Relatório sobre clima mostra que não há tempo a perder

Detalhe da capa do relatório "O Estado do Clima Global 2020". Foto: ONU

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

10 Mai 2021

 

O relatório da ONUO Estado do Clima Global 2020” revela que a temperatura média global alcançou cerca de 1,2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e que 2020 foi um dos três anos mais quentes da história, mesmo ocorrendo o resfriamento devido ao fenômeno do La Niña.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

A análise considerou indicadores do sistema climático, como concentração de gases de efeitos estufa, aumento da temperatura terrestre e do oceano, nível do mar, derretimento do gelo, recuo das geleiras e condições climáticas extremas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, frisou que “o clima está mudando e os impactos têm alto custo para as pessoas e para o planeta”, assim que não há tempo a perder. Guterres reiterou que os países precisam se comprometer com emissões líquidas zero até 2050 e apresentar planos climáticos mais ambiciosos antes da COP26 em Glasgow, agendada para novembro próximo. 

A desaceleração econômica resultante da pandemia do covid-19 reduziu temporariamente as novas emissões de gases de efeito estufa, mas não teve um impacto perceptível nas concentrações atmosféricas. As concentrações do dióxido de carbono (CO2) aumentaram de 2019 para 2020, ultrapassando 410 partes por milhão (ppm) e podem ultrapassar 414 ppm em 2021. 

O primeiro relatório registrado em O Estado do Clima é de 1993 e já manifestava preocupações sobre mudanças climáticas. Nesse período, lembrou o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, o mundo tem dado mostras do aumento significativo da temperatura na terra e no mar, alterações como o aumento do nível do mar, derretimento do gelo marinho, de geleiras e dos padrões de precipitação pluviométrica.

 

 

Leia mais