Fazendo memória do legado deixado pelo Pe. Albano Termus, jesuíta

O grupo de jesuítas que atuam em Belém, PA, reunidos na Capela de Fátima. Albano Ternus é o primeiro da esquerda para a direita, com chinelo de dedo. Foto: enviada por Pe. Paulo Tadeu Barausse.

12 Julho 2021

 

"Nosso irmão e amigo deixa uma história de muito amor e serviço aos pobres, dos quais se fez servo incansável", escreve Pe. Paulo Tadeu Barausse, SJ, coordenador do Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação e Socioambiental – SARES.

 

Eis o artigo.

 

Com pesar, comunicamos que o padre Albano Ignacio Ternus, SJ, fez sua páscoa na noite do dia 09 de julho de 2021, aos 88 anos de idade. Quando estava no noviciado em 1989 conheci o Pe. Albano. Como ele morava no Mato Grosso, em suas andanças vindo do Mato Grosso para o Sul, fazia sua parada em Cascavel/PR, onde estava localizando nosso noviciado.

Quando vim trabalhar em Manaus em maio de 2012, tive a graça de conviver com ele na mesma comunidade. Morávamos no Bairro Alfredo Nascimento, numa imensa periferia de Manaus. Sempre gostou de estar com as famílias: fazia visita aos doentes e ajudava na formação das nossas lideranças. Acredito que este novo humanismo solidário tão defendido pelo Papa Francisco já era vivido e praticado pelo Pe. Albano.

Como afirmou o Ir. João Gutemberg: “Era aquela pessoa profunda, comprometida, com uma espiritualidade forte, mas também com uma ternura imensa. Era muito agradável conversar com ele. Ver ser modo simples singelo de ser, de aprofundar os temas com firmeza e essa docilidade”. Quero lembrar um fato marcante em sua vida: quando o Pe. João Bosco Burnier, Sj - baleado na nuca por um policial em outubro de 1976 quando defendia duas mulheres que eram torturadas em uma delegacia em Ribeirão Bonito, Alta Cascalheira (MT) em plena ditadura militar (1964-1985) - Pe. Albano era Superior da Missão em Diamantino (MT), foi ele que foi até o IML, fazer o reconhecimento do corpo do Pe. João Bosco.

Um outro episódio marcante foi no período que era secretário da Conferência dos Religiosos(as) do Regional Norte IAM/RR um determinado bispo de uma prelazia expulsou todos os religiosos (as) de se sua Prelazia. Pe. Albano com sua firmeza e determinação foi acolhendo estes religiosos (as) na cidade de Manaus. Nosso irmão e amigo deixa uma história de muito amor e serviço aos pobres, dos quais se fez servo incansável.

 

O grupo de jesuítas que atuam em Belém, PA, reunidos na Capela de Fátima. Albano Ternus é o primeiro da esquerda para a direita, com chinelo de dedo. Foto: enviada por Pe. Paulo Tadeu Barausse.

 

Abaixo partilho os depoimentos que recebemos dos leigos (as), religiosas (as), Bispos, Presbíteros e Diáconos Permanentes que com conviveram com ele.

 

Pe. Albano Ternus foi o primeiro jesuíta que eu tive a graça de conhecer quando, em 1985, decidi começar um discernimento vocacional com a Companhia de Jesus. Eu estava terminando a faculdade e fui morar numa casa simples, no bairro da Compensa, em Manaus, com homens que, como ele, davam um testemunho profético de viver não apenas com os pobres, mas como os pobres. A sua profunda espiritualidade fez dele um frequente pregador de retiros para a vida religiosa e o clero diocesano. O seu preparo intelectual o levou a ser secretário da CNBB Norte 1, coordenador da CPT, professor, assessor, etc. Mas, o que fica mais forte de lembrança desse jesuíta é o amor que dedicou aos mais pobres, em várias cidades da Amazônia, região pela qual foi um apaixonado missionário. Nela, ele recebeu a visita de dois Gerais da Companhia (P. Kolvenbach e Adolfo Nicolás) e nela ele ficará para sempre, sepultado hoje em Belém. Obrigado, P. Albano, pelo seu testemunho. Descanse em paz.

Padre Adelson Araújo dos Santos, jesuíta, é professor de Teologia Espiritual na Universidade Gregoriana.

 

Minhas lembranças do P. Albano são de vários encontros, por ocasião de suas passagens na Província nos anos 80 quando eu era Sócio do Provincial do Pe. Ivo Weber. Fiquei marcado pela simplicidade e trato fraterno do Albano. Encontrei-me com ele em Manaus e ele me contava sua atividade com os ribeirinhos. Seu foco eram os mais pobres. Ele se empenhava pelos direitos dos pescadores e plantadores de juta. Em minhas passagens em Alto Paraguai, nas férias nos anos 80, para ajudar o Pe. José Pedro Lisboa, o povo garimpeiro ainda guardava uma lembrança carinhosa do Pe. Albano. Um homem todo de Deus e todo do povo.

