• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Queimadas na Amazônia em setembro atingem o pior número dos últimos 12 anos

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • A barbárie não brota de mentes desequilibradas, mas de uma racionalidade instrumental altamente calculada, a partir da concretização da tese benjaminiana de que “fascismo e progresso coincidem”, observa Manuel Reyes Mate

    O fascismo não é algo ultrapassado, mas uma forma de entender a Modernidade. Entrevista especial com Manuel-Reyes Mate

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

05 Outubro 2022

 

No mês, foram computados quase 41 mil focos, número 143% maior do que setembro de 2021. Problema não é tratado nos Planos de Governo de presidenciáveis.

 

A reportagem é de Cristiane Prizibisczki, publicada por ((o))eco, 30-09-2022.

 

O fogo continua a castigar a Amazônia. Somente em setembro, foram contabilizados 40.797 focos de queimadas no bioma, o maior número dos últimos 12 anos para o período. A quantidade de focos registrados é 27% maior do que a média esperada para o mês (32.110) e 143% maior do que o número de queimadas no mesmo período em 2021, quando foram contabilizados 16.742 focos. Os dados são do Programa Queimadas do Instituto de Pesquisas Espaciais e foram atualizados na noite desta sexta-feira (30).

 

No acumulado do ano, a Amazônia já registra 86.819 focos, número 15,6% maior do que todas as queimadas computadas no bioma em 2021 (75.090). Historicamente, o número de focos de incêndio tende a crescer em ano eleitoral, devido ao afrouxamento das ações de comando e controle.

 

Isso é o que tem acontecido em 2022, mesmo sendo este um ano relativamente úmido para o bioma, como explica a Diretora Adjunta de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Patrícia Pinho.

 

“O que a gente observou é que ano passado teve até uma relativa diminuição dos focos, mas não por ações governamentais ou ações de controle, foi justamente porque tivemos uma Amazônia mais molhada. Esse ano também está sendo relativamente úmido, mas daí entra o fator eleitoral, que faz o número crescer”, disse, em entrevista a ((o))eco.

 

De acordo com a Sala de Situação da Amazônia, outra ferramenta de monitoramento do INPE, o estado que mais registrou queimadas no mês foi o Pará, com cerca de 13 mil focos, sendo que 47% deles ocorreram em áreas protegidas ou não destinadas – Terras Indígenas, Unidades de Conservação, Áreas de Proteção Ambiental, Florestas Públicas Não Destinadas e polígonos sem situação fundiária definida.

 

O segundo estado com maior número de focos foi o Amazonas, com cerca de 8,8 mil focos no período. Neste estado, as Terras Indígenas e Unidades de Conservação somaram 7,4% dos focos. O destaque foi para as Florestas Públicas Não Destinadas e áreas sem definição fundiária, que contabilizaram 42% dos focos de queimadas em setembro nesta unidade da federação.

 

O terceiro estado com maior número de focos foi o Mato Grosso, com cerca de 8 mil queimadas registradas em setembro. Cerca de 50% ocorreram em áreas públicas, com destaque para as áreas ainda sem destinação fundiária, que acumularam 31% dos focos de calor.

 

“A maioria dos focos de calor, além das áreas privadas, também estão acontecendo muito nas florestas públicas não destinadas, nas áreas sem informação [fundiária], unidades de conservação e terra indígena, representando quase 50% de quase todos os focos […] O afrouxamento das legislações e o também o incentivo à ilegalidade, o incentivo dessa agenda que é favorecer a grilagem de terras públicas e implementar sistemas de agropecuária, estão entre os principais fatores para essa situação”, explica Patrícia Pinho.

 

Queimadas nas Eleições

 

Levantamento realizado por ((o))eco mostrou que o tema das queimadas é totalmente negligenciado pelos principais candidatos à Presidência da República nas Eleições 2022.

 

Nos Planos de Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) não consta nenhuma menção às palavras “queimada(s)”, “fogo” ou “incêndio(s)”.

 

Entre os quatro melhores colocados nas pesquisas eleitorais, apenas o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) fala do problema em suas propostas. Em seu Plano de Governo, as palavras “queimada(s)” e “incêndio(s)” aparecem 14 vezes, em contextos ambientais.

 

Ao falar dos resultados – positivos, segundo o candidato – da operação Guardiões do Bioma, o documento diz: “Entende-se que na gestão 2023-2026 é necessário dar continuidade e ampliar esta operação para todos os biomas, além de promover ações de prevenção de incêndios, por meio da ampliação do número de brigadistas e do desenvolvimento de programas de brigadas voluntárias”.

 

A realidade se mostra contrária, no entanto. Os números do desmatamento e queimadas explodiram durante a gestão Bolsonaro, mesmo com a implementação da Operação Guardiões do Bioma.

 

Como mostrou ((o))eco em maio deste ano, além de não apresentar bons resultados nas etapas anteriores, o governo manteve sob sigilo os eixos de atuação da Operação este ano, mesmo sob o custo de cerca de R$ 175 milhões.

 

Para Patrícia Pinho, do IPAM, a ausência de um tratamento mais direto para o problema das queimadas nos Planos de Governo é “péssima”.

 

“O que a gente está falando é que, primeiro, temos uma crise climática global: a ciência é inequívoca em apontar como a gente já ultrapassou nossos limites planetários seguros. O Brasil, ao queimar e desmatar uma floresta úmida, está favorecendo o modelo retrógrado de desenvolvimento. Isso é nadar contra a corrente.”

 

Leia mais

 

  • Cientista indica meios de combate a queimadas na Amazônia
  • Desmatamento e queimadas em agosto expõem herança maldita de Bolsonaro
  • Queimadas batem recorde em agosto na Amazônia
  • Amazonas decreta Situação de Emergência Ambiental no sul do Estado por causa de queimadas
  • Incêndios florestais e queimadas já impactaram 95% das espécies da Amazônia
  • Focos de calor na Amazônia têm alta de 23,9% nos cinco primeiros meses de 2022
  • Amazônia acumula 73 mil focos de incêndio em 2021, segundo INPE
  • Fogo na Amazônia: junho registra maior número de focos de calor em 14 anos
  • Abandonadas pela Funai, 60% das terras indígenas são devastadas por mais de 100 mil focos de incêndio
  • Queimadas na Amazônia – Junho registra maior número de focos de queimadas na Amazônia dos últimos 13 anos

Notícias relacionadas

  • Desenvolvimento: Amazônia não é uma tábula rasa. Entrevista especial com Daniela Alarcon

    LER MAIS
  • “PEC 215 não é prioridade na minha agenda”, diz presidente da Câmara

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou que, por decisão própria, não pretende pautar propostas polêmicas co[...]

    LER MAIS
  • Arena da Amazônia é um elefante branco (e dos grandes) na floresta brasileira

    Nossa história tem raízes no começo dos anos 1880 e nos delírios dos barões da borracha. Sentados à beira do vasto Rio Amazo[...]

    LER MAIS
  • Incêndios na Amazônia ameaçam dizimar indígenas isolados

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados