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'Antonio Candido, anotações finais'. Documentário

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28 Setembro 2024

Durante toda a sua vida, desde a adolescência, o sociólogo e crítico literário paulista Antonio Candido manteve cadernos de anotações em que registrava observações sobre a vida pessoal, familiar e também a política do Brasil. Este documentário extrai trechos selecionados de seus últimos cadernos, escritos entre 2015 e 2017. Nos cinemas.

O comentário é da jornalista e crítica de cinema Neusa Barbosa, publicado por Cineweb, 16-04-2024.

A primeira revelação do documentário Antonio Candido, anotações finais, de Eduardo Escorel, parte de sua origem: os cadernos de anotações que o notável sociólogo e crítico literário paulista, falecido em 2017, manteve ao longo de toda sua vida, desde a adolescência.

Ficha técnica
Nome: Antonio Candido, Anotações Finais
Nome original: Antonio Candido, Anotações Finais
Ano: 2024
País: Brasil
Gênero: Documentário
Duração: 87 minutos
Classificação: Livre
Cor da filmagem: Colorido
Direção: Eduardo Escorel

Nestes cadernos cuidadosamente escritos à mão, pontuados, às vezes, com recortes de artigos de jornal, o brilhante intelectual e pensador derramava reflexões ao mesmo tempo intimistas e agudas, sobre pessoas que conhecia e acontecimentos de um país que nunca deixou de inquietá-lo, até o fim. Sobretudo porque o recorte dos cadernos que embasaram este filme vieram dos últimos, escritos entre 2015 e 2017, período particularmente sombrio da nação brasileira.

Homem de esquerda, um dos fundadores do PT, Candido assistiu com perplexidade e desgosto ao desmoronamento do sonho de uma democracia progressista e estável abalada por um impeachment sem crime de responsabilidade, comandado por aquele a quem definiu como “um notório delinquente”, o deputado Eduardo Cunha.

A política, sempre importante, o preocupa, já que ele via no PT um partido que cumpriu um papel histórico, o de ter tirado da miséria milhões de pessoas, a seu ver a grande tarefa num país iníquo. Mas a missão de resgate social permanecia, para ele, inconclusa. Ele via no negro “o grande excluído”, uma camada descartada e não incluída na sociedade desde a Abolição.

O ator Matheus Nachtergaele interpreta o narrador onisciente, dando voz a este Antonio Candido do além-túmulo que, como o Brás Cubas de Machado de Assis, olhasse para trás e falasse em primeira pessoa - o que dá ao filme um tom de diálogo muito eloquente e não raro emotivo.

Candido revela sua sensibilidade especialmente quando fala de sua mulher, a filósofa e crítica literária Gilda Mello e Souza, cuja morte, em 2005, o abalou muito. Ele lembrava de seu casamento com ela o fato mais importante de sua vida, criando um vínculo afetivo e uma troca intelectual das mais profícuas.

Um aspecto notável nestas reflexões é como a melancolia aparece sempre associada a uma lucidez admirável, além de um apego inconteste com a arte, particularmente a literatura - à qual ele confinava os momentos fugazes de ordem e beleza do mundo, lembrando obras que o tinham afetado inclusive fisicamente desde a juventude, como Os miseráveis, de Victor Hugo, Os demônios, de Fiódor Dostoievski, e Grande sertão, veredas, de Guimarães Rosa.

A morte, certamente, ocupava muitas de suas observações. Ele não a temia e eventualmente desejava, até por força da ausência da mulher e de tantos outros parentes e amigos. Candido se sabia passageiro de um outro tempo e se preparava para partir. E deixando atrás de si um esplêndido legado.

É muito feliz a decisão de incluir também no filme um trecho em que o próprio Candido fala de viva voz, em imagens filmadas em 1995 - em que ele faz reflexões sobre liberdade e igualdade que não deixam dúvidas de um posicionamento inabalável sobre a superioridade desta última.

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