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Fórum da Liberdade reúne direita após derrota nas eleições

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14 Abril 2023

Palco da direita brasileira há 35 anos, o Fórum da Liberdade acontece hoje e amanhã, na PUCRS, reunindo mais de 40 expoentes do liberalismo nacional e estrangeiro. A primeira edição após a saída da extrema direita do Palácio do Planalto deve indicar para onde o pêndulo político dos liberais apontará nos próximos anos.

A reportagem é de Matheus Beck, publicada por Matinal, 13-04-2023.

Para o professor de Administração Pública da UFRGS Aragon Érico Dasso Júnior, a edição pode ter críticas ao governo anterior, mas não representará uma ruptura no pensamento, já que a maioria dos participantes apoiou as políticas econômicas praticadas pelo ex-ministro Paulo Guedes.

“O Fórum da Liberdade deste ano vai tentar se dissociar do bolsonarismo, até pelo rechaço que, mal ou bem, teve no último pleito. Mas o grande inimigo do liberalismo é um governo de cunho popular. Nem estou dizendo que Lula é um governo popular, mas representa um pensamento destoante em alguns aspectos. Ou seja, vai haver um distanciamento do Bolsonaro, mas não das ideias presentes nos últimos quatro anos”, prevê.

Os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), conversam, às 18h desta quinta-feira (13), sobre “Os rumos políticos do Brasil”.

Na sexta (14), às 9h, o presidente da seccional gaúcha da OAB Leonardo Lamachia, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo) e o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes (DEM), debatem no painel “’Cortem as cabeças‘ — Brasil: Império da lei ou o império do homem?”.

Na sequência, a pergunta “Agronegócio: vilão ou o bolo do crescimento brasileiro?” será respondida pelos ministros do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, Joaquim Leite, da Agricultura de Fernando Collor, Antônio Cabrera, pelo presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, e pela influenciadora digital do agro Camila Telles.

Os think tanks — laboratórios de ideias geralmente associados à direita — também estão presentes na programação, fortificando seus vínculos com políticos brasileiros. O CEO da Atlas Network, organização pró-mercado, Brad Lips, e pesquisadores do CATO Institute, think tank de doutrina libertarista norte-americano, estão entre os palestrantes do FL. Fundada em 1981, a Rede Atlas foi criada para difundir os pensamentos do economista e filósofo Friedrich Hayek, que defende as privatizações dos serviços públicos e liberdade para as empresas agirem como quiserem no que diz respeito à gestão de pessoas e serviços. Sua influência é global, apoiando diversos think tanks pelo mundo – entre eles, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) no Brasil – que deram a sustentação ideológica para a guinada à direita da última década.

“A grande questão é que o liberalismo não é só a defesa da liberdade como direito fundamental. Ele está ancorado em outros direitos fundamentais, como a propriedade, a vida, a igualdade formal e a segurança. Nunca defenderam direitos sociais, estas foram conquistas da classe trabalhadora. Ele tiveram que ceder à saúde, à educação, à assistência social. A própria democracia não é um elemento central. Quando se faz um evento histórico do pensamento liberal o que acontece é reforçar essas características. Não se vê um debate dos princípios clássicos do liberalismo. É uma radicalização que eu denomino ultraliberalismo, o retorno ao individualismo e não ao coletivo”, comenta Diogo de Marco, doutor em Educação pela USP.

Sobre temas morais, a palestra principal será do padre Robert Sirico, criador do Instituto Acton e que discursa sobre livre mercado, riqueza e moralidade, com o título “Bons conselhos: a economia das parábolas”. A jornalista Leda Nagle receberá o Prêmio Liberdade de Imprensa, e o empresário Flávio Augusto da Silva, fundador da Wise Up e do Orlando City, o Prêmio Libertas.

Liberal até onde?

Doutor em História Contemporânea pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Flávio Henrique Calheiros Casimiro escrutinou as edições anteriores do FL e as entidades envolvidas na sua organização. Casimiro caracteriza o evento como ultraliberal no discurso econômico, mas conservador e até reacionário nas  pautas de caráter moral. “(…) apesar de se autoafirmar como um espaço para a pluralidade de ideias, o Fórum da Liberdade pode ser compreendido como um evento catalisador da ideologia neoliberal, libertária e conservadora/reacionária”, escreveu no artigo “Fórum da Liberdade: O Grande Palco das Direitas e do Movimento Reacionário no Brasil”.

Para homenagear o berço do liberalismo, o Reino Unido, o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) se inspirou na obra de Lewis Carroll e denominou o Fórum de 2023 como “Alice no País das Liberdades”. No site do evento, o texto de apresentação recorre ao clichê de que o Brasil é abençoado “com diversidade cultural, terras abundantes e belíssimas paisagens naturais”, o que seria um cenário perfeito para um conto de fadas. “Mas assim que passamos da primeira página a fábula acaba: corrupção, polarização política, burocracias, censura, perseguições e arbitrariedades jurídicas, crises econômicas e sociais e um estado de proporções colossais. E se nós pudéssemos viver em um país mais livre e próspero? O FL23 convida você a entrar na toca do coelho e descobrir como seria um país verdadeiramente livre de amarras, imposições e fronteiras limitantes”, encerra.

Dasso Júnior observa que o texto carrega uma crítica implícita ao atual governo e a instituições como o Judiciário. Segundo ele, na exposição está a sugestão de um falso elemento de separação entre política e economia. “E o que é o Fórum da Liberdade? Um ato político de defesa de um pensamento que se apresenta como dominante, hegemônico e com um manto de ciência, da inevitabilidade do liberalismo”, completa.

Já De Marco sublinha que o FL incorre no erro de apontar para os problemas, com os quais concorda, mas direcionar para uma solução enviesada. “Sem dúvida nenhuma precisamos discutir corrupção, mas qual corrupção? Qual polarização política? Aquela entre os que defendem a democracia e os que se apegam a um estado autoritário? Qual burocracia nós vamos discutir? De um fiscal da Receita Federal que impede a entrada de joias ilegalmente no país? Se nós não temos uma burocracia, nem tínhamos ficado sabendo daquela situação. Não adianta só se falar no inchaço do estado brasileiro, se estamos falando de um estado que se manifesta, por exemplo, no Sistema Único de Saúde, que atende três de cada quatro brasileiros”, critica. “Lamento que hoje essas ideias liberais na economia se juntem a esses liberais da extrema direita violenta, radical, armada e intolerante”, conclui.

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