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Abençoar as armas e abençoar os casais: uma questão não resolvida. Artigo de Andrea Grillo

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14 Dezembro 2021

 

"Houve um tempo em que a Igreja lia as armas e a guerra como 'porções de bem'. Hoje isso resulta escandaloso, pelo menos em uma parte do mundo. E assim podemos nos permitir superar a bênção das armas. Houve um tempo em que toda relação homoafetiva era considerada apenas uma depravação moral e social escandalosa. Uma bênção da depravação teria sido escandalosa. Hoje não é mais assim, pelo menos em uma parte do mundo".

O comentário é de Andrea Grillo, teólogo italiano e professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado em Come Se Non, 11-12-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Em um extenso e documentado artigo, Francesco Pieri, na última edição da "Rivista Liturgica", trata com competência do tema A Igreja abençoa as armas?- RL 108/3 (2021), 191-209 - propondo uma reconstrução histórica, teológica e litúrgica do tema, com grande clareza de argumentação. Recomendo a leitura das 19 páginas, ricas em textos antigos e realmente preciosos, para quem deseja compreender o caminho histórico com que a Igreja foi se libertando progressivamente de um preconceito. Fiquei, portanto, muito surpreso pelo fato de precisamente na última nota, retomando um trecho do texto das Conclusões, o autor quis criticar diretamente um dos meus textos, dedicado ao tema da "bênção de casais homoafetivos", justificando a objeção com uma passagem lógica e argumentativa que me surpreendeu e que gostaria de considerar brevemente. Como não é correto atribuir aos outros o que eles não disseram, gostaria de tentar evitar atribuir a F. Pieri intenções que não são dele. Portanto, vou apresentar primeiro o que ele escreveu (§.1), vou discutir (§.2) e depois tirar algumas conclusões (§.3).

 

1. O objeto da contestação

 

Nas Conclusões abertas Pieri afirma, do forma a meu ver que não pode ser contestada, que "não é histórica e intelectualmente honesto impugnar e difundir a ideia de que a liturgia ... do Vaticano II herdou acriticamente do passado e manteve até os dias atuais ritos de 'bênção das armas' ”(208). Mas justamente aqui, concatenada por um “com maior razão”, está a frase na qual a anotação crítica é enxertada. Eis a frase: “Com maior razão não o é invocar com base em tal falsa premissa outros ritos de bênção invocados como pastoralmente ou teologicamente legítimos, contra o próprio juízo explícito da Igreja”. É claro que aqui a hipótese é que alguém pode dizer: já que as armas são abençoadas, então podem ser abençoadas outras coisas/pessoas também. E aqui, para esclarecimento, estão as palavras da nota, onde é citado um meu post deste blog, datado de 15 de março de 2021, onde menciounei a prática histórica da bênção de canhões, dos estábulos e dos navios como lógica da bênção do que é "capaz de bem". A partir dessa frase, Pieri chega à conclusão de que "a ideia de que cada realidade possa ser considerada capaz de bem ... se opõe diametralmente ao que é expresso nos n. 12-13 do Ritual das Bênçãos ... a afirmação acima não deve, portanto, ser considerada suficientemente avalizada nem no plano histórico nem naquele das próprias normas litúrgicas”(209).

 

2. História esquecida

 

Considero singular que para o problema da "bênção das armas" seja necessária toda uma contextualização histórica e teológica, que nos permita reconhecer uma mutação profunda na sensibilidade e na práxis da Igreja, enquanto para os casais homossexuais se poderia simplesmente resolver a questão com base na referência ao princípio do "escândalo". Essa solução muito fácil baseia-se, na realidade, numa incompreensão do que escrevi. Na verdade, nunca disse que “toda realidade possa ser reconhecida como capaz de bem”, numa espécie de indiferentismo entre o bem e o mal. Em vez disso, eu disse que quando nos casais homoafetivos houver realidades de bem, essas pessoas podem ser abençoados. Mas para elaborar essa ideia é preciso uma contextualização histórica e uma tematização teológica, exatamente como acontece com o tema das armas e da guerra. Houve um tempo em que a Igreja lia as armas e a guerra como "porções de bem". Hoje isso resulta escandaloso, pelo menos em uma parte do mundo. E assim podemos nos permitir superar a bênção das armas. Houve um tempo em que toda relação homoafetiva era considerada apenas uma depravação moral e social escandalosa. Uma bênção da depravação teria sido escandalosa. Hoje não é mais assim, pelo menos em uma parte do mundo. E podemos conceber uma bênção também para as uniões homoafetivas. Vejo entre o meu raciocínio e o de F. Pieri mais uma semelhança do que uma oposição.

 

3. O aval histórico e litúrgico

 

O colega Francesco Pieri diz que a minha afirmação merece um aval histórico e litúrgico diferente. Concordo com ele se falarmos da frase que ele me atribui e que eu nunca escrevi. O discernimento eclesial sobre o "bem" de cada realidade é inevitável. Mas, precisamente no plano do juízo histórico e teológico, no discernimento eclesial, creio que um sério trabalho de argumentação seria capaz de mostrar como hoje existem "bens" do casal - hetero e homoafetivo - que precisam de novas formas de reconhecimento eclesial. A bênção é um dos instrumentos mais flexíveis para encontrar a realidade em mudança. Não vejo nenhuma contradição entre as reservas no Ritual e o que escrevi. Se o princípio do "escândalo" é a discriminação, esse princípio certamente não é imutável. Era escandaloso que um "negro" se sentasse no banco com um homem branco em 1860, era escandaloso que uma mulher praticasse esporte em 1920, era escandaloso que um divorciado novamente casado participasse da comunhão em 1980. Um sério trabalho de repensamento da tradição, tal como F. Pieri nos restituiu sobre o tema da "bênção das armas", também pode ser estendido a outros "escândalos". E até mesmo as normas litúrgicas, desse ponto de vista, devem ser entendidas como feitas para servir, não para ser servidas.

 

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