27 Abril 2023
Lendo o documento publicado pela Sala de Imprensa do Vaticano sobre a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, pode-se deduzir dos textos que explicam duas mudanças que as mulheres terão direito a voto.
A informação é publicada por Il Sismógrafo, 26-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.
Aqui estão os textos:
"Os dez clérigos pertencentes aos Institutos de Vida Consagrada, eleitos pelas respetivas organizações representativas dos Superiores Gerais, já não estão presentes. São substituídos por cinco religiosos e cinco religiosas pertencentes a Institutos de Vida Consagrada, eleitos pelas respectivas organizações que representam os Superiores Gerais. Como membros, têm direito a voto."
"Já não há mais os auditores, mas acrescentam-se outros 70 membros não bispos que representam outros fiéis do Povo de Deus (sacerdotes, pessoas consagradas, diáconos, fiéis leigos) e que vêm das Igrejas locais. São escolhidos pelo Papa de uma lista de 140 pessoas identificadas (e não eleitas) pelos sete Organismos Internacionais das Conferências Episcopais e pela Assembleia dos Patriarcas das Igrejas Católicas Orientais (20 para cada uma destas realidades eclesiais). Pede-se que 50% deles sejam mulheres e que a presença de jovens também seja valorizada. Na sua escolha, leva-se em conta não só sua cultura geral e a sua prudência, mas também os seus conhecimentos, tanto teóricos e como práticos, bem como a sua participação, a vários títulos, no processo sinodal. Como membros, têm direito a voto.
Além disso, para além dos 70 membros não bispos acima mencionados, vale a pena mencionar que também será possível ter membros não bispos entre os membros de nomeação pontifícia."
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Questão resolvida? No próximo Sínodo, as mulheres participantes da assembleia terão direito a voto - Instituto Humanitas Unisinos - IHU