicionado

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15 Agosto 2025

Com os termômetros marcando até 41 °C na França, muitos parisienses começam a aceitar a ideia de instalar ar-condicionado em suas casas ou apartamentos. Até hoje, o aparelho não é comum nos prédios residenciais franceses, por ser considerado pouco ecológico e desnecessário, já que as altas temperaturas duram poucas semanas. Porém, com as ondas de calor se tornando mais frequentes, essa situação começa a mudar.

A reportagem é de Maria Paula Carvalho, publicada por RFI, 14-08-2025. 

A consultora Leila Benaba, de 24 anos, está disposta a investir no próprio conforto. "Sim, eu já pensei em instalar ar-condicionado, mas como sou inquilina, não posso fazer isso agora", diz. "Mas quando tiver a minha casa, no futuro, eu gostaria de ter climatização caso o calor continue assim", completa.  
Se edifícios modernos de escritórios e lojas já são climatizados, ainda há muita resistência a este sistema, comum em outras capitais. 

"Mais de 35 graus Celsius se torna um problema em Paris", diz a aposentada Marise Touchard. Ela tem sofrido com o calor, mas nem pensa em comprar um ar-condicionado. "Não, definitivamente não. Nem em casa, nem na casa dos outros. Faz barulho e incentiva maus hábitos, como deixar tudo sempre fechado, e isso não é possível", afirma. 

Como ela, Charlyne Sand, artesã, também abre mão do aparelho. "Eu deixo uma corrente de ar em casa, fechando as persianas durante o dia", ensina. "Não, eu não gosto de ar-condicionado, porque fica muito frio de repente, uso às vezes no carro, mas não acho bom. Eu prefiro a corrente de ar", reforça. 

Consumo energético

De acordo com a Agência de Gestão Ambiental e Energética (Ademe), 25% dos domicílios franceses tinham ar-condicionado em 2020, contra 14% em 2016. No caso de edifícios públicos, 40% são equipados com sistema de climatização. 

No país que dispõe de grande oferta de energia devido às centrais nucleares, o consumo para manter ligados os aparelhos de ar-condicionado representou, em 2020, apenas 3% do total, segundo a mesma fonte. 

A França é menos equipada em climatização do que seus vizinhos europeus e outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos ou o Japão, onde 90% dos lares são climatizados, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).  

Zakarias Regis é programador de computação. A reportagem da RFI o encontrou trabalhando remotamente na praça de alimentação climatizada de um shopping center de Paris. O local é a opção do jovem para seguir ativo no verão, já que mora num pequeno apartamento, no último andar e com telhado de zinco. 

"Eu sou a favor de ar-condicionado nos locais coletivos. Eu moro em um pequeno apartamento e o calor é insuportável. Então, faz bem trabalhar em locais públicos climatizados. Mas em casa, não é necessário", disse à RFI. "Nos locais públicos é bom para todos, as pessoas se reúnem para aproveitar o ar-condicionado, em vez de cada um ter um aparelho individual", acrescenta. 

Para a associação Réseau Action Clima, que luta contra as mudanças climáticas, o uso do ar-condicionado deve ser uma opção nos casos de pessoas vulneráveis, como idosos e crianças, mas não deveria se tornar uma norma.

"O princípio da climatização é esfriar o espaço interior, enviando o calor para fora. Então, dentro de casa sentiremos o frio, mas vamos jogar o calor para o exterior", explica Bastien Cuq, responsável pelo Departamento de Energia da Réseau Action Clima.

De acordo com o especialista, o uso do aparelho traz dois problemas. "Nas ruas pequenas, onde não há muito ar que passa, a temperatura pode aumentar para os pedestres. O outro problema é a alta do consumo de energia, enquanto a França tem o objetivo de reduzi-lo", detalha.

"Por enquanto, o ar-condicionado não representa muito gasto energético, mas se generalizarmos o seu uso, vai aumentar o consumo, especialmente no verão, quando o funcionamento das centrais nucleares é limitado", acrescenta Bastien Cuq.

Aumento da temperatura de até 2 °C

Segundo o Centro Nacional de Pesquisas Meteorológicas, em certos bairros de Paris, o uso de ar-condicionado pode aumentar em até 2 °C a temperatura exterior.

Bastien Cuq sugere alternativas. "O que nós propomos são soluções que vão além de um paliativo", diz. "É possível ter menos calor dentro de casa com adaptações como isolamento térmico, vegetação no entorno, pintura do telhado com tinta branca ou manter as persianas fechadas", conclui.

A portuguesa Maria Silva, moradora de Paris, concorda que é preciso combater as causas do aquecimento global. "Se o ser humano se preocupasse em plantar mais em vez de estar sempre construindo e pensando em dinheiro, o mundo estaria melhor", acredita. A solução para o calor? "Plantar mais árvores, plantar mais árvores", reforça.

A França enfrenta a sua 51ª onda de calor desde 1947, e a segunda deste verão no Hemisfério Norte. Doze regiões do país estiveram sob alerta máximo para altas temperaturas. A adaptação, portanto, parece um caminho irreversível.  

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