22 Dezembro 2022
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) contabilizou, em 21 países, 67 jornalistas mortos este ano, contra 47 em 2021. É a Ucrânia, como palco de guerra, que registrou o maior número de casos: 12. A seguir vem o México, com 11 assassinatos. O país, mesmo sem uma guerra declarada, tem no narcotráfico as ações mais violentas contra profissionais de imprensa.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
Mesmo depois do acordo político que colocou um ponto final na guerra civil colombiana, o país teve quatro jornalistas assassinados em 2022. Profissionais da imprensa enfrentam um novo surto de violência, que ameaça transformar o país, mais uma vez, numa zona de matança para trabalhadores/as da mídia, lamenta a FIJ. O Haiti também preocupa, com o assassinato de seis profissionais.
O secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, conclamou governos de todo o mundo para que atuem em defesa do jornalismo, “pilar fundamental da democracia”. A falta de ação, disse, “encoraja aqueles que buscam suprimir o livre fluxo da informação e minar a capacidade das pessoas de chamar seus líderes à responsabilidade. Chegou a hora da Assembleia Geral da ONU aprovar a Convenção da FIJ sobre a Segurança e Independência dos Jornalistas”.
O Brasil inseriu dois nomes na lista macabra: Givanildo Oliveira Gigi, do Pirambu News, e Dom Phillips, do The Guardian.
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Número de jornalistas assassinados aumenta em 2022 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU