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07 Março 2022

 

Infelizmente, eu estou entre os poucos ainda no mundo para quem os Justos não são apenas figuras historicamente importantes, mas também são pessoas de quem me lembro das vozes, dos rostos, das roupas modestas, da atitude tranquila no medo, porque a pessoa era morta e fuzilada se ajudasse ou escondesse um judeu. Mesmo uma garotinha como eu era na época, uma garotinha bastante incrédula em relação ao que estava acontecendo, despreparada para a tragédia.

 

A opinião é de Liliana Segre, senadora vitalícia italiana e sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, em artigo publicado em La Stampa, 04-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Em dias como estes últimos, as televisões e os jornais nos levam de volta para algo que nem sequer imaginaríamos remotamente na Europa. Não imaginaríamos ouvir tão perto de nós o rugido dos canhões, as casas destruídas, as pessoas chorando e morrendo. Pensei nos quatro cavaleiros do Apocalipse, porque, eu me pergunto, o que ainda nos falta? Tivemos a pandemia, a guerra, o ódio, a morte, a fome.

 

Infelizmente, eu estou entre os poucos ainda no mundo para quem os Justos não são apenas figuras historicamente importantes, mas também são pessoas de quem me lembro das vozes, dos rostos, das roupas modestas, da atitude tranquila no medo, porque a pessoa era morta e fuzilada se ajudasse ou escondesse um judeu. Mesmo uma garotinha como eu era na época, uma garotinha bastante incrédula em relação ao que estava acontecendo, despreparada para a tragédia.

 

Quando comecei a ouvir falar dos Justos, haviam passados muitos anos. Eles estavam nas mentes e nos corações de quem tivera por perto poucos justos e muitos injustos. Mas houve aqueles pouquíssimos que fizeram a escolha, que não foram indiferentes, aqueles que nunca podem ser esquecidos, para os quais não basta uma placa, um retrato da sua vida, porque eram pessoas simplíssimas.

 

Não eram apenas grandes heróis que entram para a história. Em vez disso, eram sobretudo pessoas que, se não estivesse eu aqui para as recordar pessoalmente, aquelas três ou quatro pessoas teriam desaparecido da história como tantas outras, tais como aquelas que se voltaram para o outro lado. Em vez disso, para quem não se voltou para o outro lado, é justo que haja um jardim florido no mundo para não os esquecer.

 

Eu pessoalmente tive uma grande culpa: não entendi no momento em que era ajudada pelos Justos o quanto eles estavam arriscando e como eram Justos. Eu estava acostumada a viver entre os Justos, era quase normal para mim que amigos e pessoas próximas se comportassem assim. Por isso, não cumpri o meu dever até o fim, não demonstrei aquela gratidão que, depois, ao longo dos anos eu entendi, compreendi, avaliei e santifiquei, porque ajudar naqueles tempos era um ato de heroísmo.

 

Naquele momento, eu não entendi, mas a minha longa vida fez com que eu jamais os esquecesse.

 

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