Pe. Martinho Lenz Sj, capelão da Universidade Católica de Pelotas.

 

Aos jesuítas que se instalaram na Paróquia de S. Francisco – Manaus, foi solicitado que rezassem as missas, pois era seminarista responsável pela Paróquia S. Pedro Apóstolo. Ao Pe. Albano em particular devo sua assistência e cuidados formativos. Muito me ajudou no complemento da minha formação presbiteral. No último ano, antes da ordenação ele esteve muito envolvido na minha ordenação diaconal e presbiteral. Esteve à frente de toda a preparação das liturgias das ordenações. Sua dedicação aos pobres, as comunidades, formações, luta pelos direitos dos sem teto. De muitas coisas com ele participei. Muito aprendi, muito usufrui. Seu exemplo de vida falava alto. Seu desapego. Descanse em paz servo bom e fiel. Meus profundos sentimentos de pesar aos jesuítas pela morte do Pe. Albano, que por anos nos acompanhou na Paróquia S. Pedro Apóstolo rezando missas e me acompanhando pessoalmente na complementação do meu processo formativo. Rezo por ele. Que o Senhor receba esse servo bom e fiel para a vida eterna. Descanse em paz.

Monsenhor José Carlos Sabino de Andrade – Arquidiocese de Manaus.

 

Minhas condolências à Família dos Jesuítas pelo falecimento de Padre Albano. Tive a graça de conhece-lo e trabalhar junto nesta Manaus! Bom Pastor, segundo o Coração de Jesus! Minhas preces pelo descanso Eterno!

Pe. Mário Missionato – Padre do PIME - A Arquidiocese de Manaus.

 

Nossas condolências aos Jesuítas e preces pelo descanso eterno junto de Deus do nosso irmão e querido Pe. Albano.

Pe. Hudsom Ribeiro – Arquidiocese de Manaus.

 

Ele para mim foi exemplo seguidor, discípulo missionário do mestre. Simples, despojado, comprometido com causa do Reino. Agradeço a Deus por sido um entre muitos que teve no seu processo de formação cristã. O Pe. Albano. Muito obrigado. Brilhará para ele a luz eterna.

Pe. José Alcimar de Souza Araújo – Paróquia São Pedro Apóstolo – Arquidiocese de Manaus.

 

Na convivência com Pe. Albano, mesmo que ocasionais, cresci na paciência diante da correria da vida, na compreensão das fragilidades das pessoas. Meu reconhecimento e minha gratidão ao padre Albano, homem simples que semeava sabedoria nas comunidades, profeta lúcido que abria os nossos olhos para realidade, missionário humilde que falava aos corações. Minha solidariedade a você, padre Paulo, aos Jesuítas, amigos e familiares de nosso querido padre Albano. Amado porque muito amou.

Dom Mário Antônio foi bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Atualmente é Bispo da Diocese de Roraima/RR e Segundo Vice-Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.

 

Muito obrigado! Estou unido aos Jesuítas e especialmente a vocês. Deus o receba é que nós possamos caminhar confiantes e esperançados. Abraço! Muito obrigado!

Dom Leonardo Urich Steiner – Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Manaus/AM.

 

Unidos na fé na ressurreição! Deus dê ao Pe. Albano o prêmio dos Apóstolos. Nossos pêsames a família da Companhia de Jesus! Deus seja sempre nossa esperança!

José Torres Guzmán – Diácono Permanente – Arquidiocese de Manaus.

 

Nossa solidariedade aos Jesuítas do SARES e demais irmãos de caminhada, pela partida do Pe. Albano.

Ir. Maria da Penha – Irmãs Mensageiras de Santa Maria, do Rio Preto da Eva.

 

Descanse em paz Pe. Albano! Grande e bom homem, amigo, simples, humilde. Sempre pronto para ajudar.

Ir. Lúcia Shoroeder.

 

Pe. Albano um dedicado missionário à Amazônia. Nos últimos anos que aqui conviveu e missionou, encontrei muitas vezes nos encontros da CRB, da Regional CNBB – Norte I, em Manaus. Era aquela pessoa profunda, comprometida, com uma espiritualidade forte, mas também com uma ternura imensa. Era muito agradável conversar com ele. Ver ser modo simples singelo de ser, de aprofundar os temas com firmeza e essa docilidade. Então sua vida doada na Amazônia e inclusive a Amazônia o abraça no seu momento definitivo de sua existência e este abraço é eterno e este abraço é agradecido. Muito obrigado Pe. Albano em nome da Rede Eclesial Pan-Amazônica.

