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Interfilm premia a obra “Amira”, do diretor egípcio Mohamed Diab

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15 Setembro 2021

 

Fundada em 1932, a Mostra de Cinema de Veneza é o festival de cinema mais antigo do mundo, com Cannes, Berlim e Locarno entre os mais renomados. Há 10 anos, o júri da Interfilm – organização inter-religiosa de associações cinematográficas internacionais – concede o “Prêmio para a promoção do diálogo inter-religioso”, levando em consideração os filmes da competição internacional e dedicando-se em particular à seção “Horizontes”.

A reportagem é de Gian Mario Gillio, publicada em Riforma, 13-09-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O prêmio visa a “encorajar os filmes que reforcem a compreensão, o respeito, a empatia e a paz entre pessoas de origens, histórias e religiões diferentes, dando assim um exemplo contra os conflitos, a violência e a opressão”, com a aspiração de conectar cinema e Igreja, culturas e religiões.

A Interfilm foi fundada em 1955 por diversas associações cinematográficas protestantes presentes na Europa e é portadora de júris nos mais importantes festivais de cinema. Desde 2011, ela atua também em Veneza, valendo-se do apoio da Associação Cinematográfica Protestante Roberto Sbaffi.

Os filmes premiados no passado incluem: “Girimunho”, do Brasil; “Wadjda” (Arábia Saudita); “Philomena” (Grã-Bretanha); “Longe dos homens” (França); “Wednesday, May 9” (Irã); “White Sun” (Nepal); “Os versos do esquecimento” (Chile), “Tel Aviv em chamas” (Israel) e “Bik Eneich: Un fils” (Tunísia).

Neste ano, o júri ecumênico foi presidido pelo jornalista holandês Piet Halma, ex-vice-presidente da Associação Mundial para a Comunicação Cristã (Wacc). Os outros membros eram a pastora reformada suíça Brigitte Affolter, copresidente da Interfilm Suíça, o crítico de cinema alemão Peter Paul Huth e o videomaker italiano Davide Perego, a quem contatamos por telefone para saber as suas impressões e nos informar o nome do filme vencedor nesta 10ª cerimônia de premiação da Interfilm em Veneza.

 

Eis a entrevista.

 

Como você viveu a experiência no júri da Interfilm em Veneza?

Foi uma experiência importante. O trabalho do júri (composto por apenas quatro membros, dois jurados não conseguiram chegar a Veneza) foi meticuloso e cuidadoso nas suas análises. Eu era o único italiano. Obviamente, a nossa atenção se voltou para os filmes particularmente atentos ao tema do diálogo entre culturas e religiões. No entanto, os critérios de julgamento foram transversais. A abordagem interdisciplinar permitiu que o júri avaliasse também os filmes não explicitamente voltados à dimensão inter-religiosa, mas que, de alguma forma, pudessem trazer à tona uma inspiração espiritual.

Qual o título do filme que vocês premiaram e por que atenção de vocês se voltou para essa obra?

“Amira”. Trata-se de uma obra de Mohamed Diab, diretor egípcio comprometido desde sempre a explorar o variado universo identitário. O filme, em chave metafórica, narra o tema do conflito. A história é a de Amira, uma jovem palestina de 17 anos, nascida a partir da concepção ocorrida com inseminação assistida. Seu pai, Nawar, desde sempre na prisão, é um “herói” palestino para ela. O líquido seminal do homem foi roubado ilegalmente (por contrabando) e entregue à mãe. A relação entre Amira e seu pai sempre e apenas se limitou a visitas à prisão; no entanto Nawar é uma figura parental fundamental para a menina. A ausência do pai na vida da jovem sempre foi compensada pelo amor e pelo afeto de muitas pessoas que vivem ao seu lado. Porém, uma tentativa posterior da mãe e de Nawar de conseguir ter uma nova gravidez se revelará um drama e trará à tona, constatada por um médico, a esterilidade genética do homem. Amira, portanto, não é filha de Nawar. A partir desse momento, a menina viverá uma profunda crise ligada à percepção da identidade; uma crise identitária que transbordará na crise mais ampla e ligada ao tema do conflito, em que as visões espirituais e ideológicas da jovem se perderão nas visões mais amplas e ligadas às dinâmicas geopolíticas e religiosas do seu mundo.

Quantas vezes o júri se reuniu e quais outros filmes vocês viram e avaliaram?

Cinco ou seis vezes para avaliar e discutir os filmes, que foram realmente muitos. Obviamente, o trabalho de seleção para se chegar a uma síntese foi cansativo, mas compartilhado. Ficou decidido, desde o início, que o filme vencedor devia ser votado por todo o júri. Essa foi a nossa aposta. O outro filme que o júri avaliou entre os mais merecedores para a Interfilm foi “Il buco”, de Michelangelo Frammartino, um documentário dedicado à espiritualidade, mas feito de forma mais naturalista, eu diria até animista. O diálogo dentro do júri sempre foi franco, sincero e direto. Embora as sensibilidades fossem muitas vezes diferentes em relação aos métodos didáticos e analíticos, sempre foi possível chegar a um ponto de síntese, comum e compartilhado.

Você mencionou “Il buco, um filme muito popular em Veneza e não apenas pelo júri da Interfilm. Vocês previram alguma menção especial?

Sim, a menção especial foi para dois trabalhos: ao já citado “Il buco” e a “Reflection”, de Valentyn Vasyanovych, um filme ucraniano realmente muito sangrento. Trata-se de uma história que tenta responder à questão da morte e da dor, tanto a recebida quanto a infligida. Um filme que, também neste caso, relaciona um pai e uma filha.

Quantos filmes vocês assistiram?

Muitos. Mas a Interfilm já havia feito uma pré-seleção. No entanto, o trabalho foi desafiador. Além disso, o olhar do júri foi muito além dos filmes previstos na secção “Horizontes”.

 

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