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18 Novembro 2023

Num mercado brasileiro cada vez mais concentrado, além da publicizada – e demorada – compra de ativos da Marfrig pelos capitais sauditas que controlam a transnacional Minerva Foods, ambas as empresas ampliam a colaboração em outros ramos, ao mesmo tempo em que perseguem a líder mundial no mercado de carnes.

A reportagem é de Alex Mirkhan, publicada por Brecha, 17-11-20232. A tradução é do Cepat.

O mercado frigorífico do Brasil está passando por uma rápida transformação após a chegada de bilionários investimentos sauditas. A SALIC (Companhia Saudita de Investimento Agrícola e Pecuário), sociedade por ações do Fundo de Investimentos Públicos do Reino da Arábia Saudita, expandiu exponencialmente sua presença em grandes empresas brasileiras capazes de ameaçar a liderança da JBS, atualmente a maior produtora de proteínas e a segunda maior produtora de alimentos do mundo.

Nos últimos anos, a trajetória do fundo de investimentos saudita no Brasil envolveu sucessivos negócios até se tornar um dos sócios majoritários da Minerva, uma das três principais produtoras de carne do gigante sul-americano. Também lhe permitiu ser, a partir de julho deste ano, o segundo maior acionista da BRF, um dos maiores produtores mundiais de frango, com 10,7% do capital da empresa, atrás apenas da Marfrig, que detém 47,5% das ações da BRF.

Em agosto deste ano, em sua mais recente ação, a SALIC participou como interessada na compra de 16 frigoríficos da Marfrig, 11 deles somente em solo brasileiro, e apoiou a Minerva na América do Sul. O acordo, fechado no valor de 7,5 bilhões de reais, ainda aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão brasileiro encarregado de promover a cultura da livre concorrência.

A entidade está com suas atividades paralisadas desde o início de novembro devido a um conflito relacionado à indicação de conselheiros para o tribunal que julga esse tipo de operações. Embora as empresas envolvidas nas negociações pendentes no CADE projetem que as resoluções serão alcançadas apenas no próximo ano, no setor agrícola está prevista a aprovação e conclusão da venda das plantas. Um quarto do valor já foi amortizado em agosto, quando o acordo foi fechado.

Consultada por Brecha, a Minerva Foods destacou a oportunidade estratégica que essas aquisições representam, alinhadas ao “plano de diversificação geográfica, uma vez que inclui ativos complementares às operações industriais e de distribuição da empresa no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile”. Somente no segmento de bovinos, a empresa espera atingir uma capacidade de abate de 22.336 cabeças somente no Brasil, o que contribuiria para ampliar em 43% sua produtividade nas 40 plantas distribuídas na América do Sul.

A Marfrig, por sua vez, também esclarece que a transferência de oito unidades ativas e três inativas no Brasil consolida sua estratégia de foco em produtos de alto valor agregado, industrializados e de marca. Em seu portfólio, a empresa conta com marcas consagradas no mercado brasileiro, como Bassi e Montana, além da estadunidense National Beef, cujo controle adquiriu em 2018. Segundo a empresa, seu lucro líquido na América do Sul aumentou de 5% para 20% entre 2018 e 2020.

Além de manter duas plantas de abate e desossa no Brasil, a Marfrig também possui duas plantas de abate e processamento de produtos, além de uma fábrica de produtos industrializados e outra de hambúrgueres. Uma estratégia que visa também reduzir a dependência do ciclo pecuário dos Estados Unidos, de onde ainda provém grande parte dos seus rendimentos.

Um agente do mercado brasileiro de frigoríficos que falou a este semanário sobre a agitação do mercado após a chegada da SALIC, sob a condição de seu depoimento ser anônimo, destacou o papel saudita na aproximação entre Marfrig, BRF e Minerva. No entanto, mesmo que as duas primeiras eventualmente se fundam, o que é considerado uma possibilidade real a médio prazo, as suas receitas totais equivaleriam a apenas 39% das da JBS, segundo dados de 2020.

Trata-se de uma verdadeira perseguição à líder do mercado, que também mantém investimentos constantes na expansão de sua presença em todo o mundo. Controlada pela J&F Investimentos e dirigida por Joesley Batista, a JBS anunciou em outubro um investimento de 3,5 bilhões de reais apenas no Brasil.

Com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, todas essas empresas de capital aberto disputam espaço entre os acionistas, assim como o fazem na busca e na fidelização dos produtores. Até agosto de 2023, a Minerva foi a principal empresa operacional do setor, com lucros de aproximadamente US$ 1,8 bilhão no segundo semestre, ajudando a valorizar suas ações em 6%.

De olho nas exportações para a China, que representam 36% da receita total, a empresa pretende expandir a sua atual participação de 22% nas exportações sul-americanas. A seu favor estão fatores importantes, como o aumento da produção regional, especialmente de bovinos, suínos e aves, a crescente participação do mercado no PIB brasileiro e, evidentemente, o apetite dos sauditas por novos negócios.

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