31 Março 2025
A reportagem é de José Lorenzo, publicada por Religión Digital, 30-03-2025.
"Como um tempo de cura ". É assim que o Papa Francisco confessa viver este tempo da Quaresma, "na alma e no corpo", segundo o que afirmou esta tarde no texto do Angelus que a Sala de Imprensa divulgou em seu nome para este Quarto Domingo da Quaresma. Por isso, o Papa expressa seu sincero agradecimento a “todos aqueles que, à imagem do Salvador, são instrumentos de cura para os outros com suas palavras e seu conhecimento, com seu amor e sua oração”. "A fragilidade e a doença são experiências que todos temos em comum; mas, mais ainda, somos irmãos e irmãs na salvação que Cristo nos deu", acrescentou o Pontífice.
Além de louvar o Evangelho dominical, como é de costume, o Papa também reitera seus habituais apelos pela paz "na atormentada Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, na República Democrática do Congo e em Mianmar, que também sofre muito com o terremoto ".
Mas nesta ocasião, Francisco se concentra especificamente no continente africano. "Continuo acompanhando a situação no Sudão do Sul com preocupação. Renovo meu mais sincero apelo a todos os líderes para que façam todo o possível para reduzir as tensões no país. Precisamos deixar de lado nossas diferenças e, com coragem e responsabilidade, sentar à mesa e começar um diálogo construtivo. Somente dessa forma será possível aliviar o sofrimento do amado povo do Sudão do Sul e construir um futuro de paz e estabilidade."
Francisco então acrescentou: "E no Sudão, a guerra continua a reivindicar vítimas inocentes. Peço às partes em conflito que priorizem a proteção das vidas de seus companheiros civis; e espero que novas negociações comecem o mais rápido possível para garantir uma solução duradoura para a crise. Que a comunidade internacional aumente seus esforços para lidar com essa terrível catástrofe humanitária."
Queridos irmãos e irmãs, feliz domingo!
No Evangelho de hoje (Lucas 15,1-3.11-32), Jesus percebe que os fariseus, em vez de ficarem felizes porque os pecadores se aproximam dele, ficam escandalizados e murmuram pelas costas deles. Então Jesus lhes conta a história de um pai que tem dois filhos: um sai de casa, mas depois, deixado na pobreza, retorna e é acolhido com alegria; O outro, o filho "obediente", desdenhoso do pai, não quer participar do grupo.
Jesus revela assim o coração de Deus: sempre misericordioso para com todos; Cure nossas feridas para que possamos amar uns aos outros como irmãos.
Queridos amigos, vivamos esta Quaresma, ainda mais no Jubileu, como um tempo de cura.
Eu também estou vivenciando isso dessa forma, na alma e no corpo. É por isso que agradeço sinceramente a todos aqueles que, à imagem do Salvador, são instrumentos de cura para os outros com suas palavras e seu conhecimento, com seu amor e sua oração. Fragilidade e doença são experiências que todos temos em comum; Mas somos ainda mais irmãos na salvação que Cristo nos deu.
Confiantes na misericórdia de Deus Pai, continuamos a rezar pela paz: na atormentada Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, na República Democrática do Congo e em Mianmar, que também está sofrendo muito com o terremoto.
Continuo acompanhando a situação no Sudão do Sul com preocupação. Renovo meu mais sincero apelo a todos os líderes para que façam todo o possível para reduzir as tensões no país. Precisamos deixar de lado nossas diferenças e, com coragem e responsabilidade, sentar à mesa e iniciar um diálogo construtivo. Somente dessa forma será possível aliviar o sofrimento do amado povo do Sudão do Sul e construir um futuro de paz e estabilidade.
E no Sudão a guerra continua a fazer vítimas inocentes. Exorto as partes em conflito a darem prioridade à proteção das vidas dos seus companheiros civis; e espero que novas negociações comecem o mais rápido possível para garantir uma solução duradoura para a crise. Que a comunidade internacional intensifique seus esforços para enfrentar esta terrível catástrofe humanitária.
Felizmente, também há desenvolvimentos positivos: cito, por exemplo, a ratificação do Acordo sobre a Delimitação da Fronteira entre o Tajiquistão e o Quirguistão, que representa um excelente resultado diplomático. Encorajo ambos os países a continuarem neste caminho.
Que Maria, Mãe de misericórdia, ajude a família humana a reconciliar-se em paz.