Mulheres mais instruídas tendem a deixar as igrejas nos EUA

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29 Agosto 2024

Pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que mulheres com ensino superior frequentam, atualmente, menos a igreja do que no passado. Homens com título universitário foram mais assíduos em 2023 às programações de igrejas (32%) do que mulheres na mesma condição (27%).

A reportagem é de Edelberto Behs.

A pesquisa do American Entreprise Institute apurou que 46% das mulheres brancas da Geração Z (nascidas depois de 1997) se identificam como liberais, enquanto apenas 28% dos homens assim se definiram. Homens e mulheres da Geração X (nascidos entre 1965 e 1981) e os baby boomers (nascidos entre 1945 e 1964) se identificaram como liberais em percentuais equivalentes.

A hipótese é que o ensino superior esteja “radicalizando” as mulheres politicamente e afastando-as das igrejas. Outro fator pode ser a influência das mídias sociais, mais frequentadas por mulheres  do que por homens.

No país onde tudo se pesquisa, o relatório anual da Sociedade Bíblica Americana foca no envolvimento de estadunidenses nas comunidades eclesiais e quais os fatores que levam a aumentar ou  diminuir a frequência em programações das igrejas. A pesquisa ouviu 2.506 adultos, entre 4 e 23 de janeiro deste ano. A amostra tem uma margem de erro de 2,73 pontos percentuais para mais ou  para menos. 

Cerca de 42% dos/as entrevistados/as disseram que não participavam de comunidades religiosas. Dos/as que chegaram a frequentar congregações, e relatada por 20% desse grupo, assinalaram que  diminuíram seu “nível de participação” ou desistiram, por causa das “panelinhas dentro da comunidade religiosa”.

Os motivos apresentados para diminuírem ou até mesmo desistirem das comunidades religiosas, 19% disseram que o fizeram por causa de “julgamento ou condenação” da sua crença ou estilo de vida; 18% alegaram  desacordo com os ensinamentos bíblicos ou comentários sociais da comunidade; 14% alegaram “impropriedades financeiras ou exploração dentro da comunidade; 12% apontaram  conflitos que não foram resolvidos satisfatoriamente; 11% condenaram a “manipulação espiritual ou abuso dentro da comunidade”; 7% não receberam cuidados suficientes quando necessários; e 5%  manifestaram sensação de insegurança.

Embora apenas um quinto da população entrevistada tenha mencionado as famosas panelinhas para se afastarem de atividades comunitárias eclesiais, isso representa um universo de cerca de 50  milhões de pessoas, arrolou o relatório da Sociedade Bíblica Americana.

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