11 Agosto 2021
O Brucutu, veículo da polícia cujo jato d'água encharcava os manifestantes, falhou num protesto em 1968. O psicanalista Hélio Pellegrino celebrou: "O Brucutu brochou!" Hoje, ao ver o fumacê do blindado em Brasília, o Hélio não perdoaria: "O Brucutu peidou!"
(Foto Pedro Ladeira/Folhapress)
via Sivanildo Sill.
E eu esperando um grande desfile militar... Caminhões velhos e tanques da II Guerra?!? As FFAA brasileiras são um traque!
Como batizar o desfile?
1 Funileiros Navais
2 Rainha da Sucata
3 Cortina de Fumaça
do Cris Vector.
Foi de algum sacana a ideia de um parada militar para ameaçar os outros poderes. É um desfile de cacarecos a querosene do tempo da Guerra da Coreia, que a gente vê em museu militar no Minnesota. Que vergonha! Não temos nem roupa para um golpe militar.
Exibição de carros militares em frente ao Palácio do Planalto agora. ?????? pic.twitter.com/0Ov0QH7Aj2
— Carol Pires (@pirescarol) August 10, 2021
a pujante parada militar de hoje mostrou aos brasileiros que as gloriosas FFAA estão bastante preparadas para combater o aedes aegypti.
Brasília hoje
VERGONHA DENTRO E FORA:
REPUBLICA DA BANANA DE BOLSONARO
Ontem prestou depoimento à CPI o coronel Helcio Bruno, do Exército, presidente do Instituto Força Brasil. Ele, ao mesmo tempo, inundava o zapistão com mensagens contra as vacinas disponíveis, usando robôs, e negociava a compra fraudulenta de uma vacina indiana (US$ 1 de propina por dose, 200 milhões de doses).
Saltou à vista o patriotismo, a honradez e o apego à verdade do militar-depoente. Nós, civis, ficamos humilhados.
Abaixo, um trecho.
- Coronel, o Sr esteve num jantar com o cabo Domingheti?
- Nunca, jamais!
- E essa foto aqui, Coronel?
- Foi num almoço!
- E porque o Sr estava nesse almoço?
- Porque era hora do almoço e eu estava com fome!
Com homens assim, a Pátria está salva.
PS. Acabo de ver que o coronel Helcio se aposentou com 42 anos, com um soldo vitalício de R$ 23 mil. É mesmo um patriota.
Paisagem atual de Floresta Amazônica no norte de Mato Grosso.
Sem árvores, sem sombra, sem animais, sem água, sem clima.
Sobram máquinas, venenos, algodão e dinheiro.
Essa equação não fecha, a conta será cobrada com altos juros climáticos.
Marcelo Roncato
Via Faustino Teixeira
Encerrei hoje a "travessia" do Grande Sertão Veredas de Guimarães Rosa.
Ler esta obra a partir de sua mística e de forma partilhada foi enriquecedor, desafiante e fortalecedor.
Cada parte lida e cada pausa posterior fez perceber "meu sertão e suas veredas". Mais do que leitura, foi um reencontro no "sertão" da minha vida com as "travessias" já feitas e um olhar místico sobre as "travessias" que ainda virão.
"O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano. Travessia."
Agradeço a Instituto Humanitas Unisinos, Faustino Teixeira e a todo o grupo de leitura.
O lado bom da esquerda socialista ter descoberto a questão ambiental (colapso ecológico, emergência climática, etc.): crítica anticapitalista, potencial de formulação de saída antissistêmica, uso da experiência de mobilização e organização
O lado ruim da esquerda socialista ter descoberto a questão ambiental: a tradição de arrogância e a incapacidade de diálogo de parte dela cumprir papel destrutivo e desmobilizador, dificultando a conformação de uma maioria em condição de efetivamente derrotar o sistema e garantir vitórias (mesmo parciais) absolutamente necessárias para agora.
É o que às vezes tenho visto, especialmente com críticas (distorcidas, pueris ou ambas as coisas) à disputa do "Green New Deal", ao termo Antropoceno e até aquecimento global antrópico (claro, pois se não se for "capitaloceno" ou "aquecimento global capitalista", está "errado"), etc.
A confusão de radicalidade com sectarismo, a eterna autoproclamação como "vanguarda" e a incansável busca por demarcação atrapalham em caso de emergência, como agora. Sem autoridade construída e confiança adquirida na prática e na experiência comum achar que "descobriu a pólvora" e que pode sentar na janelinha tendo entrado no bonde agora, após décadas secundarizando a "pauta ecológica" ou até embarcando em diferentes versões e graus de um "negacionismo de esquerda", não vai levar a nada positivo.
Por isso, a "conversão ao Ecossocialismo", ao meu ver, pressupõe não apenas aceitar o óbvio (que estamos diante de um colapso ambiental para o qual a dinâmica capitalista foi fator determinante e que a superação sistêmica é condição sine qua non para amenizar o impacto desse colapso), mas mudar a própria tradição cultural. Ecossocialismo não vem com mera propaganda ou - pior - "lições" arrogantes. Agir mais como na natureza, olhando para diversidade e complexidade, e menos como na fábrica (onde prevalecem as lógicas de rigidez e comando) precisa fazer parte desse processo.
Frei Tito, presente!!!
Como observa o filósofo brasileiro Vladimir Safatle em seu prefácio, este livro é importante. Não somente porque ao contar a história de Tito de Alencar (1945-1974), sequestrado e torturado pela ditadura antes de seu exílio na França e seu suicídio, Leneide Duarte-Plon e Clarisse Meireles nos ajudam a entender melhor a história contemporânea do Brasil e América Latina; mas também, e sobretudo, porque, no contexto brasileiro de esquecimento forçado, “o uso da memória é um ato político importante”. Esta é também a opinião do frei Xavier Plassat, amigo de Tito durante seus últimos anos de vida, para quem esta obra é um "ato de memória insurgente", capaz de despertar em seus leitores "a capacidade de indignação".
Deputados do Sul e do Sudeste compõem 120 dos 241 deputados deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária. Por quê? O que isso significa?
Para saber mais, participe nesta terça-feira (10), a partir das 20h, da live de lançamento do projeto #DeOlhoNoCongresso: https://bit.ly/3CvYSM0.
É a estreia de uma cobertura inédita sobre os bastidores de uma das bancadas mais influentes do Congresso. Quem são os financiadores, os lobistas? Os principais líderes, os projetos de lei que atacam o ambiente, a alimentação saudável e os povos do campo.
Daqui até as eleições de 2022 serão trinta vídeos sobre a bancada ruralista!
Confirme sua presença aqui.
>>>> Não esqueça de ativar o sininho, para receber o aviso da transmissão.
Via Cesar Benjamin
Deslumbrante!
"The Return of the Prodigal Son". Marc Chagall (1975)
‘O retorno do Filho Pródigo’
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