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22 Setembro 2022

 

"Com o fim da ditadura e o advento da Nova República, as eleições voltaram a ser diretas. Votei para presidente da República, pela primeira vez, em 1989, aos 45 anos de idade", escreve em artigo Frei Betto.

 

Frei Betto é escritor, autor de “Jesus militante – o Evangelho e o projeto político do Reino de Deus” (Vozes), entre outros livros.

 

Eis o artigo.

 

Fiz 18 anos em 1962. A eleição presidencial tinha sido no ano de 1960. Jânio Quadros venceu o marechal Lott e Ademar de Barros. Torci por Jânio, embora meus pais tenham preferido o marechal, pois minha genealogia paterna é repleta de militares, com destaque para dois generais.

 

Veio o golpe militar de 1964 e as eleições diretas foram canceladas. O Congresso Nacional, manipulado pela ditadura, elegeu cinco presidentes, todos militares, todos ditadores: Castelo Branco (1964); Costa e Silva (1966); Emílio Garrastazu Médici (1969); Ernesto Geisel (1974); e João Batista Figueiredo (1978). Acusado de subversão, estive preso por 15 dias sob o governo Castelo Branco e por quatro anos sob Médici. E meus direitos políticos foram cassados por dez anos.

 

Com o fim da ditadura e o advento da Nova República, as eleições voltaram a ser diretas. Votei para presidente da República, pela primeira vez, em 1989, aos 45 anos de idade. Dei meu voto a Lula, que chegou ao segundo turno com Collor.

 

Na véspera do debate entre os dois na TV Globo, fomos a Brasília visitar a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ao retornar na manhã seguinte, durante o voo para São Paulo sugeri a ele refugiar-se em um hotel e relaxar para chegar ao debate com a cabeça descansada. Preferiu ir para casa, em São Bernardo do Campo, onde um batalhão de repórteres o aguardava. Resultado: chegou ao debate como um goleiro estressado e deixou passar as bolas chutadas por Collor, que ganhou a eleição.

 

Nas eleições de 1994 e 1998, que elegeram Fernando Henrique Cardoso, votei Lula de novo. E, como na campanha de 1989, atuei como assessor, embora nunca tenha sido filiado a partidos políticos. Até que, em 2002, na quarta tentativa, Lula conseguiu se eleger com quase 53 milhões de votos, quase 20 milhões a mais que o segundo colocado, José Serra.

 

Votei Lula de novo em 2006 e Dilma em 2010 e 2014. Foram treze anos de governo do PT com políticas sociais que favoreceram a redução da desigualdade social e a inclusão dos pobres em universidades e cursos técnicos, além de tirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU e da dependência do FMI. Foram os melhores governos de nossa história republicana. Temer, vice de Dilma, articulou o golpe parlamentar de 2016 e tomou-lhe o lugar, desbravando o caminho para a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Naquele ano, votei em Haddad, candidato do PT.

 

Neste ano, pela quinta vez, votarei Lula. Sou amigo dele, mas não devoto; nunca prestei devoção a qualquer ser humano. Ao contrário, todos os meus amigos sabem que sou dotado de senso crítico, sempre de modo racional e equilibrado, sem emoção ou hostilidade. Tenho por princípio: amigos se critica, inimigos se denuncia.

 

Sobre os governos do PT publiquei dois livros de análise crítica: “A mosca azul” e “Calendário do poder”, ambos editados pela Rocco.

 

Livros "A mosca azul" e "Calendário do poder", de Frei Betto | Foto: editora Rocco

 

Como não alimento nenhuma ambição, exceto a de viver o suficiente para realizar meus projetos literários e ver a derrocada do capitalismo, tenho a liberdade de expressar críticas a meus amigos que foram ou são chefes de Estado, como Fidel Castro, Lula, Daniel Ortega, Chávez, Mujica, Rafael Correa, Evo Morales, Raúl Castro e Diaz Canel.

 

Fidel, com quem tive a mesma proximidade que tenho com Lula, escreveu no prólogo de minha biografia: “Frei Betto impregna-se de alto sentido de lealdade e amizade. Defende com veemência Cuba e a Revolução, sem deixar de sustentar pontos discrepantes ou diferentes dos nossos. Procuramos analisá-los e discuti-los de modo construtivo entre revolucionários e verdadeiros amigos, com o comprova o diálogo mantido entre nós dois, publicado por ele com o título “Fidel a e religião”.

 

Livro "Fidel e a religião", de Frei Betto | Foto: editora Brasiliense

 

Este ano voto na esperança de um Brasil livre do entulho militarista, neofascista, acumulado pela equivocada transição da ditadura à democracia, quando se evitou punir os criminosos responsáveis por tantas mortes, torturas, prisões ilegais, banimentos, exílios, desaparecimentos e cassações políticas ao longo de 21 anos de regime militar. Essa a causa de o Brasil padecer, hoje, sob o nefasto governo do Inominável.

 

É hora de virar a página de nossa história e “incluir os pobres no orçamento e os ricos no imposto de renda”, como promete Lula.

 

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