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Alessandro Barbero: a masculinidade do poder

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29 Outubro 2021

 

"Em vez de discutir a ordenação de mulheres ao sacerdócio ministerial no presbiterado, por que não empenhamos a teologia em pensar um sacerdócio ministerial pelo viés feminino? De igual grau e dignidade, mas diferentes, capazes de pensar o serviço sacerdotal na comunidade não só do ponto de vista do presbiterado que conhecemos", escreve Andrea Bosio, em artigo publicado por Settimana News, 28-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

A recente polêmica na mídia sobre uma frase de Alessandro Barbero numa entrevista ao La Stampa pode ser o ponto de partida para inúmeras reflexões sobre alguns temas contemporâneos. Poderia se dizer que é a visão que a mulher tem de um determinado mundo masculino, mas olhando mais atentamente emerge também a questão da comunicação midiática em forte crise.

Permanecendo neste nível, entretanto, a ocasião corre o risco de ser desperdiçada. O tema que Barbero levanta com sua pergunta - sim, é uma pergunta: ele nunca afirmou, pelo menos naquela entrevista, que as mulheres são “menos ousadas”, já que ele perguntou. E perguntar significa admitir que não se sabe e colocar-se em posição de receber respostas, de aprender. Algo fora de moda em nosso tempo - é o exercício do poder e da masculinidade desse conceito que permeia a nossa sociedade.

 

Mulheres, poder, masculinidade tóxica

 

Vou agora propor o que se poderia chamar de hipótese de trabalho: não é uma posição forte e completa, mas deve ser elaborada para testá-la e ver se, seguindo-a, pode nos conduzir a algum lugar.

É comum dizer que uma mulher de caráter forte é "uma mulher com as bolas". Para mim, traduzido, significa que uma mulher que exerce alguma forma de poder, para fazê-lo deve se comportar como um homem: isso porque o poder que conhecemos só está presente em sua forma masculina e patriarcal. Vivemos em uma sociedade que nos impulsiona a ter sucesso no plano econômico, incentivando-nos a usar estratégias agressivas e competitivas, permitindo também recorrer ao imoral para se ter sucesso; atitudes que não hesitamos em definir como "masculinidade tóxica".

Acredito que a imagem de menor ousadia no campo feminino também pode depender disso e que o tema da igualdade de gênero não pode se norteada apenas no plano da igualdade externa e formal, mas deve levar em consideração as diversidades, que são forças e não fraquezas. O poder não deve ser simplesmente estendido às mulheres, mas relido em sua totalidade. Os discursos relativos a uma determinada masculinidade tóxica também convergem aqui: não existe uma simples organização sobre dois polos, mas as diferentes nuances devem ser previstas.

Em termos de patriarcado, seu sucesso está precisamente em nos fazer acreditar que não existem estruturas alternativas; na verdade, essa crença pode nos pertencer a tal ponto que nos impede de reconhecê-la. A gestão, o exercício e a própria ideia de poder se adaptam perfeitamente a este esquema: ao longo de grande parte da história da humanidade, o poder foi definido por características que a priori não podemos excluir que também dependem do fato de estar no mãos da parte masculina da humanidade.

Questionar-se sobre um possível exercício “pelo viés feminino” do poder, portanto, significa também se questionar sobre a nossa estrutura social e, onde a achamos dissonante em relação aos nossos valores, modificá-la. O exemplo da diarquia de gênero em algumas agências educacionais é um caminho enriquecedor que, embora precise ser revitalizado, resulta em muitos campos - política, religião, administração pública e privada - revolucionários.

 

O exercício do poder e a Igreja

 

Penso que essa reflexão deva questionar também a Igreja Católica; aliás, precisamente nos meses em que começa o seu caminho sinodal e nos anos em que se fala muito da luta contra o clericalismo e da inovação da missão das mulheres, considero que não pode ser uma chave de leitura a descartar a priori.

Também na Igreja Católica, o poder e seu exercício são vistos pelo viés masculino; além disso, mesmo os cargos ministeriais, apesar das recentes aberturas, existem apenas nessa única forma. Talvez a categoria de patriarcado, como empregada hoje, não faça parte da linguagem da eclesiologia, mas, como sempre, fazer perguntas é um passo a que não devemos renunciar. Parece que esses pensamentos não sejam isolados ou inéditos nos ambientes da teologia e do cristianismo, visto que algo está em movimento nos últimos anos, inclusive nos níveis institucionais.

Afinal, o que se fez foi abrir para as mulheres formas ministeriais que antes lhes eram negadas. Veja bem, foi uma coisa boa; mas é realmente um caminho que respeita as mulheres? Não seria uma limitação pensar que a paridade ontológica no Batismo em Cristo se manifesta apenas segundo a adesão a um esquema construído sobre um modelo masculino? Não existem realmente outros caminhos? Encontrar as respostas a essas perguntas significa trilhar um caminho que exige, em primeiro lugar, interrogarmo-nos sobre questões que temos como certas e que, ao contrário, não são tão certas.

Aqui lanço uma provocação: em vez de discutir a ordenação de mulheres ao sacerdócio ministerial no presbiterado, por que não empenhamos a teologia em pensar um sacerdócio ministerial pelo viés feminino? De igual grau e dignidade, mas diferentes, capazes de pensar o serviço sacerdotal na comunidade não só do ponto de vista do presbiterado que conhecemos - aliás, esta sim é uma perspectiva real e literalmente patriarcal - mas de uma forma diferente, que venha a emergir da capacidade sempre viva da Igreja, de ler a Revelação e torná-la Tradição.

Um líder escoteiro por quem tenho grande estima me ensinou que a Tradição é um fogo vivo que deve ser mantido aceso, não a adoração das brasas. Uma fogueira, se vocês tiverem experiência disso, é algo mutável, mas igual a si mesma, que se adapta para responder aos estímulos e à realidade, à nova lenha e ao sopro do vento, mas, se não se apaga, é sempre o mesmo fogo. Colocar nova lenha e ouvir outros sopros não coloca em discussão a Tradição como tal, mas algumas de suas manifestações específicas e muito humanas.

Neste caminho, considero útil ouvir também os irmãos e as irmãs das outras Igrejas: algumas delas, de fato, já tematizaram essas problemáticas, por vezes dando-lhes uma resposta. Poderão não ser respostas aderentes à nossa sensibilidade, mas podem nos ensinar muito, pelo menos sobre método e coragem.

O essencial nessas frentes não é propor soluções, não agora: é abrir a discussão. Abrir-se para o sopro do Espírito. Há algumas janelas a serem escancaradas e deve ser um empenho comum - de todos e para todos - o de ouvir, meditar, falar, numa discussão franca, sincera e respeitosa. O caminho do silêncio que alguns gostariam de trilhar, porém, é o único que não tem saída.

 

Leia mais

 

  • Sexo e ministério ordenado: realidade negada, silêncio imposto, comunhão fictícia. Artigo de Andrea Grillo
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  • Proibição de mulheres sacerdotes parece não ser doutrina estabelecida em 1992
  • Caro cardeal e as mulheres sacerdotes?
  • Papa Francisco e o trabalho das mulheres (da Igreja). Artigo de Phyllis Zagano
  • “Lamentavelmente, não creio que veremos mulheres diáconas, nem sacerdotisas, na Igreja Católica”, afirma Nuria Calduch
  • A ordenação de mulheres. Artigo de Anne Soupa

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