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A fascinante história da relação secular entre Igreja Católica e meios de comunicação

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28 Junho 2023

Dal Concilio al web. La comunicazione vaticana e la svolta della riforma (Do Concílio à web. A comunicação vaticana e a virada da reforma, em tradução livre, Editora Vaticano - 2023) é o título do último livro do jornalista italiano Angelo Scelzo, vaticanista de longa data. É uma das obras mais documentadas e completas escritas até hoje sobre a complexa relação entre a Igreja Católica e a imprensa, em particular desde o final do Concílio Ecumênico Vaticano II até o pontificado de Francisco.

É precisamente o Concílio, com o seu Decreto Inter Mirifica, que completará 60 anos no próximo dia 4 de dezembro, que abre uma nova etapa na relação entre o jornalismo e o papado. Desde os tempos da figura de um Pontífice inacessível, impensável que pudesse responder às perguntas dos jornalistas, até os tempos de hoje que surpreendem justamente porque o Santo Padre Francisco concedeu pelo menos 150 entrevistas ao longo da década, sem contar outras dezenas de escritos entre livros, prefácios, posfácios e ensaios. Angelo Scelzo, em mais de 400 páginas divididas em dez Capítulos, conta passo a passo, com importantes e esclarecedoras reflexões, essa extraordinária história de uma Igreja que desde a Bula Inter Sollicitudines até hoje, tornou-se um componente sociocultural de importância global no intrincado tecido dos vetores da comunicação.

A entrevista é publicada por Il sismógrafo, 22-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista. 

Como e por que se explica o relevante interesse dos Papas pela opinião pública? É apenas um querer ter ajuda para ampliar a mensagem evangélica?

O interesse dos papas pela opinião pública sempre foi vivo, ainda que, é claro, tenha se manifestado de diversas formas, conforme os tempos. A relação certamente se tornou mais intensa a partir do Concílio Vaticano II, quando a opinião pública emergiu como uma categoria específica na comunicação eclesial. No fundo, a Igreja começou a sentir de forma cada vez mais relevante a voz, e, portanto, o "peso", das orientações mais difundidas por parte dos seus próprios fiéis sobre temas cada vez mais vastos, tanto religiosos como sociais. A boa comunicação visa justamente este objetivo: tornar recíproco o conhecimento e uma atitude comum diante não só das correntes de pensamento, mas do que acontece dia a dia. Nesse sentido trata-se de uma forma de diálogo natural, sem a necessidade de nenhuma formalização.

Reprodução da capa do livro de Angelo Scelzo
(Foto: Divulgação)

Existe uma opinião pública dentro da Igreja? Se sim, quais são os limites dos debates tendo em vista que se trata de uma assembleia hierarquizada?

Claro. Existe e, parece-me, é cada vez mais vital. Mais uma vez é preciso partir do Concílio, verdadeiro ponto de virada no caminho da comunicação eclesial. Aquele grande evento despertou um interesse tão forte que se tornou uma longa onda cada vez mais impetuosa que chegou até nós. Foi como abrir uma porta fechada da qual continua a fluir um fluxo de conhecimento e informações, dando origem a uma modalidade de comunicação hoje irrenunciável na vida da Igreja. Não se trata apenas de questionar temas ou tópicos isolados. É a área do debate que se ampliou de forma quase exponencial, sob a pressão de desafios sempre novos postos por uma sociedade, e por uma igreja, em constante transformação. Ai se não houvesse na igreja uma opinião pública quase "dedicada", fortemente concentrada nos temas que requerem uma preparação, mas ainda mais, uma participação não esporádica ou distraída. Uma opinião pública de viés eclesial certamente não pode servir como uma "armadura" diante de eventuais (mas também inevitáveis) agressões externas. O conhecimento e domínio das questões – essencialmente uma boa comunicação em torno do que acontece – é em primeiro lugar um ponto forte para enfrentar, não em sentido polêmico, mas construtivo, a partir de dentro – a deriva de uma hierarquização entendida como limite ao diálogo.

Que diferença existe entre a imprensa institucional da Igreja (por exemplo, Osservatore Romano, jornais diocesanos...) e a imprensa genericamente definida como católica, fenômeno recorrente na rede?

A diferença existe e é forte. Mas diz respeito a aspectos que são essencialmente específicos de "especialistas". A informação oficial continua sendo uma pedra angular da comunicação eclesial. É a voz da Igreja que se manifesta através dos chamados instrumentos “delegados”. Entre os meios de comunicação da “velha” comunicação social, o L'Osservatore Romano é certamente o mais conhecido e prestigiado, embora nem tudo o que o jornal publica deva ser considerado “oficial”. Com as novas tecnologias e a reforma da comunicação vaticana lançada pelo Papa Francisco, as comunicações “oficiais” se “diluíram” em parte, pois estão espalhadas em vários meios e não mais concentradas em um único instrumento como, justamente, L'Osservatore Romano. Esse me parece ser um dos aspectos mais relevantes da reforma. A comunicação que agora tem uma forma plural, no sentido de que surge de forma homogênea e global de um sistema e não mais de um único meio. O resultado, por enquanto, talvez seja o de ser menos reconhecível. No entanto, são procedimentos ainda em fase de assentamento.

De modo mais geral, é um aspecto que diz respeito quase exclusivamente à comunicação vaticana, já que é a única, no âmbito católico, a realizar um serviço em que muitas vezes acaba prevalecendo a dimensão institucional. Isso não significa, por si só, que a comunicação católica ordinária, dos jornais, revistas ou, ainda mais hoje, dos diversos sites diocesanos e não diocesanos, seja mais "livre": a liberdade é um conceito mais amplo do qual não pode ser nem mesmo excluída a comunicação institucional. Mesmo para jornais de declarada orientação católica, trata-se de conquistar no terreno, e no difícil território do profissionalismo, uma credibilidade que nunca pode ser dada como certa.

Sabe-se que a imprensa escrita no mundo está numa séria crise como na Itália. Isso poderia afetar, e talvez já afete, as mídias católicas institucionais e não. O que fazer?

A crise da imprensa impressa está assumindo implicações verdadeiramente alarmantes. Aqueles que apenas alguns anos atrás se questionavam sobre a possível extinção eram olhados com condescendência e até desconfiança. Ninguém jamais imaginaria uma queda tão acentuada e agora imparável. Os principais jornais italianos, pelo menos os três primeiros - o Corriere della Sera e o Repubblica no topo - estavam perto de um milhão de exemplares por dia. Hoje a tiragem às vezes não chega a cem mil cópias. Naturalmente, também a imprensa católica vive este difícil momento, ainda que, paradoxalmente, seja a menos afetada. As grandes tiragens sempre foram estranhas aos jornais católicos. Mas o exemplo do Avvenire, para a Itália, é significativo: ainda é o jornal com maior número de assinantes de todos os tempos. E isso o protege de quedas clamorosas. Quanto às perspectivas de verdadeira e efetiva extinção, vale o discurso de todos os outros meios de informação. Os jornais impressos serão vistos cada vez menos nas mãos dos leitores, mas certamente não desaparecerão completamente. Não é um mero otimismo. Estou convencido de que os jornais saberão encontrar novas fórmulas – alguns já estão no bom caminho – para justificar cada vez mais a sua presença no tempo. Também os jornais católicos começaram a se movimentar e trabalhar no plano das ideias. Realmente neste caso é necessário encontrar a fórmula da "carta vencedora".

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