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O Papa denuncia “a síndrome generalizada de anestesia dos sentidos espirituais”

Foto: Pexels

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31 Março 2022

 

"O Espírito é capaz de fazer isso: aguça os sentidos da alma, apesar dos limites e feridas dos sentidos do corpo"

"Saúdo todos vocês, malteses, agradeço a todos os que trabalharam para preparar esta visita e peço que me acompanhem na oração. Obrigado"

"A sensibilidade espiritual da velhice é capaz de derrubar a competição e o conflito entre gerações de forma credível e definitiva"

“O diálogo entre as gerações é importante para que os idosos transmitam sua sabedoria aos jovens, e os jovens escutem os idosos, promovendo um espírito de fraternidade e 'ternura social'”

 

A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 30-03-2022.

 

Em seu itinerário de catequese pela velhice, o Papa Francisco fixa o olhar em Simeão e Ana, dois idosos que esperavam a vinda do Senhor, e se pergunta o que podemos aprender “desses dois idosos cheios de vitalidade espiritual”. Em primeiro lugar, afinar os sentidos através do Espírito, evitando a "síndrome generalizada de anestesia dos sentidos espirituais na excitação e entorpecimento dos físicos". Porque só "a sensibilidade espiritual da velhice é capaz de diminuir de forma credível e definitiva a competição e o conflito entre as gerações" e fazer crescer "uma cultura de ternura social".

Na saudação em italiano, o Papa recorda que no próximo fim de semana viajará a Malta, um país com uma história cristã milenar, que já acolheu São Paulo e continua empenhado em acolher imigrantes e refugiados. E, por outro lado, agradece às associações italianas que acolhem as crianças ucranianas e aproveita, mais uma vez, para condenar a “monstruosidade” da guerra e pedir “parar com esta crueldade selvagem que é a guerra”.

 

Catequese do Papa

 

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

 

No nosso itinerário de catequese sobre o tema da velhice, debruçamo-nos hoje sobre o doce quadro pintado pelo evangelista São Lucas, que chama à cena duas figuras idosas, Simeão e Ana, a sua razão de viver, antes de se despedirem deste mundo, está esperando a visita de Deus. Simeão sabe, por uma premonição do Espírito Santo, que não morrerá antes de ver o Messias. Anna ia ao templo todos os dias, dedicando-se ao seu serviço. Ambos reconhecem a presença do Senhor no menino Jesus, que enche de consolação sua longa espera e serena sua despedida da vida.

 

O que podemos aprender com essas duas figuras idosas cheias de vitalidade espiritual? Primeiro, aprendemos que a fidelidade da espera aguça os sentidos. Por outro lado, sabemos, o Espírito Santo faz exatamente isso: ilumina os sentidos. No antigo hino Veni Creator Spiritus, com o qual ainda hoje invocamos o Espírito Santo, dizemos: "Accende lumen sensibus", acender uma luz para os sentidos. O Espírito é capaz de fazer isso: aguça os sentidos da alma, apesar dos limites e feridas dos sentidos do corpo. A velhice enfraquece, de uma forma ou de outra, a sensibilidade do corpo. No entanto, uma velhice treinada para esperar a visita de Deus não perderá o passo: além disso, também estará mais preparada para acolhê-la. O Senhor passa por nossas vidas.

 

Hoje mais do que nunca precisamos disso: uma velhice dotada de sentidos espirituais vivos e capaz de reconhecer os sinais de Deus, aliás, o Sinal de Deus, que é Jesus. Um sinal que nos coloca em crise – é um “sinal de contradição” (Lc 2,34) – mas que nos enche de alegria. A anestesia dos sentidos espirituais, na excitação e no entorpecimento dos corporais, é uma síndrome generalizada em uma sociedade que cultiva a ilusão da eterna juventude, e sua característica mais perigosa está no fato de ser majoritariamente inconsciente. Ela não percebe que está sob anestesia. Isso acontece agora também. Os sentidos internos anestesiados.

 

Quando você perde a sensibilidade ao toque ou sabor, percebe imediatamente. No entanto, com a alma você pode ignorá-la por muito tempo. Isso não se refere simplesmente ao pensamento de Deus ou religião. A insensibilidade dos sentidos espirituais refere-se à compaixão e piedade, vergonha e remorso, fidelidade e dedicação, ternura e honra, autorresponsabilidade e dor pelo outro.

 

E a velhice torna-se, por assim dizer, a primeira vítima dessa perda de sensibilidade. Em uma sociedade que exercita principalmente a sensibilidade para o gozo, a atenção ao frágil é diminuída e prevalece a competição dos vencedores. Certamente, a retórica da inclusão é a fórmula ritual de todo discurso politicamente correto. Mas ainda não traz uma correção real nas práticas de convivência normal: é difícil crescer uma cultura de ternura social. O espírito de fraternidade humana – que achei necessário reiterar com força – é como um vestido em desuso, para ser admirado, sim, mas… em um museu. A sensibilidade humana é perdida.

 

É verdade que na vida real podemos observar, com comovida gratidão, muitos jovens capazes de honrar até ao fim esta fraternidade. Mas justamente aqui está o problema: há um descarte, um descarte culposo, entre o testemunho dessa seiva vital de ternura social e o conformismo que impõe aos jovens dizerem-se de maneira completamente diferente. O que podemos fazer para preencher esse lixo?

 

Da história de Simeão e Ana, mas também de outras histórias bíblicas de velhice sensíveis ao Espírito, surge uma indicação oculta que merece ser trazida à tona. Em que consiste, especificamente, a revelação que inflama a sensibilidade de Simeão e Ana? Consiste em reconhecer numa criança, que não gerou e que vê pela primeira vez, o sinal seguro da visita de Deus. Eles concordam em não ser protagonistas, mas apenas testemunhas. A visita de Deus não se encarna em suas vidas, não os traz à cena como salvadores: Deus não se faz carne em sua geração, mas na geração que deve vir. Vive-se imaturo e superficialmente. É tremendo quando uma sociedade perde a sensibilidade do espírito. Sem ressentimentos e sem recriminação por isso. No entanto, grande choque e grande consolação. O choque e o consolo de poder ver e anunciar que a história de sua geração não foi perdida ou desperdiçada, justamente graças a um evento que se torna carne e se manifesta na geração seguinte. Os avós sentem-se revividos com os netos.

 

Só a velhice espiritual pode dar este testemunho, humilde e deslumbrante, tornando-o autoritário e exemplar para todos. A velhice que cultivou a sensibilidade da alma extingue toda inveja entre as gerações, todo ressentimento, toda recriminação por uma vinda de Deus na próxima geração, que vem junto com a despedida da própria. capaz de diminuir a competição e o conflito entre gerações de forma credível e definitiva. Algo impossível para os homens, mas possível para Deus. E hoje precisamos muito da sensibilidade do espírito e dos anciãos sábios e maduros, que nos dão esperança na vida!

 

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