Lula manda carta a Francisco e mostra seu temor pelo “risco” do segundo turno nas eleições

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28 Setembro 2022

 

Na carta, entregue ao Papa durante o encontro em Assis da Economia de Francisco, Lula mostra seu desejo, caso vença as eleições, de se reunir o quanto antes para "planejar juntos alternativas para a construção de um movimento amplo que contribua para a superação da Fome e da Pobreza." O petista despede-se do Papa, enviando-lhe um "abraço muito fraterno", ao mesmo tempo que "pede suas orações para que a esperança do povo brasileiro se concretize em breve e para que eu seja um instrumento fiel para alcançar este sonho e esperança para o nosso povo".

 

A reportagem é de Joseph Lawrence, publicada por Religion Digital, 27-09-2022.

 

"Querido amigo". É assim que Lula da Silva encabeça a carta que enviou ao Papa Francisco e na qual, além de lembrá-lo das falas que o enviou ao presídio de Curitiba, onde esteve preso, fala sobre as eleições para as quais o ex-presidente do Brasil se apresenta novamente como o principal candidato da oposição ao atual presidente, Jair Bolsonaro.

 

Francisco com Lula | Foto: Instagram @LulaOficial

 

Na carta, entregue ao Pontífice pelo ex-senador e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), Eduardo Suplicy, durante sua participação na reunião de Assis da Economia de Francisco, Lula diz ao Papa que "a batalha está longe de ser finalizada", que "existe a arriscada possibilidade de um segundo turno e depois a necessidade, em caso de vitória, de garantir nossa investidura", no que tem sido interpretado como um temor de que, em caso de vitória do partido de esquerda, possam ocorrer mobilizações por acusações de fraude. De fato, muitos meios de comunicação e analistas já alertaram contra os contínuos apelos de que fraude eleitoral será cometida se Lula vencer porque, como argumenta Bolsonaro, os juízes “que o tiraram da cadeia são os que agora comandam o processo eleitoral”.

 

 

"Espero que, quando confirmada nossa vitória [que inclui todas as pesquisas anteriores], possamos nos encontrar em breve e conversar sobre nossas preocupações e esperanças" e que "possamos planejar juntos alternativas para a construção de um movimento amplo que contribua para a superação de Fome e Pobreza, condições para se alcançar, de fato, a Paz e a Fraternidade no Brasil e no Mundo”, continua a carta.

 

Por fim, o petista se despede do Papa, enviando-lhe um "abraço muito fraterno", enquanto "peço suas orações para que a esperança do povo brasileiro se concretize em breve e para que eu seja um instrumento fiel para a conquista deste sonho e esperança para o nosso povo".

 

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