O Papa visita a Cúria jesuíta no 481º aniversário da Companhia de Jesus

Ontem, 27 de setembro, cumpriram-se 481 anos desde que o Papa Paulo III estabeleceu a Companhia de Jesus. Inácio de Loyola e seus primeiros companheiros alcançaram, em 27 de setembro de 1540, o primeiro de muitos marcos em um caminho que levou os jesuítas a se tornarem a congregação mais importante do mundo, e uma das organizações mais relevantes do mundo (não apenas na esfera religiosa).

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 27-09-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Por ter, a Companhia tem seu primeiro Papa Jesuíta, o argentino Jorge Mario Bergoglio, que ontem quis percorrer os poucos passos que separam o Vaticano de Borgo Santo Espírito, para comemorar este aniversário com seus irmãos.

Papa Francisco em visita à Cúria jesuíta. Foto: Jesuítas Global | Twitter

 

Assim, o Papa quis lhes recordar o seu trabalho, fundado na oração e partilhado na missão, desde a aprovação da bula “Regimini militantis Ecclesiae” até os dias de hoje.

Durante a sua viagem à Eslováquia, o Papa encontrou 53 jesuítas, aos quais indicou que “a oração ajuda a compreender se e quando falta fervor. É necessário falar com os irmãos, com os superiores e depois fazer um discernimento para saber se é uma desolação pessoal ou antes uma desolação comunitária. Os Exercícios Espirituais dão a possibilidade de encontrar respostas a questões como esta. Estou convencido de que não conhecemos bem os Exercícios. As notas e as regras de discernimento são um verdadeiro tesouro. Devemos conhecê-los melhor”.

El 27 de septiembre de 1540, el Papa Pablo III aprobó la bula "Regimini militantis Ecclesiae" q establecía la Compañía de Jesús.

481 años después, el @Pontifex_es visitó a sus hermanos en la Curia Jeusita para recordarles su trabajo, fundado n la oración, compartido en la misión pic.twitter.com/EWQcNOCAfv

— Jesuitas Global (@JesuitasGlobal) September 27, 2021

“Nestes meses de espera – recorda a Companhia de Jesus – Santo Inácio e os seus companheiros procuraram o apoio de muitas pessoas, umas as mais destacadas da Europa, outras as mais humildes que viram os frutos da obra dos primeiros jesuítas em Roma. Eles foram convidados a intervir perante o Papa para obter o reconhecimento oficial, que permitiria ao grupo alcançar seus objetivos fundamentais: maior glória a Deus e serviço aos homens e mulheres aos quais seriam enviados”.

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