Guia define sete princípios da Política de Justiça de Gênero

Foto: IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

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11 Abril 2023

Justiça de Gênero é um compromisso de fé em resposta ao Evangelho”, proclama a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), que divulgou para os seus Sínodos, paróquias e comunidades documento sobre Política de Justiça de Gênero, aprovado em Concílio, em 2022, e divulgado este mês, após edição e revisão.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista. 

A IECLB adota a definição de Justiça de Gênero da Federação Luterana Mundial (FLM):

- Justiça de Gênero implica a proteção e promoção da dignidade das mulheres e dos homens, que, sendo pessoas criadas à imagem de Deus, são corresponsáveis pelo cuidado da criação. A Justiça de Gênero se expressa por meio da igualdade e de relações equilibradas de poder entre mulheres e homens, e da eliminação dos sistemas de privilégio e opressão que sustentam a discriminação

O guia define a Justiça de Gênero como “a participação plena e igualitária de mulheres e homens na Igreja e na sociedade”, o que implica na proteção e promoção da dignidade das mulheres e dos homens. Como pessoas criadas à imagem de Deus, “são corresponsáveis pelo cuidado da criação”. 

Já a igualdade de gênero é “a busca por igualdade entre as pessoas, onde características físicas, biológicas ou sociais não definem seu papel nem sua importância na sociedade. Segundo o Guia, “homens e mulheres têm características, comportamentos e aspirações próprias. Igualdade de gênero significa que essas diferenças são consideradas de forma justa”. 

São sete os princípios da Política de Justiça de Gênero. O primeiro princípio aponta a Justiça de Gênero “como expressão da reconciliação divina, que afirma a dignidade e igualdade Humana”, promovendo a participação e o protagonismo “de todas as pessoas na Igreja e na sociedade”. 

“A IECLB é conclamada a viver em Cristo para enfrentar e combater a discriminação e a opressão de gênero, raça, etnia, idade, capacidade, orientação sexual e condição social, e a criar comunidades de relações justas que promovam o bem viver de todas as pessoas e da Criação”, assinalam a presidente do Conselho da Igreja, Débora Eriléia Pedrotti, e a pastora presidente da Igreja, Sílvia Beatrice Genz

O guia está disponível aqui.

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