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Cantos ecoam justiça social e compromisso ambiental na 47ª Romaria da Terra

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07 Março 2025

Música, poesia e dança marcaram o evento, reafirmando a conexão entre fé, cultura popular e resistência

A reportagem é de Marcos Antonio Corbari e Clara Aguiar, publicada por Brasil de Fato, 06-03-2025.

Uma tradição nos segmentos populares da Igreja são os cancioneiros. A música e a poesia são instrumentos de reflexão social, evangelização e mesmo um meio de exercitar a própria espiritualidade. Não é diferente com a classe camponesa, povo que dá origem e sentido às Romarias da Terra, que mais uma vez estiveram representados no palco da 47ª Romaria da Terra, nesta terça-feira, feriado de Carnaval, em Arroio do Meio.

Os tradicionais anfitriões do espaço, Antonio Gringo e Regina Wirti deram boas-vindas a nomes como o poeta Odilon Ramos, Zé Martins, do grupo Unamérica, a cantora Bruna Ave Cantadeira que levou a mãe ao palco para cantar junto, Padre Osmar Coppi com É preciso cuidar da vida e Eu creio na semente, Frei Cristian Martins e o grupo Jovens Construindo Caminhos e as irmãs Clara e Ana Nicollini Chittó.

Ainda aconteceram apresentações de dança, poesia e encenações. A Romaria da Terra fez compreender aquele velho dito popular das Comunidades Eclesiais de Bases (CEBs) o qual afirma que “Quem canta, reza duas vezes”. Ao que se pode acrescentar: quem dança, quem declama, quem pinta, quem poetiza também!

Para Andrei Thomaz, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Rio Grande do Sul e um dos organizadores do momento cultural do evento, “a mística das Romarias da Terra é embalada pela prosa, poema e canções de muitas vozes, com diversas matizes culturais, pois os povos da terra, ao falarem de suas experiências camponesas, usam da arte, da festa, da dança para expressar seus sentimentos, sua gratidão, sua devoção”.

Ele destaca que, por isso, todos os anos, a Romaria da Terra reserva um espaço especial para a arte e a cultura popular. “Com canções que transmitem uma mensagem de esperança e de enraizamento, porque são as raízes que sustentam uma floresta, é desde as raízes que os biomas se ligam, se abraçam, se fortalecem”, explica.

Para ele, valorizar a cultura e a arte popular “é um caminho para reafirmar nossas utopias, reerguer nossas bandeiras, tecer e costurar o grande manto colorido de nossos saberes, entoar cantos de paz construídos desde tessituras que demonstrem o valor da vida em comum, cuidando da terra, uns dos outros e da nossa relação com o Criador”.

O padre Paulo Krindges compôs o hino oficial da 47ª Romaria da Terra, intitulado “Gritos da Natureza”. A canção enfatiza a conexão entre fé e compromisso ambiental: Deus criou a natureza, tão bonita em todo tom. Deus viu toda a beleza, e tudo era muito bom. E Deus na sua bondade, deu para a humanidade de presente este Dom. Deus nos deu para cuidar da Terra, Águas e do Mar.

O hino reforça a necessidade de preservar o meio ambiente e denunciar sua destruição: “Mas o que está acontecendo? O planeta está morrendo. A poluição e a ganância, destruindo a abundância.” Ao unir espiritualidade, arte e militância, a Romaria reafirma o compromisso dos povos da terra com a justiça social e a defesa do meio ambiente.

No encerramento da Romaria, antes do anúncio do local da próxima, uma intervenção da Nación Pachamama, com o músico Zé Martins, do Unamérica, emocionou a todos com a chegada da Nossa Senhora Aparecida, que sobreviveu intacta dos enchentes, uma cesta com uma imagem de uma mamita andina e sementes de milho crioulo e a bandeira da Whipala, dos povos andinos que simboliza a união e diversidade cultural. Ao final a ativista do movimento, Trinidad Aguilar leu um texto convocando a militância em defesa de Pachamama.

“Te abraçam as florestas e suas criaturas, os oceanos e seus peixes, as montanhas e suas aves, a terra e seus frutos, em suave quietude. Somos um e o mesmo Alento. Te convidamos a soltar o medo a amar a vida. Nosso coração diz que sim, que é possível uma vida coletiva com fresco vigor e renovada alegria.

Por que não?

Rogamos a Madre da Vida Pachamama, que muitos de nós com corações cansados, mas, lúcidos, levantemos nossas vozes, nas mesas de família, nas reuniões de café no trabalho, em nossas redes e pequenos coletivos de trabalho. Contagiando a voz dos corações, como um rio livre que diz ao melhor das suas consciências. Por que o ser humano chegou, mais uma vez, ao ponto de sentir horror de si mesmo?

Nossa Utopia está brotando da fé poética nos sonhos ancestrais, numa antiga visão do sonho solidário e fraternal, como todos os seres, humanos e não humanos. Em amorosa rebeldia.

Junto aos Abuelos e Abuelas dos Andes, junto aos rios, crianças, florestas te convidamos a esperança de não desistir, em inocência e franqueza venceremos, pois, “voltamos e somos milhões”.”

Leia mais

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