Ir. João Gutemberg Sampaio – Secretário Executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM.

 

Foi uma alegria ver os Jesuítas darem continuidade à missão na Amazônia. A Companhia teve grandes momentos de presença nessa região desde os tempos de Samuel Fritz e João Sampaio. Claro que, a partir de 1979, com a chegada a Manaus do Pe. Albano Ternus essa evangelização teve continuidade agora novos métodos, novos conteúdos e novo ardor. Desde criança Albano desejava trabalhar na Amazônia, por isso aqui chegou muito motivado em 1979, mesmo ano em que os Maristas chegaram a Manaus. Albano teve uma presença intensa na Igreja local e no Núcleo da Vida Religiosa Consagrada. Tinha presença assídua e sempre com pontuações muito desafiadoras, proféticas. Tínhamos uma presença semanal no então distante bairro da Compensa, animando a catequese e a comunidade local. Ele era uma pessoa simples, muito comprometida com as causas dos pobres e do meio ambiente o que fazia as pessoas reagirem e se questionarem.

Ir. Sebastião Ferrarini - Irmãos Maristas de Manaus.

 

Padre Albano Ternus foi muito importante para a caminhada da Igreja na Arquidiocese de Manaus. No bairro de São Francisco, onde chegou em 1979, suas reflexões sobre a vivência cristã e a vivência de uma espiritualidade que olhe pela situação dos mais pobres contribuiu na caminhada de muitos jovens e no discernimento de seus compromissos cristão e cidadão. Recebi as palavras de várias pessoas da paróquia dizendo como Pe Albano foi importante para sua formação e no cotidiano da vida. As palestras, formações e assessorias de Pe Albano na Arquidiocese de Manaus contribuíram na caminhada das pastorais sociais, nas reflexões sobre os rumos da Igreja local nas Assembleias Pastorais

Pe Albano, foi exemplo de simplicidade, de dedicação a causa popular e de um religioso jesuíta inserido na vida do povo pobre das periferias de Manaus.

José Ricardo Wendling era da Pastoral da Juventude quando Pe. Albano atuava na Paróquia São Francisco e atualmente é Deputado Federal pelo PT.

 

Quando perdemos um amigo irmão choramos e muito, quando perdemos um guerreiro amigo choramos mais ainda porque sentimo-nos no dever de entrar em campo todo dia, para ser tão grande quanto ele. E assim que nos sentimos com a morte do padre Albano Ternus, da Companhia de Jesus, que veio para Amazônia no início da década de 80 para retomar a missão dos jesuítas no Amazonas abraçando e se comprometendo com os desvalidos, excluídos, os sem teto e sem-terra nutrindo a esperança como dever e alegria salvífica de um Brasil justo e por um Amazonas igualitário. No momento, manifestamos nossa solidariedade a congregação dos Jesuítas no Amazonas que tem sido nossa companheira de caminhada contra o negacionista, a exclusão social e as práticas antidemocráticas que afrontam a soberania popular e os direitos humanos e dos povos originários do nosso Brasil no berço Amazônico. É verdade, o missionário é um sujeito sem pátria é um guerreiro em missão que se qualifica pelo seu trabalho por amor ao Cristo libertador, Albano em missão veio a falecer na Amazônia. Hoje, em Belém, fez sua Páscoa, junto ao povo da periferia por quem tanto lutou, crendo na redenção, combatendo o bom combate. Nosso guerreiro, amigo e companheiro descansa em paz e que Deus nos dê força e sabedoria para continuar o seu projeto marcado pela participação e controle social revivido no estado democrático de direito fincado nas comunidades de base e que assim seja!

– Antropólogo, cientista político e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), é coordenador do Núcleo de Cultura Política (NCPAM/UFAM) e membro ativo do Movimento S.O.S Encontro das Águas articulado com a sociedade civil organizada em defesa do sítio arqueológico das Lajes e do Encontro das Águas.

 

Pe. Albano, foi um jesuíta central na nucleação dos movimentos sociais no Amazonas dos anos 70/1980. Junto com Pe. Renato Barth e irmã Helena Augusta. Foi meu formador nas Cebs e nas lutas sociais, devo muito a ele a formação da vida e daquilo que sou hoje. Descanse querido Albano e alcance a grande luz.

Iraildes Caldas Torres. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (ppgsca/UFAM) ela foi religiosa na década de 1980 e trabalhou junto com o padre Albano.

 

Os movimentos sociais da Amazônia perdem um grande educador popular que atuou a maior parte de sua vida nas periferias das comunidades e paróquias sempre organizando pequenos grupos e organizações sociais. As pastorais sociais cresceram muito com este incansável lutador das causas dos pobres dos/as operários/as, dos sindicatos. Deixa marcas importantes na caminhada e na luta da Igreja na Amazônia que perde um referencial das organizações sociais. Investia na mística como importante elo de orientação da Fé e Vida. Deixa saudades muitas saudades.

