Crise climática ameaça 41% das espécies de anfíbios no mundo, diz estudo

Foto: David Clode | Unsplash

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07 Outubro 2023

A junção de mudança do clima e perda de habitat natural está empurrando a maior parte das espécies de anfíbios para o abismo da extinção.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 06-10-2023.

Um novo estudo publicado nesta semana na revista Nature concluiu que quatro em cada dez espécies de anfíbios correm risco de desaparecer por conta da destruição crescente de seus habitats e dos efeitos das mudanças climáticas ao redor do mundo.

Liderado pela organização Re:wild, o estudo envolveu mais de mil especialistas e fez a atualização de um análise de 2004 sobre a situação das populações de anfíbios. De lá para cá, o quadro mudou pouco, mas segue preocupante: enquanto 39% das espécies estavam sob ameaça de extinção há quase duas décadas, esse número agora é de 41%.

Os pesquisadores descobriram quatro espécies de anfíbios – sapos da Austrália, Guatemala e Costa Rica, além de salamandra da Guatemala – que desapareceram desde 2004. Outras 185 espécies foram classificadas no novo estudo como “potencialmente extintas”, sem nenhuma população sobrevivente conhecida.

A perda de habitat segue sendo o perigo mais comum, afetando 93% das espécies de anfíbios ameaçadas. A destruição e degradação desses ambientes é capitaneada pelo avanço da pecuária e da agricultura. No entanto, uma proporção crescente de espécies está ficando mais vulnerável aos efeitos da mudança do clima e à ocorrência de novas doenças.

“Os anfíbios são particularmente sensíveis às mudanças no seu ambiente, em parte porque transpiram através da pele. Assim, os efeitos das mudanças climáticas – aumento da frequência e intensidade de eventos extremos, alterações na umidade e temperatura, subida do nível do mar e incêndios – podem resultar na perda de locais de reprodução importantes, no aumento da mortalidade, na degradação do habitat e em outras mudanças que tornam mais difícil para os anfíbios encontrarem locais adequados para viver”, explicou Kelsey Neam, conservacionista do Re:wild e coautor do estudo, à Reuters.

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