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28 Outubro 2022

Lavouras de soja, arroz, cana-de-açúcar, algodão e outras já ocupam extensão superior a de países como França e Espanha, aponta levantamento do MapBiomas.

A reportagem é publicada por Amazônia.org, 26-10-2022.

Imagens de satélite analisadas pelo MapBiomas revelam que a área ocupada pela agricultura em território brasileiro teve um aumento de 226,3% entre 1985 e 2021. Lavouras temporárias, como soja, arroz, cana-de-açúcar, algodão, entre outras, são responsáveis por quase toda a área da atividade agrícola, ocupando extensão superior a de países como França e Espanha. Ainda nesse mesmo período, a silvicultura teve uma escalada ainda maior: um crescimento de 598%. Os dados são do mais recente levantamento da rede colaborativa, divulgados nesta quarta-feira (26).

O estudo concluiu que a área total de agricultura mapeada no Brasil passou de 19 milhões de hectares em 1985 para 62 milhões de hectares em 2021. Desse total, destacam-se as ditas lavouras temporárias, que ocupam quase 60 milhões de hectares, o que configura um crescimento de 3,3 vezes, passando de 18,3 milhões em 1985 para 59,9 milhões de hectares em 2021. “As lavouras temporárias são aquelas que têm um cultivo mais curto, cerca de um ano até um pouco mais de um ano, como é o caso da cana”, disse a analista Kênia Santos, da empresa Agrosatélite, parceira do MapBiomas, durante live de apresentação dos dados.

Esse crescimento também se reflete no aumento do número de municípios com mais de mil hectares de lavouras temporárias. Esse contingente passou de 1.570 em 1985 para 2.985 municípios em 2021. “Pegamos a delimitação municipal do IBGE e calculamos a área desse mapa dentro de cada um dos municípios para entender qual a tendência de expansão nesses municípios”, acrescentou Santos.

Segundo o MapBiomas, esse aumento ocorreu principalmente em municípios do Cerrado e do Pampa, mas também houve avanço na Amazônia, entre municípios de Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima e Pará.

De forma geral, a rede avalia que, entre 1985 a 2021, a agricultura se expandiu majoritariamente sobre áreas de pastagens e áreas já previamente antropizadas.

O MapBiomas também indica que após a mudança no Código Florestal, ocorrida em 2012, definir anistia para quem converteu áreas antes de junho de 2008, houve uma redução da conversão de vegetação nativa para pastagem na Amazônia. “Antes desse marco regulatório, a área convertida era de aproximadamente 23 milhões de hectares. Depois do marco caiu para 10 milhões de hectares. Isso no mesmo período, 12 anos antes e 12 anos depois do marco”, disse Kênia.

Foto: Reprodução MapBiomas

A conversão de áreas de pastagem para agricultura temporária, no entanto, teve aumento na Amazônia e Cerrado. Entre 1996 e 2008, na Amazônia, cerca de 1 milhão de hectares de pastagem foram convertidos para agricultura temporária, e no Cerrado, foram cerca de 5 milhões de hectares. Já entre 2009 e 2021, na Amazônia, a conversão da pastagem para agricultura foi 3 vezes maior, enquanto no Cerrado esse aumento foi cerca de 1,12% após o marco temporal de 2008.

“O aumento de uma classe antrópica nos municípios demanda atenção de políticas públicas para fazer esse monitoramento da melhor forma possível, destinar áreas próprias para esse uso. É mais uma questão de políticas públicas desses municípios, das prefeituras e órgãos estaduais. Nosso papel é fornecer esse dado, e chamar a atenção para esse fato”, finalizou a analista.

Silvicultura

Com 8,8 milhões de hectares mapeados em 2021, a silvicultura cresceu 598% em relação a 1985, quando ocupava 1,5 milhões de hectares. Municípios com mais de mil hectares de silvicultura passaram de 250 em 1985 para 1.052 em 2021, o que significa que em menos quatro décadas 802 municípios incorporaram a atividade. Segundo o mapeamento, o bioma com maior área proporcional dedicada a plantios florestais é a Mata Atlântica, com 4%, seguido de perto pelo Pampa (3,9%) e pelo Cerrado (1,6%).

Ainda conforme o MapBiomas, nos últimos anos, houve uma estabilização da conversão sobre áreas naturais, e aumento da expansão da silvicultura sobre áreas já antropizadas, que respondem a 50% do total. “A gente pode ver que no início da série existe mais expansão sobre classes naturais e ela continua, ela não cessa, mas no fim da série começa a aparecer mais a expansão sobre classes antrópicas”, disse Paulo Teixeira, também da empresa Agrosatélite.

Na Mata Atlântica e Cerrado, biomas com maiores áreas de silvicultura, a expansão se deu majoritariamente sobre áreas já antropizadas, como pastagens. Em extensão territorial, a área mapeada de silvicultura em 2020 atingiu 4,4 milhões de hectares na Mata Atlântica, 3,2 milhões de hectares no Cerrado e 700 mil hectares no Pampa.

Lavouras Perenes

O MapBiomas também começou a acompanhar o histórico de algumas lavouras perenes, principalmente o café e a laranja. O crescimento nessa categoria entre 1985, quando ocupavam 800 mil hectares, e 2021, quando alcançaram 2,28 milhões de hectares, foi de 2,9 vezes. Segundo a rede, isso configura uma expansão mais lenta do que as lavouras temporárias mapeadas pela rede.

Esse aumento ocorreu de forma mais significativa (cerca de 19 mil ha) principalmente nas regiões do triângulo mineiro e no sul do estado de Minas Gerais, onde o cultivo de café é expressivo, além do nordeste do Pará, onde existe monocultivo de dendê, e norte da Bahia, polo de irrigação de Petrolina. Essa expansão fez com que o número de municípios com mais de mil hectares de lavouras perenes passasse de 206, em 1985, para 447, em 2021.

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