– Professora do curso de Ciência Sociais, da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

 

Conheci bastante o Padre Albano. Um ser humano maravilhoso e empenhado em tudo que fazia. Rezemos para sua elevação ao céu.

Solange Nascimento – Universidade Estadual do Amazonas – UEA.

 

Que o Deus da Vida conforte os corações de todos que tiveram o privilégio de conviver com o Pe. Albano. Ele era um missionário do povo, dos pobres, dos injustiçados. Uma referência para as pastorais sociais pelo seu compromisso com o Evangelho da vida e por sua simplicidade no dia a dia, fazendo caminho de libertação com os que amava. Descanse em paz!

Guenter Francisco Loebens, Missionário do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Regional Norte I, AM/RR.

 

Pe. Albano foi o primeiro jesuíta que conheci na compensa, me ensinou muito, na liturgia, na catequese, nas formações fé e política, era uma pessoa muito presente nas visitas aos doentes, ele realmente fez em vida, a opção preferencial pelos pobres. Tenho muita gratidão pelos seus ensinamentos sei que Deus está cuidando dele.

Cilene Araújo da Silva – Paróquia Mãe da Misericórdia – Compensa/ Manaus.

 

Querido Pe. Albano! Toda minha gratidão pela amizade, visitas, acolhidas, palavras de incentivo, formações (uma delas Ministro da Palavra 2 anos de aprendizado). Obrigado pelo direcionamento em conquistar o Centro Fé e Vida, esse belo espaço que temos em Perpétuo Socorro. Quantos caminhos percorridos no bairro da compensa por onde passava sempre cumprimentando as pessoas. Homem forte, sábio de uma humildade e simplicidade nunca visto! Descanse na paz de Cristo.

Sebastiana Paulino – Coordenadora da comunidade e Ministra da Palavra. Paróquia Mãe da Misericórdia – Compensa/Manaus.

 

Meu grande amigo das horas mais difíceis. Gostava de vir na minha casa. Me aconselhava e abençoava. Assistia os jogos do Brasil junto com os fregueses. Fez a primeira Comunhão de todos os meus filhos. Descia todos os dias, a 18 de outubro com suas sandálias havaianas nos pés. Pois ele doava todos os sapatos que ganhava. Muitas lembranças da vizinhança e convivência do meu confidente. Agora está no Reino dos Céus. Descanse em paz, meu amigo

Zélia Ribeiro – Comunidade São Francisco - Paróquia Mãe da Misericórdia – Compensa/ Manaus.

 

Descanse em paz meu Mestre meu orientador, ministerial, na obra de Deus, tu será Santo, porquê fizeste a vontade de, Deus, nesta Paróquia, nunca será esquecido, nós te amos, Pe. Albano, choramos a tua ausência, mais a saudade, vai fazer recordar a tua sabedoria, entre nós.

Miguel Freitas – Diácono Permanente – Paróquia mãe da misericórdia – Compensa/Manaus.

 

Externamos nossos sentimentos e elevamos nossas suas orações pelo amado Pe. Albano que trabalhou em nossa paróquia por longos anos, e que na madrugada e hoje fez sua Páscoa. Cremos que todo o bem por ele realizado dará na construção de um mundo melhor. Ganhamos no céu um intercessor. Nosso fraterno abraço a comunidade jesuíta.

Pe. Pedro Fabiano – Pároco da paróquia sagrada família de Marabá/PA.

 

Pe. Albano foi um exemplo de alguém que está a serviço dos mais necessitados. Foi grande orientador espiritual, cuidava das lideranças paróquias, da juventude, um grande amor pelas famílias, admirados pelas crianças e atento as causas da mulher. Gostava muito de escrever sobre São Pedro. Se fez pobre no meio dos pobres.

Antônio Carlos de Sousa Marques. Agente de Pastoral – Conviveu com ele seis anos na paróquia São Francisco e Sagrada Família, cidade de Marabá/PA.

 

Hoje não tem boletim médico. Mas tem gratidão a Deus por ter nos dado a oportunidade de conhecer e conviver com uma pessoa tão especial como o nosso querido Pe. Albano. Seguimos unidos em oração uns pelos os outros. Que Deus o acolha na sua misericórdia.

Maria de Lourdes Silva de Assis – foi funcionária da comunidade dos Jesuítas por longos anos em Marabá/PA.

 

Manaus, 10 de julho de 2021.

 

Eis um depoimento do Pe. Albano Ternus, gravado em abril de 2021.

 

 

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